Ana, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...
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Rafael Marquenze. ➽──❥
Aquele era o dia mais feliz da minha vida, se bem que, eu tenho tido muitos deles. Ana e eu vamos nos casar, minha barriga davam voltas e meus olhos ardiam.
— Precisa ficar quieto para que eu ajeite sua gravata primo. — Marcos resmungou. — Acho que nunca o vi mais agitado.
Esbocei um sorriso olhando do espelho.
— Ana costumava arrumá-las pra mim em meu escritório quando ainda era minha secretária.
— E a partir de agora ela irá arrumar sua gravata na casa de vocês, e como sua esposa. — Ele sorriu ao dizer. — O mundo não dá voltas, ele gira.
Franzi a testa.
— Não seria ao contrário?
— Sim, é que também estou nervoso. — Ele se afastou em seu terno escuro.— Caramba, Rafael, Você está se casando!
— E com a mulher que eu amo.
Seu sorriso cresceu e em seus olhos admiração.
— Sim, com a mulher que você ama. Estou muito feliz por você.
— E eu estou feliz que é você que esteja aqui, Marcos. Minha adolescência foi muito mais agradável graças a você. — Murmurei grato.
— Mesmo que você tenha levado a culpa de muitas coisas na escola por causa de mim?
Revirei os olhos.
— No fundo eu gostava, eram as únicas poucas vezes que eu não estava sentado em um canto lendo um livro.
— Sendo assim, de nada. Espero que seja feliz e que tenha tudo aquilo que realmente importa pra você, uma família e amor. — Ele piscou várias vezes, afastando as lágrimas.
— Não chore seu idiota.
— Não estou chorando. — Ele limpou os olhos com a manga do terno.
E vê-lo emotivo me fazia lembrar de quando éramos mais novo, de como Marcos era irritante e irresponsável na maior parte do tempo, mas também era leal e gentil. Lá no fundo eu sabia que nunca estaria sozinho, que sempre teve ele ali, na distância que eu o limitei, mas ainda assim ali.
— Pode me cobrir? Preciso ir a um lugar antes que me case.
— Não está fugindo, está?
Nós dois rimos.
— Sabe que seria impossível. Sou inteligente demais para deixar alguém como a Ana passar.
— Alguém como a Ana? Estranha segundo suas palavras.
— Sim estranha pra caramba, mas ainda assim minha estranha. Eu adoro como os seus olhos brilham sempre quando ela está animada, eu adoro seus beijos, adoro suas conversas ainda mais estranhas que ela e eu adoro seu sorriso. — Suspirei. — Eu realmente a amo.
