- Tomara que sim... vamos? – Ele fala olhando para mim.
- Vamos! – O respondo indo em direção a porta de saída.
...
- JOSHZITOOOOO – Noah grita após ver eu e Josh entrar em casa.
- Olha só quem voltou – Krystian diz calmo.
- Tá Noah, chega – Josh fala depois de Noah estar abraçado nele a dois minutos.
- E aí, como você está, cara? – Krystian fala lhe dando um abraço rápido.
- Estou bem, cuidaram bem de mim no hospital – Ele fala me olhando e me puxando pela cintura para seu lado.
- Sabemos muito bem os “cuidados” dela... – Noah fala me lançando um olhar malicioso.
- Eu também fiquei sabendo de algumas coisas que rolaram aqui... – Josh fala olhando para Krystian.
- Foi tudo ótimo, e usamos o quarto de hóspedes, mas já está tudo limpinho e a cama trocada... – Krystian fala olhando para Noah.
- Usamos suas camisinhas Josh! – Noah fala alto olhando para mim.
- Meu Deus... eu estou me referindo ao quarto da Noah, e não as fodas de vocês dois!
- Ah... – Krystian e Noah falam ao mesmo tempo.
- Que cheiro bom é esse? – Josh pergunta largando sua mochila no chão e indo até a cozinha – Lasanha? – Ele fala surpreso.
- Eu que fiz! – Noah diz orgulhoso.
- Vamos comer então? Eu estou morrendo de fome – Krystian fala indo até o armário e pegando alguns pratos.
- Eu vou largar as coisas lá em cima – Falo pegando a mochila de Josh.
- Ei – Ele vem em minha direção e segura meu rosto com as duas mão – Eu não quero que entre no seu quarto sozinha, tudo bem? – Balanço a cabeça fazendo que sim – Me espere, eu entro com você...
- Tudo bem, eu só vou largar isso lá – Falo me referindo as mochilas.
- Tá bom, não demore...
...
Entro no quarto de Josh e percebo que não há mais a mancha de sangue no chão, imediatamente lembro-me do que ele disse no hospital sobre aquela noite e vou até as janelas, fechando os vidros.
Saindo do quarto dele, paro em frente ao meu e coloco a mão na maçaneta, eu sei que não deveria fazer isso, que é errado e que Josh vai ficar bravo, mas eu sinto que tenho que entrar, acabo por largar minha mochila ao lado da porta e abri-la. E o que vejo é um completo caos.
O colchão está completamente rasgado, com as espumas todas para fora, e os travesseiros não estão diferentes, as paredes estão arranhadas e manchadas com tinta vermelha, meu armário está com as gavetas reviradas e atiradas pelo quarto inteiro, o que tinha dentro está manchado com a mesa tinta, e meus patins, estão destroçados em pedaços.
Meu guarda-roupa está completamente vazio, e minhas roupas estão espalhadas por aí, duas das grandes janelas estão quebradas e na porta do banheiro está escrito “querida” com a mesma tinta vermelha, entrando no banheiro consigo ver o pequeno armário no chão, e os espelhos quebrados.
- Mas que porra... – Falo com os olhos marejados.
Ao dar meia volta para sair daquele lugar, vejo uma caixa preta no chão, tão avulsa que só poderia ser a caixa dos tais “presentes”, caminho lentamente até ela e a abro, dentro dela tem uma caixinha minúscula enrolada em um cinto, o qual Heitor usava para me bater a alguns anos atrás, lágrimas rolam em meu rosto e eu abro a caixinha menor, dentro dela tem um pen drive, e após olhar um pouco mais para o lado, vejo um notebook, já aberto e ligado, como se tivesse só esperando eu abrir aquela maldita caixa.
Coloco o pen drive no lugar certo e abro o arquivo, é um vídeo, dou play e me sento no chão para vê-lo melhor.
“- Não corra filha... aí é perigoso”, o vídeo começa com eu e minha mãe brincando no meio do parque, ela não aparece no vídeo, pois estava filmando e me alertava sobre o grande lago que tinha ali, mas de repente, correndo muito rápido eu tropeço em alguma coisa e caio dentro da água, a câmera cai no chão enquanto ela corre em minha direção, mas não para de gravar, um homem corre até ela fala alguma coisa e logo pula dentro da água me salvando e me tirando de lá de dentro. Eu deveria ter uns nove ou dez anos, não lembro muito bem, só sei que foi ali que tudo começou, foi ali onde ela conheceu ele, e foi naquele dia que meu inferno começou. O vídeo termina com uma filmagem muito mal feita de um túmulo “Aqui jaz Anne S/s”, finalmente entendo o que que dizer, e entro em um rápido e doloroso estado de transe.
Imediatamente fecho o notebook, me levantando e o jogo na parede, caio de joelhos assim que percebo que não importa o que eu fizer, ele vai conseguir vir atrás de mim e me achar de qualquer forma.
- S/n, o que eu falei para você? – Josh entra no quarto – Meu Deus... o que aconteceu aqui...
- Ela morreu... – Falo soluçando e olhando em seus olhos.
- Ela quem, meu amor? – Apolo fala se ajoelhando em minha frente.
- A minha... mãe...
《🍅》
Capítulo não revisado.
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𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.
Fanfiction"E mais uma vez, rendida ao seu sorriso é ao seu toque, minha minha resposta só pode ser uma: Yes, Daddy" [Adaptação pelo livro Yes, Daddy autora @giomazzorani]
Yes, Daddy! - She's Dead!
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