- Cala a boca! – Becca diz e se atira em cima de Sam.

- Chega. – Tento separar enquanto lagrimas escorrem pelo meu rosto de tanto rir. – Apenas, preserve nosso sofá Rebecca. – Digo e então ela vem em minha direção enquanto me desmancho em gargalhadas.

Depois de alguns minutos nos recuperando, Becca volta a procurar um filme para assistirmos enquanto Sam vai a cozinha fazer pipoca.

- Você e o Dylan...? – Resolvo perguntar.

- Somos amigos. – Ela responde sem me encarar.

- Amigos? – Ergo a sobrancelha esquerda em dúvida quando Sam volta da cozinha perguntando. – Tem um ditado muito bom na minha terra sobre isso. – Ela pega um punhado de pipoca e coloca na boca. – Amigo de...

- Não se atreva Samantha.

Enquanto fico sem entender o que aconteceu, Sam se contorce de rir no sofá enquanto Becca apenas a ignora.

 - Casey, eu vou cair

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- Casey, eu vou cair. – Digo rindo enquanto ela tenta me guiar pelo seu dormitório.

Não pensei que voltaria tão cedo a White House, talvez obrigada a frequentar outra festa, mas voluntariamente, não pensei.

Quando Casey me ligou pedindo para que a encontrasse na fraternidade senti uma pontada no meu estomago, talvez fossem borboletas. Eu sabia que ela tinha algo para mim, mas não pensei que seria lá.

- Estamos chegando Baby. – Ouço sua voz suave quando seus lábios se aproximam da minha orelha. As borboletas voltaram.

Ouço a porta abrir e ela passa por mim, segurando minhas mãos e me guiando para dentro do quarto. A porta fecha e sinto-a parar atrás de mim. Ela fica em silencio.

- Casey? – Chamo por ela.

- Quero te dizer uma coisa antes de tirar... a venda. – Segundos depois sinto sua mão acariciar minha bochecha. – Você Katherine Kim foi minha paixonite desde o sexto ano, sabia? – Sorrio com sua pergunta porque sim, eu sabia. – E você fica incrivelmente linda quando sorri. – Sua voz é divertida e seria ao mesmo tempo. – E eu sou uma garota de muita sorte por ter você sorrindo para mim.

Meu sorriso aumenta a cada palavra, minhas pernas parecem gelatina à medida que a sinto se aproximar. É como a primeira vez que nós beijamos, como se estivesse deslizando a mão levemente pelo meu braço pela primeira vez. Como se fosse a primeira vez que seus lábios tocam os meus e lhe dou permissão para invadir a minha boca. Minha mão sobe por seus fios loiros e quando a mão dela chega a altura da venda, ela a solta. Não quero abrir os olhos, não ainda. Quero continuar ali, onde estamos envolvidas, onde há apenas nós, mas antes que eu possa a impedir ela se afasta um pouco me fazendo suspirar.

- Pode abrir os olhos agora. – Ela sussurra e eu obedeço.

O quarto está cercado de velar e balões vermelhos, alguns em formato de corações.

8° ANDAR (SENDO REESCRITA)Onde histórias criam vida. Descubra agora