Capítulo 25 - Os preparativos

Começar do início
                                    

Richy: Seu lábio e seu rosto doem muito?

S/N: Estou bem... Nada que um gelo não resolva. Só estou cansada e ainda um pouco assustada... 

Lilly: É melhor você ir descansar (seu nome). 

S/N: Verdade, eu preciso dormir um pouco. Obrigada por vocês terem vindo, pessoal. Vejo vocês em breve e voltamos a conversar por mensagens quando eu comprar um celular. 

Ao dizer isso, vejo que (seu nome) saí em direção ao quarto dela. Então o pessoal e eu ficamos mais um pouco conversando... Nós queríamos ficar mais tempo com (seu nome), mas Lilly nos convenceu que ela realmente precisa descansar, afinal, ela passou por uma situação difícil e nós compreendemos. Além do mais, estamos aliviados por (seu nome) estar bem, apesar dos machucados em seu rosto.

Ainda bem que ela não foi sequestrada e que bom que agora finalmente o pessoal vai descartar a ideia de que foi o homem sem rosto que fez algo... Eu já não sabia mais o que fazer e como lidar com essa situação.

                                                                   ***

S/N

Estou no meu quarto rabiscando em um caderno o passo a passo do meu plano, quando eu ouço alguém bater na porta. 

S/N: Pode entrar. 

Vejo Lilly entrar no meu quarto. 

Lilly: Eles queriam ficar aqui para conversarem com você e ficarem do seu lado, mas eu os convenci que você realmente precisava descansar, então eles foram embora.

S/N: Obrigada, Lilly. Eles acreditaram na minha mentira?

Lilly: Parece que sim. 

S/N: Sério? Porque convenhamos, foi horrível. 

Lilly: Bom, eles confiam em você, acho que eles pensaram que não teria motivos para você mentir.

S/N: Ai, queridos... Mas agora, olha só, preciso que você vá comigo em uma loja para eu comprar algumas coisas para eu começar a colocar meu plano em ação... Eu também tenho que comprar um celular. 

Lilly: Você realmente só está com a cabeça nesse seu plano... 

S/N: É claro, afinal, se eu vou me vestir de policial e me infiltrar naquele presídio para que eu pessoalmente tire o Jake de lá, eu preciso estruturar bem esse plano. 

Lilly: Você não quer pelo menos descansar um pouquinho agora?

S/N: Não. Não preciso descansar, preciso ir comprar umas coisinhas...

Lilly: Que coisinhas?

S/N: Perucas femininas, masculinas, barba falsa, lentes de contato e alguns acessórios... 

Lilly: É sério isso? 

S/N: Claro! Não vou ser burra que nem aquele agente ruivo desgraçado... Se eu vou andar pelas redondezas daquele presídio para observar o seu funcionamento, eu não posso ir sempre com a mesma aparência. 

Lilly: Você está ficando louca...

S/N: Talvez... Agora vamos? Por favor...

Lilly: Ok, ok... Vamos. 

                                                                          ***

Lilly e eu vamos em uma loja e compramos diversas perucas e acessórios. Nós até falamos para o vendedor que estamos organizando uma festa a fantasia e que estamos comprando para todos nossos amigos também, afinal, não podemos levantar suspeitas. 

Em seguida, eu compro um celular e no mesmo instante eu peço para a Lilly me adicionar no grupo, pois além de eu querer ter novamente o número do pessoal, eu preciso urgentemente entrar em contato com uma pessoa. 

Lilly: Com quem você quer conversar que não pode esperar nem mais um minuto?

S/N: Com o Dan. 

Lilly? O Dan? O que você quer com ele? 

S/N: Você logo verá.

Dito isso, mando uma mensagem para o Dan:

S/N: Dan? Você está aí?

Dan: Donzela! Que bom que você já conseguiu um novo celular. Como você está?

S/N: Estou bem, mas eu preciso de um favor seu. 

Dan: Sim, só me dizer o nome de quem machucou a minha princesa que eu vou quebrar a cara dele agora mesmo 💪

S/N: Não é nada disso, Dan. Quando você estava no Cisne Negro, você me disse que conseguiu uma cópia da chave do apartamento da Hannah. Preciso que você me passe o contato desse cara. 

Dan: Você precisa fazer cópia de alguma chave?

S/N: Sim, preciso. Agora que estou na casa da Lilly, seria bom eu ter uma cópia da chave, para não ficar dependendo dela, entende?

Dan: É claro, minha donzela. O número dele é 89350. Poke é o nome do cara. 

S/N: Muito obrigada, Dan. 

Dan: Espera aí, (seu nome). O trabalho dele é ilegal, então essas chaves são ilegais... Acho que você não vai querer se envolver com essa gente e querer esse tipo de serviço sujo...

S/N: Não mesmo. Você tem o contato de alguém que faz cópias e que não sejam ilegais?

Dan: Não, eu sou fora da lei hahaha 😎

Dan: Mas vou pesquisar e assim que eu descobrir, te aviso, princesa. 

S/N: Obrigada, Dan. 

Lilly que estava ao meu lado lendo minha conversa com o Dan me olha confusa. 

Lilly: Você quer fazer uma cópia da chave da minha casa? Pra que?

S/N: Eu não quero fazer cópia de nenhuma chave. Eu só queria o número de telefone do Poke.

 Lilly: E por que você quer o número de alguém que faz um trabalho sujo?

S/N: Porque quem faz cópias de chaves ilegais, com certeza conhece alguém que faz outras coisas ilegais... Como identidades falsas, por exemplo. 

Lilly: Eu realmente estou começando a ficar com medo de onde isso vai parar...

Eu apenas sorrio e ligo para o Poke. Desse modo, na ligação, eu peço para ele me passar o endereço da loja dele, pois estou interessada em fazer uma cópia de uma chave. Poke me passa seu endereço e em seguida, Lilly e eu vamos até lá.

Amor ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora