Just Wright | l.s

01 PRECISO DE UMA CHUPETA

N/A: Olá gente linda! Esse é meu novo trabalho e eu espero muito que gostem. Como já havia dito, é uma adaptação do filme Just Wright (ou Jogada Certa, em português).

Vou evitar de falar aqui em cima, e acho que não existe nada que necessite de explicação. Dito isso, boa leitura, e até lá em baixo! ;)

•••

Harry adorava sua profissão. Ele era chefe do departamento de Reabilitação e Fisioterapia do Hospital de St. Mary. Havia algo bonito e gratificante em auxiliar pessoas em sua recuperação.

Ele gostava do pessoal do hospital - seu melhor amigo estava lá- e o clima costumava ser muito amistoso. Particularmente, havia um médico francês muito bonito chamado Nicholas que tinha sido contratado no último bimestre. Harry estava sempre tentando falar com ele ou puxar assunto, mas acabava engasgando ou mesmo tropeçando.

Para Zayn fora sempre mais fácil. Ele sempre se pareceu com um modelo da Calvin Klein e os caras apenas se jogavam aos seus pés. Se ele sorrisse então, eles atiravam relógios Rolex e roupas da Gucci. Harry sempre fora uma sombra do primo, desde quando eles moravam em Holmes Chapel.

Harry teve apenas três namorados e dois deles o chutaram quando conheceram o primo perfeito de Styles. Harry não culpara Z. Ele era lindo e não tinha culpa de ser gracioso e impecável a cada movimento. Ao contrário do cacheado, que se atrapalhava com os próprios pés.

[...]

Harry estava terminando de preencher a última ficha, antes de terminar seu turno.

-Hey, H! -Niall chama o amigo, se apoiando no balcão. - Tudo certo pra hoje à noite?

-Yeah! Você, Gems, Z e eu, com muita cerveja, futebol e salgadinhos.

- Preciso atender esse último paciente e estou livre. -O loiro analisa uma ficha. - Te vejo as oito, então.

-Até depois, cara. -Harry diz, acenando.

Styles vai até o vestiário para pegar suas coisas e se trocar, para finalmente ir para casa. Tira rapidamente as roupas do hospital, substituindo por uma calça de moletom e sua camisa do Doncaster Rovers. Pegou as chaves do carro e carteira, se despedindo das enfermeiras antes de seguir para o estacionamento.

Tocava alguma música pop chiclete no rádio e Harry batucava seus dedos no volante, cantarolando a letra sem significado. Um pouco adiante, ele vira alguém parado no meio da pista, acenando freneticamente. Harry diminui a velocidade, pegando a chave de rodas no porta-luvas antes de parar. Por via das dúvidas.

A pessoa se aproximou da janela de Harry, e o de cachos apenas apertou a ferramenta em sua mão.

Ele não poderia ficar mais surpreso, ao notar que se tratava do número 17 do Donny, Louis Tomlinson. Vestido com a merda de um moletom da adidas preto e beanie cinza, fodidamente lindo, como se não fosse um astro.

-Oi, hm. Desculpe, eu... Você pode me ajudar? Por favor! Você é a primeira alma viva a passar nessa estrada em meia-hora!

-Claro, hm... -Harry repousa a chave no banco do carona e abre a porta do carro. -Do que você precisa?

Louis aponta para uma Land Rover branca, parada no outro lado da rua.

- Preciso de uma chupeta. - Harry torceu os lábios, tentando ignorar a ambiguidade da frase de qualquer maneira. - Acho que estou sem bateria.

-Acho que tenho os cabos, só um instante. -Ele diz devagar, indo vasculhar seu porta-malas. Depois de alguns minutos procurando, ele finalmente encontrou os cabos.