(S/N): Ele deixou?

(Han): Ele confia em mim. -Diz sorrindo.

(S/N): Parabéns, isso é bem difícil de conseguir.

(Han): É... Depois de meses.

(S/N): Sim... Vamos?

(Han): Vamos.

      Ele segurou a minha mão e saímos, tranquei a porta e entramos no carro. Os meninos já tinham saído e provavelmente já estariam á duas ruas á frente.

(Han): Que tal fazermos algo diferente?

(S/N): No que estava pensando?

(Han): Podemos fazer outra coisa.

(S/N): Por favor não faz surpresa.

(Han): Mas essa é a parte emocionante.

(S/N): Ahh não...

(Han): Eu demorei pra convenser o Minho, vai S/A por favor.

(S/N): Aquele gato ingrato me paga.

(Han): Quer dizer que vai? -Diz sorrindo.

(S/N): Tá.

(Han): Valeu, coloca isso. -Disse me entregando uma venda.

(S/N): Tah me zoando.

(Han): Não. Coloca.

(S/N): Eu não posso só fechar o olho?

(Han): Garota... Eu te conheço.

(S/N): Aish que saco, me dá isso aqui.

(Han): Obrigado birrenta.

(S/N): Chato.

      Eu amarrei a venda e ele conferiu cinco vezes antes de dar a partida.

(Han): Estamos chegando.

(S/N): Que bom.

(Han): Calma ansiedade em pessoa.

(S/N): Acho que eu nunca te ensinei que não se pode nunca, nunca, nunca pedir calma pra uma mulher.

(Han): Por que? Eu só não quero que a minha melhor amiga dê um infarto no meu carro. Porque eu sei que se acontecer alguma coisa com ela o irmão dela me mata e eu nunca me perdoaria por isso.

(S/N): Ai que fofo. Claro que bem específico... Mas fofo.

(Han): Chegamos.

(S/N): Já posso tirar?

(Han): Não.

(S/N): Aish por que?

      Ouvi ele abrir a porta e sair fechando a mesma logo em seguida abrindo a minha.

(Han): Vem birrenta. -Disse segurando a minha mão.

     Eu tirei o cinto e ele me ajudou a sair do carro me puxando com cuidado pra algum lugar.

(Han): Aqui está bom.

      Ele tirou a venda e meus olhos demoraram um pouco a se acostumarem com a claridade. Estávamos em um estádio de beisebol completamente vazio. Ele me entregou um taco e também estava com um e com a bola.

(S/N): Falando sério agora, como sempre sabe o que eu vou amar?

(Han): Você é a minha melhor amiga, se eu não soubesse pelo menos um pouco sobre você eu nem podia ser considerado seu amigo.

(S/N): Faz sentido, mas eu não me lembro de te dizer o quanto sou apaixonada por beisebol.

(Han): Bem... Nessa o Minho me ajudou.

(S/N): Ele sabia de tudo?

(Han): Sim, só não sabia quando.

(S/N): Ele vai querer te matar.

(Han): É... Mas vai valer a pena.

(S/N): Ele não vai te matar. Ele pode até pensar em fazer, mas não faria.

(Han): Como é irmã dele eu confio. Mas ele não me explicou uma coisa...

(S/N): O que?

(Han): Como você pode amar beisebol se ninguém no Brasil joga?

(S/N): Isso é bem fácil de explicar. O meu pai me ensinou quando eu tinha dez anos, aquele dia foi tão divertido que beisebol se tornou uma das minhas paixões.

(Han): Ai que fofo, dá pra imaginar você mais nova porque ainda é pequena correndo pelas bases quase não aguentando o taco. -Diz rindo.

(S/N): Aish, certeza que é o meu melhor amigo?

(Han): Você sabe que eu te amo.

       Senti meu coração se acelerar com aquela frase. Decidimos começar a jogar antes que ficasse tarde.

~Alice P.O.V.~

       Chegamos no cinema alguns minutos se passaram e nem a S/N nem o Han, chegavam.

(Minho): Acho que entendi.

(Hyunjin): E o que foi?

(Minho): Ele estava me perguntando  um dos lugares favoritos da S/N.

(Chan): E...

(Minho): Ele levou ela pra jogar beisebol.

(Seungmin): Ela gosta de beisebol?

(Minho): Meu pai ensinou pra ela e desde então ela ama.

(Jeongin): Então ela está bem.

(Félix): A gente conhece aqueles dois, á essa hora com certeza já estão rolando no chão de tanto rir.

(Changbin): Exatamente.

~S/N P.O.V.~

      Depois de dois strikes eu estava correndo por cada uma das bases o mais rápido que eu conseguia antes que ele achasse a bola que eu rebati. Corri por mais alguns metros até chegar na última e ganhar a partida.

(Han): Você tinha mesmo que rebater tão forte?

(S/N): Você estava brincando com a minha cara por causa dos dois strikes.

(Han): Tá bem, foi mal pequena.

(S/N): Mancada.

(Han): Mas você é pequena mesmo. 

(S/N): Mas precisa dizer?

(Han): Tá... entendi, parei. Cansou?

(S/N): Jogamos duas vezes.

(Han): E...

(S/N): Eu quero a minha cama.

(Han): Tá bom, vem. 

        Ele me abraçou de lado e fomos pro carro.

(S/N): Por que teve essa ideia do nada?

(Han): Queria passar um tempo com você.

(S/N): Sabia que podíamos ter feito isso em casa mesmo?

(Han): Sim, mas não seríamos só nós e não seria tão divertido quanto beisebol.

(S/N): Faz sentido. Pra onde quer ir agora?

(Han): Casa?

(S/N): Aceito.

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