𓂃𓈒 proposal﹔taekook ֶָ

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— Jungkook é gentil, educado, contido, e para te deixar ainda mais a fim, é formado em pediatria e obstetrícia. Ele quem dirige o hospital que você faz consultas, docinho. – Jin sorriu com as sobrancelhas erguidas, rindo quando Taehyung fechou a cara, completamente sem argumentos. – Sem contar que faria questão de avaliar o Kwanghee no escritório dele.

— Limites, Kim Seokjin. Eu me recuso a ter meu filhote atendido pelo meu, improvável, futuro chefe. – ele cruzou os braços, olhando para seu filhote quando ele soltou um gritinho, completamente distraído com o celular à sua frente.

— Olha, Tae, eu estou sentindo seu cheiro doce demais. Não precisa ficar nervoso com essa quase entrevista. Ele é como eu e o Hoseok, só é mais rico e tem um filhote, uma casa grande demais para apenas duas pessoas e até tem um cachorro. – ele balançou os ombros e riu alto ao lembrar da raposa do deserto que chamava de cachorro por pura provocação, acelerando o carro quando a garagem no estacionamento teve os portões abertos. – Ah, ele também é muito diferente de todos os alfas que você já conheceu, tipo assim, ele é realmente incrível. Pinta, canta, dança, toca guitarra e piano, sabe cozinhar, sabe desenhar, lava as próprias roupas e é ótimo com a limpeza da casa. E, para completar o combo “Jeon Jungkook, o alfa perfeito”, ele é um lúpus de família antiga e respeitada e é um pai maravilhoso. – ele encarou Taehyung pelo retrovisor e desacelerou quando viu o sinal vermelho. – O que foi?

— O que você quer me dar com todas essas informações? Está querendo dizer alguma coisa, Seokjin? – o Kim ergueu as sobrancelhas, esperando uma resposta do alfa.

— Não, amorzinho. Apenas quero que saiba que, se ele não for um ótimo chefe. Ele será um ótimo marido. – sorriu malicioso, rindo alto quando viu o ômega abrir a boca em choque. – Apenas lide com os fatos, meu jovem Taehyung.

— Você é podre, Kim Seokjin, podre. – mordeu o lábio inferior, ainda mais nervoso. – Por que ele precisa de um ômega que possa amamentar? O ômega dele não consegue?

— Ele não tem um ômega, Taehyung. Haneul sequer era para ser realmente filho do Jungkook, já que ele doou o sêmen fértil depois de alguns problemas com o lobo dele. Ele nunca pensou em se casar, ter filhotes ou uma família. – ele balançou os ombros, parando de falar apenas para virar o carro na esquina que apontava o condomínio caro. – Mas Yejun, o ômega lúpus que recebeu a inseminação, quis manter a amizade com ele e o Kook também adorava o ômega, os dois ficaram realmente próximos depois da inseminação. Porém, sempre como amigos, já que nenhum queria se aninhar com ninguém.

— E o que aconteceu?

— Você sabe que alfas lúpus têm cromossomos fortes, que apenas ômegas lúpus podem gerar um bebê lúpus e a porcentagem de nascer um alfa é gigantesca, não sabe? – olhou para o retrovisor e viu o ômega balançar a cabeça. – Então, Yejun era lúpus e Jungkook é um lúpus. Porém, mesmo com o corpo forte, com uma saúde perfeita é ótimo sustento, ele não resistiu e acabou morrendo assim que Haneul nasceu. Ele nasceu com nove meses e duas semanas, um pouco tarde, mas foi um parto lindo. E o Jungkook estava lá.

— A guarda do filhote foi automaticamente para ele, que acompanhou Yejun desde o momento da doação e era o nome dele que estava marcado em todos os documentos do Ye, a assinatura dele estava em absolutamente tudo do Jun. Mas a família do ômega o acusou de assassinato, colocou ele na justiça e houve até um julgamento, com dois juízes e três advogados, dois ao lado do Kook. – Seokjin suspirou, abrindo a janela do carro para apertar o botão da campainha.

— Quem é? – Tae tombou a cabeça para o lado ao escutar a voz de Hoseok.

— O amor da sua vida todinha. – o alfa sorriu convencido, se virando ao ouvir a risada de Taehyung.