🚨 CAPÍTULO 32 🚨

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Anahi – Também não faço ideia de onde estamos, mas eu sou do México e você?

Alfonso – Do México também

Continuávamos nos olhando, me aproximei ainda mais dela, meus olhos percorriam entre seu olhar e sua boca, eu queria muito beijá -la e ela parecia querer o mesmo. Já podia sentir sua respiração e nossos lábios se roçavam, até que ouvi alguém aparecer atrás de mim, mas por sorte era uma das meninas, Manoela.

Manoela – Gente, Vocês estão loucos? Se pegarem vocês dois se beijando ou somente conversando vocês vão ser castigados. Parem com isso – Cruzando os braços

Eu olhei em volta, vi que não tinha ninguém até o momento, suspirei aliviado

Alfonso – Peço desculpas a você, Anahí, espero que não pense que sou igual a esses homens daqui

Anahí – Não tem problema, não precisa se desculpar

Alfonso – Enquanto não vem ninguém, podemos ficar conversando, não acham? Não tenho amigos aqui e talvez possamos fazer amizade

Manoela – Legal! – Sorrindo – Prazer, sou a Manoela

Alfonso – E eu sou o Alfonso, prazer – Sorri de canto

Manoela – Agora somos um trio de amigos

XX – Estão esquecendo de mim, é?

Novamente me assustei, mas era Andréia, também uma das meninas

Manoela – Somos um quarteto então

Olhei para Anahí e percebi que ela estava com um olhar perdido, um tanto quanto pensativa e isso acabou me preocupando

Alfonso – Você está bem? – Tocando em seu ombro

Anahi – Sim..Quer dizer.. Aqui não tem como ficar bem...Mas eu estava lembrando da nossa amiga, Maria Eduarda, eu queria muito saber como ela está

Alfonso – Não fica assim, um dia vocês vão se ver de novo e fora desse lugar, você vai ver

Anahí – Assim espero, obrigada!

Eu gostaria de ter ficado ali conversando mais um pouco com ela, mas parece que a sorte nunca está comigo, pois vi Roux aparecer ali no saguão e a única sorte que tivemos foi que ele não nos viu conversando.

Voltei ao meu trabalho, ainda tínhamos muitas coisas para guardarmos. Em mais um momento que Roux não estava próximo, Paco se pois a falar

Paco – Eu tive uma idéia para saírmos daqui

Alfonso – Qual ?

Então ele me contou a idéia. No início eu não concordei, mas parei para pensar e realmente parecia ser uma idéia que pode dar certo. Eu não quero e não posso mais ficar aqui

Já era final de tarde quando finalmente tudo estava guardado no caminhão e pronto para a mudança, as meninas já guardavam suas malas na Van. Não bastasse termos que aguentar Roux e companhia na van, Victor, o dono da quadrilha também iria com a gente. Iriamos com a van até o aeroporto e de lá pegaríamos um avião

Chegamos ao aeroporto, fizemos nosso Check- in e eu estava extremamente confuso, não entendia nada do que estavam escrito nas placas

Roux – Se alguém de vocês abrir a boca aqui, será castigado

Roux se afastou um pouco, indo conversar com Victor e mais algumas pessoas da quadrilha, fingiam muito bem serem pessoas do bem e aquilo estava me dando nojo

Paco – É a nossa chance! – Sussurrou – Vem

Saímos andando vagarosamente dentre as pessoas, para nossa sorte o aeroporto estava lotado, localizamos ali um balcão de informações então fomos falar com a funcionária, que pelo que vi no crachá se chamava Sara Willians. Começamos a falar e, por sorte, ela entendia e também a nossa língua, apesar da língua nativa dela parecer ser americana.

Sara – No que posso ajudar vocês ?

Então contamos tudo para ela, tudo sobre o tráfico, sobre nós e também sobre as meninas, a funcionária ficou assustada com o tanto de informações

Sara – Estão me dizendo que foram traficados para cá?

Alfonso – Sim

Sara – Bom, o que eu posso fazer por vocês é chamar alguns seguranças

Paco – Faça isso rápido por favor. Os traficantes já devem ter percebido que não estamos mais lá

Sara – Só um minuto

Vi ela pegar um telefone e discar alguns números, poucos minutos depois 2 seguranças se aproximavam da gente

Sara – Esses são Jones e Brown, eles vão poder ajudar vocês melhor e fiquem tranquilos que eles entendem a língua de vocês.

Jones – Venham com a gente, estarão seguros

Caminhamos com eles pelo aeroporto, contamos tudo sobre o tráfico. Passávamos agora por vários setores do aeroporto

Brown – Fiquem próximos da gente, não se afastem por favor

Agora estávamos passando pela área de alimentação, os seguranças adentraram em um lugar onde muitos trabalhavam e todos, exatamente todos pararam para olhar nós dois passando com 2 seguranças

Jones – Algum problema?

Perguntou a eles, que balançaram a cabeça de forma negativa

Jones – Que bom, voltem a trabalhar!

Ele exclamou em um tom totalmente rude. Os dois nos pegaram pelo braço afim de fazer- nos sairmos rápido dali. Assim que saímos, vi que estávamos na parte de fora do aeroporto, eu me sentia livre.

Apertamos os passos para conseguirmos ao menos pegar um táxi quando avistamos ali Roux e Victor nos olhando.

Os seguranças que estavam ao nosso lado simplesmente pegaram em nossos braços com violência, e nos levaram até eles

Victor – Bom trabalho aos 2, estão contratados

Mas eu estava disposto a não ficar ali mais, se fosse para morrer, eu morreria tentando sair dessa vida. Não sei onde estou e pelo pouco que ouvi no aeroporto eles falam Inglês e eu não entendo nada do linguajar deles.

Olhei para Paco e ele ao que parece ele entendeu o que eu quis dizer com o olhar e acenou com a cabeça, olhei para o segurança que me segurava e quando percebi que ele se distraiu um pouco eu acertei - lhe uma cotovelada, um soco na cara e sai correndo. 

Olhei para trás e vi que vários seguranças corriam até mim

Mas eu não desisti, acho que nunca corri tanto na minha vida

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Capítulo 32 postado

Estava na hora dele aparecer um pouco, não é? Kkkk

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Justice And Love | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora