Ana, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...
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Ana Quinn
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— Mãe, pelo amor de Deus, que pressa é essa? Eu já disse que logo estou indo. Na verdade, estou começando a empacotar algumas coisas do apartamento.
— Não é pressa Querida, é que eu mal posso esperar para ter minhas meninas de volta em casa.
— A maioria das mães estariam aliviadas.
Ela soltou um Murmuro indignado.
— Mãe nenhuma fica aliviada, só fingimos, mas no fundo demoramos para aceitar a partida de um filho para fora de casa.
— Se você diz..— um silêncio antes de eu perguntar. — Como a Rora está se sentindo hoje?— perguntei preocupada.
Minha mãe suspirou do outro lado da tela. Ela estava cozinhando algo enquanto um pano amarelo estava em seus ombros.
— Ela não me diz, mas dá pra perceber que ainda está bastante abalada.
— E Melissa? Tenho medo de que ela nunca esqueça desse trauma. Mãe você precisava ver como ela acordava apavorada nas duas primeiras noites. — Engoli em seco enquanto fitava minhas meias coloridas.
— Minha neta é uma menina de ouro, ela se mostra bem alegre. E tem ajudado o avô nas atividades com os bichinhos do rancho. — Esbocei um sorriso quando me lembrei dos seus olhinhos sempre ativos. — Ela está animada porque está em um ambiente novo, mas também está se perguntando o que aconteceu com a casa e se não podemos recuperá-la.
— E oque vocês tem dito a ela?
— Que por enquanto a casa dela é essa agora, mas Aninha querida. Estou preocupada porque ela não mencionou o nome do pai.
Cerrei meus dentes só de imaginar tudo oque aquele homem fez, e Oque poderia acontecer se Rafael não tivesse visto Melissa pela janela. Meu coração martelou com força no peito.
— Isso não é bom?
— Bem, devia ser. Mas acredito que ela esteja assustada demais com tudo oque ela viu. Ele era o pai e ela o amava e agora em sua cabecinha ele é o monstro que não deve nem ser mencionado.
Massageei minha testa me apoiando em meu sofá.
— Entendo, mas não a force a contar nada. Já bastou a polícia com os interrogatórios.
