Primeiro conto:Café expresso.

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Cap.1 - Club do Livro

         Sexta-feira 23/08

Eu enchia a boca de bolinhos, enquanto Dona Giovana chegava com uma nova pilha de bolinhos de chuva, deixando em cima da pequena mesa de centro, ela me olhou, dando um pequeno sorriso que eu não pode retribuir gracas a boca cheia, engoli de uma vez sentindo raspando pela minha gragranta, deixando uma careta escapa.

            Eu olhei rapidamente para o rélogio cuco na parede, faltava vinte minutos para a reunião começar. Posso ser um pouco desorganizado mais nunca chegei atrasado nas reuniões do club do livro, nunca, fazia questão de chega meia hora antes para pega a cadeira de balanco velha, que rangi todas as vezes que se sentava nela, a única razão de eu quere senta nela era por ser bastante afastada da cadeira de dona Laura, que vivia falando de seu filho Carlos, que não queria arranja um emprego.

 Observava Gigi traze acada dez minutos uma nova pilha de bolinhos, e colocando-o na mesa. Sempre tive medo dela. Sempre pensei  que fosse uma bruxa que convida desconhecidos para sua casa e engordava-os com doces e bolinhos, para comer no janta, outro motivo de eu querer senta na cadeira que rangi pois era a estrategia de fugi pela janela, caso minhas suspeitas fossem confirmadas.  

            Giovana tinha 60 anos, seus cabelos eram pretos com alguns fios brancos e ela sempre usava ele solto, e suas roupas sempre com uma estanpa diferente, sua pele era tao branca que parecia neve, e os olhos negros.

             Eu levava meu decimo bolinho a boca quando, quando ouviu a campaninha,  Gigi foi em passos apressados até a porta, assim que abriu falou:

            - Senhora Rose, há quanto tempo? – disse Giovana. – Vamos entrando, estou com os biscoitos no forno.

            Giovana foi ate a cozinha que ficava ao lado da sala, passando por mim, que esperava ansiosamente Dona Rose.

            - Emma querida venha me ajuda, aqui por favor! – gritou Giovana da cozinha.

            - Já vou! – Emma gritou de volta - Estou indo!

            Escutei a porta fecha e alguns passos se aproximando da sala, Emma, pensei. Peguei imediatamente um livro em cima da mesa de centro, abri em uma página não específica e enfiei a cara dentro do livro, literalmente.

             Ela passou direto, indo até a cozinha sem nota minha presença. Não me atrevo a abaixar o livro, fico segurando com uma mão fingindo ler, esperando que Emma suba para seu quarto.

             Ela não costuma chega tão cedo do trabalho na livraria, ela sempre chegava nos final da reuniões ou durante. Nunca tive a oportunidade de ver Emma, sempre me escondia atrás de algum livro ou fingia não nota sua presença, me escondia pelo fato de ser o único homem no club do livro e pelo fato que ela não faria nenhuma diferença se aconhecesse, a sobrinha minada da Giovana.

            - Como vai a leitura? – Alguem pergunta.  

            Olho por cima do livro e vejo Dona Rose, alegre como sempre, ela sempre foi o tipo de pessoa que adora fazer o bem para as pessoas, tinha cabelos castanhos escuros preso em um coque preso por lapis, seus olhos castanhos claros , sua pele não tão branca e sempre estapava um sorriso no rosto.

            - Dona Rose! – Digo com um sorriso - Quanto tempo, como vai a força?

            - Ótima. – Ela se senta na cadeira ao meu lado lentamente, e seu joelho estrala. –  Infelizmente o tempo não está sendo generoso, comigo.

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⏰ Last updated: Jan 17, 2015 ⏰

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Se essa Rua não Fosse minhaWhere stories live. Discover now