⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⩩⦙ cap. 8 - 𝐀 𝐒𝐓𝐔𝐃𝐘 𝐈𝐍 𝐏𝐈𝐍𝐊

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Dominique tentou de todas as maneiras juntar forças para escapar do psicopata, porém o efeito do conteúdo da seringa espalhava rapidamente por sua corrente sanguínea. Sua vista foi ficando turva, enquanto o corpo parecia muito pesado para que as pernas compridas conseguissem aguentar.

— Está tudo bem... — Falou o taxista descendo do carro e a segurando antes que atingisse o chão. — Não vou matá-la! Pelo menos não agora.

— Socorro! — Dominique tentou gritar enquanto se debatia para livrar-se do homem. Mas a voz estava falha e sem força.

— Além do mais... — Continuou o taxista ignorando os apelos da mulher. — Preciso que seu namorado me acompanhe e, com toda certeza, ele virá assim que perceber que corre perigo.

— Sherlock... Não é... Meu... Namorado. — Vociferou Dominique ao ser atirada  para dentro do automóvel, caindo no chão do táxi. Aquelas foram suas últimas palavras antes de apagar completamente.

PRESENTE.

Lentamente Dominique foi recobrando a consciência enquanto despertava. Sua cabeça latejava como se tivesse acabado de acordar com a pior ressaca da sua vida. Ela piscou os olhos com força, tentando acostumar seus olhos com a escuridão. De uma coisa a policial tinha certeza, aquela não era a sua casa.

— Mas que po... — Arfou estando sem forças para completar qualquer tipo de frase, pelo menos por hora.

No instante que tentou levantar da cadeira, percebeu que estava amarrada. Por uma fração de segundos pensou em entrar em desespero, mas aos poucos recordou dos treinamentos que recebera na academia durante sua formação. Começou a contar até dez enquanto respirava fundo, precisava estar calma para conseguir montar um plano e conseguir escapar do local com vida.

Ela prendeu o fôlego quando ouviu passos aproximando da sala. O assassino havia regressado e dessa vez não estava sozinho. As luzes foram acessas sem nenhum aviso prévio, cegando Dominique por um período curto de tempo.

— Dominique! — Chamou Sherlock correndo na direção da mulher.

— Sherlock! — Respondeu Dominique com voz falha e respiração pesada. — Desgraçado!

— Bem-vinda de volta! — Comemorou o taxista ao entrar no que parecia uma sala de aula ou até mesmo escritório. — Pensei que não acordaria. Está apagada por mais de uma hora.

— Ela é forte. — Elogiou Sherlock analisando as pupilas da Dominique.

— É mesmo! A maioria já teria convulsionado. — O homem sorriu maléfico.

— O que... O que você... — Dominique começou a falar, mas não obteve êxito ao terminar a frase. — Porra!

— Não faça força. A droga ainda está em seu sangue. — Revelou o assassino. — Sentirá fraca como uma criança por pelo menos mais uma hora. Poderia fazer o que quisesse com você, senhorita. Mas tenho negócios a tratar com o seu namorado.

— Ele não... — Negou Dominique, sendo interrompida pelo assassino antes de terminar a frase.

— Mas então, Sr. Holmes. O que acha? — O taxista andou lentamente para próximo do Sherlock. — O senhor decide. É você e sua namoradinha que vão morrer aqui.

— Ele não...

— Não, não vamos. — Respondeu Sherlock interrompendo Dominique e ficando em pé.

— É o que todos dizem. — Disse o taxista. Ele apontou para uma cadeira vazia alguns metros da Dominique. — Podemos conversar?

Com passos calmos, Sherlock aproximou do assassino e puxou uma cadeira, sentando de frente para ele. Os olhos da Dominique voltaram a fechar, mas não significava que voltaria a dormir. A dor de cabeça intensa a impedia de descansar o corpo por completo, assim como a tontura e as náuseas causadas pelo efeito da droga.

𝐄𝐋𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑 ──── SʜᴇʀʟᴏᴄᴋOnde histórias criam vida. Descubra agora