Secretária Quinn.
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Estávamos em seu escritório, e mais papeladas de registros haviam vindo do setor dois. Enquanto eu ajudava o diretor Marquenze a organizar as pilhas de papéis eu cantarolava já que odeio silêncio. É chato e entediante.
— Diretor Marquenze, posso te fazer uma pergunta? — Grampeei duas folhas.
Ele não me encarou mas fez que sim.
— Oque quer saber? — Ele juntou e colocou os papéis na caixa em sua mesa. — Alguma dúvida com os fornecedores de novo?
— Não, é que eu queria saber se você ouve músicas.
— Hum?
— É que o senhor não tem cara de quem para alguns instantes do dia para ouvir a Beyoncé.
Ele finalmente me encarou com uma sombra de riso em seus lábios.
— Eu curto músicas. Mas não as suas.
Franzi a testa.
— Oque tem de errado com as músicas que eu escuto? — Parei por uns instantes com o grampo.
— São barulhentas, agitadas e irritantes. Você não tem um bom gosto musical secretária Quinn.
Escancarei os lábios.
— Diretor Marquenze, você é realmente um ogro, só um não gostaria das músicas da Rihanna.— Neguei com a cabeça. — você nunca vai saber o quanto é libertador cantar umbrella no chuveiro.
— E você nunca vai saber o que é tomar um vinho enquanto ouve Ludovico Einaudi. — Ele rebateu.
— Ludovico Quem?
— Esqueça. — disse impaciente.
Soltei o ar pela boca e voltei a grampear com um pouco de força demais. Tanto que o papel escurregou e o grampo espetou meu dedo.
— Ai! Merda. — Choraminguei sacodindo os dedos que arderam.
— Oque houve?
— Furei meus dedos. — Mostrei a ele os pontinhos de sangue.
Ele tirou o lenço do seu bolso.
— Secretária Quinn, tente ser menos desastrada. Me surpreende ainda estar inteira. — Rafael segurou meus dedos com atenção.
Choraminguei mais uma vez porque além de odiar sangue odiava sentir qualquer tipo de dor.
— A culpa foi sua.
— Minha? — Perguntou indignado. — Não fui eu quem não estava prestando atenção no que estava fazendo.
— Eu estava sim, mas foi sua culpa eu ter feito com raiva.
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Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)
RomanceAna, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...