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Rafael Marquenze

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Rafael Marquenze.

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— Ah, Ana.— Sua mão agarrou meu pescoço. — Se eu fosse realmente gay não estaria maquinando a ideia de te ter em minha mesa nesse exato momento.

Eu devia estar louco em ter confessado algo assim. Mas a essa altura Ana havia tirado qualquer sanidade de mim com suas palavras, minha respiração era dolorida e em meu peito uma mistura de sentimentos. Minhas mãos afundaram em seu cabelo, e só a sensação dos seus fios macios me fizeram querer derreter em seus braços.

Seus olhos eram assustados e suas bochechas estavam coradas. Lentamente me aproximei da curva do seu pescoço, e o beijei suavemente, secretária Quinn ficou imóvel. Meus lábios tocaram sua pele do pescoço e um praguejo veio do fundo da minha garganta.  

Eu sabia, sabia que seria bom a sensação de tê-la em meus braços mas  não imaginei que fosse incrível.

— Diretor Marquenze...

— Shh, secretária Quinn, por favor não diga nada. — com essas palavras fechei meus lábios em sua pele e a chupei.

Um ato que eu já havia imaginado várias vezes antes, mas nada era parecido com isso. Com seu sabor, com sua pele suave com os sons tímidos que ela fazia ao ter sua cintura agarrada meus dedos firmes em sua curva. 

Seu cheiro era doce e viciante, desci minha mãos pela curva do seu corpo e agarrei seu bumbum a pressionando para cima. Suas costas se esmagaram contra a parede e suas pernas arrodearam meu tronco enquanto eu ainda distribuía beijos por sua pele.

— Santo Cristo! — Ela arfou.

Um riso saiu do fundo da minha garganta e lembranças me levaram para o dia de sua entrevista, foram essas as primeiras palavras em que ela me disse. Eu a quis desde aquele momento, eu não sabia em que intenção, mas tudo oque consegui pensar era que eu devia ficar com aquela mulher.

— Eu vou beijar você.

— Eu sei.

— E você não vai me impedir. 

Ela fechou seus olhos e tombou sua cabeça.

— Não, Rafael, não vou.

E com essas palavras tomei seus lábios. Beijar Ana foi como perder a audição, perder a capacidade de respirar e sequer pensar em qualquer outra coisa que não fosse ela. Eu só conseguia sentir a pulsação pelo meu corpo, o calor, a dormência e o quanto, o quanto eu precisava tê-la. Não fui gentil, não fui suave, fui urgente, implacável e ansioso por mais por cada canto de sua boca.

— Está pegando fogo.

Franzi a testa, não fui eu quem disse aquilo. Lentamente separei nossos lábios.

Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)Where stories live. Discover now