Sheilla e Gabriela se tornaram melhores amigas desde que se conheceram no primeiro dia de aula no segundo ano da faculdade de Música. Elas formam uma família, com a mãe de todas e mais sem noção, Caroline, a melhor dançarina entre elas, Natália , o casal Anne e Ana Carolina, Rosamaria e Roberta que dividem o mesmo neurônio e a cota hétero constituída pelo trio Thaísa, Camila e Fernanda. Essa pequena grande família que se encontrou durante a vida é o ambiente onde Sheilla e Gabriela passam a desenvolver um laço muito mais firme e consistente quando a mais velha se vê sem saída e precisa passar alguns meses morando com a outra, que carrega o apelido de Musinha. Ambas sentirão um turbilhão de emoções, Gabriela tendo que enfrentar alguns acontecimentos do passado e Sheilla tentando conciliar o equilíbrio entre o amor próprio e a auto preservação com a intensidade de seus sentimentos nada novos. Gabriela se encontrará numa corda bamba quando perceber que sua família vem escondendo algo dela por alguns anos e o que a manterá de pé será acreditar que a perfeição da imperfeição de cada um nos faz seres melhores. Em contrapartida Sheilla enfrentará as consequências de suas escolhas, principalmente com o fato de que as vezes as pessoas esquecem as coisas, até que estejam prontas para lidar com elas. Depois da tempestade os laços se quebram ou se fortificam? Essa é a questão que pode ser respondida, ou não, nessa história. Às vezes é necessário fazer a escolha que pareça menos pior.