Tinha que ir ao mercado se depender de Charles ele só comeria porcarias, peixe e cerveja não poderia deixar isso acontecer. Prendo meus cachos em um rabo de cavalo desajeitado ainda com alguns fios soltos sobre meu rosto analiso minhas roupas notando que elas estavam de meu agrado iria a um mercado e não a um desfile porém minhas roupas eram como um ponto de equilíbrio para mim, sabe quando você está com o cabelo do jeito que quer e fica se sentindo poderosa, bem é assim como eu me sinto quando estou bem vestida.

O caminho rumo ao mercado não foi demorado era um mercado pequeno comparado a da cidade visinha porém dava pro gasto. Seguro o carinho com cuidado e agilidade pretendia acabar logo com isso e me jogar em minha cama quentinha por longos minutos até dar o horário de fazer a janta e assim eu faria.

Encaixo meus amáveis e inseparáveis fones em meus ouvidos, tenho uma audição sensível e isso ajudava, sempre estava escutando sons de ambiente, como o barulho da chuva ou o som do oceano isso me acalmava e me mantinha sobre controle a maior parte do tempo, ter uma ninfa descontrolada não era uma visão muito bonita de se ver.

Meu caminhos pelos corredores não tão cheios era contínuo, pegava tudo o que precisava com precisão não demorando muito entre as prateleiras estava tão distraída com minha missão de sair o mais rápido possível do estabelecimento que não notei uma pessoa virando o mesmo corredor que eu, o barulho dos carrinhos se batendo um contra o outro me fez resmungar, assim notando que um de meus fones foi ao chão.

— Me desculpe, não notei que estava virando o corredor. — Comento passando a mão sobre os fios rebeldes que insistiam em atrapalhar minha visão.

— A culpa foi minha senhorita. — Um sotaque texano se fez presente.

Encaro a pessoa a minha frente com atenção, ele era loiro seus cabelos cacheados eram longos e perfeitamente alinhados, traços marcantes e lábios bem desenhados e convidativos mais o  que chamou minha atenção foi seus olhos dourados um vampiro Frio, mais isso não tirava sua beleza.

— Bom se for para ver tamanha beleza, então eu deixo você bater em meu carinho mais vezes. — Falo despreocupadamente o analisando de cima a baixo.

Vejo um sorriso de canto se formar em seus lábios, se já não soubesse que meus companheiros estão na cidade tiraria bem mais que uma casquinha desse caubói.

— Prazer, me chamo Jasper Hale Senhotita. — Se apresenta fazendo uma breve reverência,  está tão quente aqui...

Me abaixo para pegar meu fone perdido no solo, coitado espero que não tenha quebrado me levanto calmante tendo a visão privilegiada de o analisar de baixo a cima enquanto me levanto parando meu olhar em seus belos olhos dourados deveria agradece mentalmente por estar de óculos  escuros o povo de Forks não entendia muito bem somente as pessoas da reserva sabia sobre a verdadeira cor de meus olhos.

— Então caubói me chamo Gisele. — ergo a mão em comprimento ele trava um pouco mais ergue a mão em minha direção, achei que ele a apertaria em comprimento porém minha mão foi erguida rumo ao seus lábios gelados, virei uma gelatina.

— Um belo nome se me permitir dizer. — Retiro minha mão tentando falhamente lembrar como pensar.

— Bom, se me permite senhor Hale, eu tenho compras a fazer. — comento segurando meu carrinho levando meu fone ao ouvido mais uma vez feliz por ainda está funcionando.

Saio sem olhar para trás, o loirinho mexeu com meu psicológico e tenho um leve palpite do porquê.

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Corro escada a baixo quando escuto o barulho de chaves contra a porta, papai passa pela porta meio cansado não espero ele ver me jogo em cima dele com tudo nos fazendo cair no chão.

— Moranguinho... — Resmungo tentando recuperar o ar o que me fez rir.

— Como foi seu dia hoje papai? — Pergunto feliz, se tem uma coisa que sempre gostava era quando papai estava em casa.

Não tenho mais a minha mãe ela morreu quando eu nasci, digamos que eu sou o motivo do divórcio dele com René ela não suportou saber sobre mim e como odiava a cidade juntou um mais um e bay bay Forks. Sendo uma das últimas bruxa de magia branca era refrescante está perto de outra pessoa que tinha a mesma energia que eu.

Sou em todas as letras a garotinha do papai enquanto Isabella era a garotinha da mãe se poderia ser chamado assim, René sempre foi tudo menos uma boa mãe, sinto pena da morena desajeitada da Isabella.

— Foi normal Moranguinho, a cidade está parada somente com alguns casos de adolescentes aprontando ou festa com música alta. — Revela se levantando me levando junto, enrosco minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço sentindo sua magia rondar pela casa papai era um bruxo muito forte. — encontrou seus companheiros?

— Nah, eu acho... — Resmungo contra seu pescoço. — Achei uma série nova, o que acha de assistirmos juntos?

— Irei tomar banho, pode colocar. — sendo uma ninfa levo muito a sério minha família, sendo uma bruxa valoriso muito meu Clã. Quando não tinha uma presença materna fiquei bastante em minha presença paterna.

Não sou próximo a muitas pessoas, somente ao meu pai que é meu melhor amigo e confidente para todas as horas, também tenho os lobos eles são como meus irmão mais novos e mais velhos tirando isso não sou próxima a mais ninguém.

Coloco na série das Winx que achei na Netflix a algum tempo. Enquanto carrega coloco meu prato e o do papai, quando os coloco na mesa de centro o papai desce com uma calça moletom preta e um casaco verde musgo e meias.

— Fizeram uma série do Club das Winx? — pergunta quando o primeiro episódio aparece na tela.

— Sim! Legal não? — comento me sentando no carpete fofinho me inclinado sobre a mesa de centro feliz da vida.

Papai pega seu prato ao meu lado comentando sobre um jogo que vai passar na TV no sábado a noite e como foi sua tarde ao sentir um novo ser sobrenatural na cidade, ele acha que pode ser meu segundo companheiro. Viramos a noite assistindo a série que no final me deixou meio irritada como pode acabar assim, não sei se Blum foi  muito burra ou se fez o certo, estava incrédula de mais pelo final da série para focar na idiotice que ela fez.

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