Numa estação quase desconhecida do ano é possível acontecer algo extraordinário sem ser o nascimento de alguém? - Sim, sim... Apesar de que, o simples fato de estar vivo nos aproxima bem dessa realidade que nos é possível todos os dias, - pois sem hipérboles, defenderia - a certeza esta, de que, manter-se vivo já é uma ampla oportunidade de vivenciar, pormenores: aventuras extraordinárias! Nessa estação possui uma peculiaridade dificilmente de não ser notada... É muito afeiçoado do Outono, os dias encurtarem, isso é: até nas regiões mais quentes, pelo ou menos, aqui do Brasil, tanto que, os termômetros começam a despencar e, normalmente as folhas das árvores sazonais começam a cair também... Em suma, o Outono sucede o verão e antecede o inverno, mas pode esperar: o Outono oferece novas explanações! Contudo, exatamente nessa estação fiz uma breve viagem... Uma semana, num lugar além de desconhecido e de pessoas diferentes do meu convívio, um lugar bastante precário em razão da ausência de chuva ou, na pior das hipóteses: da falta de água. Qual seria o propósito maior dessa lacônica viagem? - Certamente não soube "ainda" e talvez saiba um dia.... Mas, foi lá, num lugar improvável e de poucas perspectivas que, "por acaso", conheci uma camponesa que em tão pouco tempo gerou em mim algo... - do tipo: Amor. Afinal, o Outono seria a Estação do Amor ou, apenas o Amor de uma Estação?
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