AYLA.
- Lembra que você não pode beber nem uma gota de álcool. - Marília falou parando meu lado no bar.Estávamos num salão onde rolava uma festa para comemorar o título.
- Porque ela não pode beber? - Gabriel surgiu do nada.
Eu gelei, queria correr dali, senti até o impossível que era o bebê chutar e nem tinha tantas semanas pra isso. Eu estava perdida e nervosa.
- Porque... porque - Fiquei tentando lembrar de algo.
- Porque ela tá fazendo um tratamento pra emagrecer.
Marília falou, e falou merda.
- Emagrecer? - Gabriel me olhou dos pés as cabeças, me analisando.
- É, emagrecer... - Tive que insistir.
- Você tá um pouco cheinha mesmo, sei lá. - Ele falou ainda me olhando.
- Tchau Gabriel. - Falei dando as costas e senti ele me puxando. - Dá pra soltar querido?
- Eu tô brincando, você sabe o quanto eu te acho gostosa. - disse rouco e tinha os olhos fixos no meu, eu precisei puxar ar pra volta minha respiração ao normal. Me desvencilei dele e peguei meu coquetel sem alcool do balcão saindo rápido de volta para perto do Murilo.
- Ei, que foi? O que ele te disse? - Murilo me encarou carinhoso e eu suspirei e selei sua boca.
- Nada demais, ele já tá bem alterado por causa do álcool. - falei baixo e ele assentiu, golei o coquetel e estavamos curtindo ali juntos das meninas.
Jully estava no meio do Arrascaeta e sua família, era hilário as caretas de desespero e terror que ela fazia, ela estava esperando por tudo, menos por isso.
- Chega tá sem cor!- Karen comentou rindo e eu gargalhei.
- Quem diria, Jully conhecendo a família do boy. - eu ria junto da Karen e a Jully revirou os olhos pra gente quando percebeu.
- Somos péssimas amigas, nem pra irmos lá salvar ela. - Day comentou e a Nanda entrou no assunto mas eu desviei meu olhar quando percebi o que o Gabriel estava fazendo.
Tinha uma loira azeda pendurada na boca dele e o canalha no maior beijão com ela, eu apertava tanto aquele copo em minha mão que estava vendo a hora de explodir.
- Relaxa Ayla. Se não vai ficar estampado na tua cara o ciúmes. - Jully chegou de repente me abraçando e falava baixo no meu ouvido.
- Eu tô relaxada. - disse entre os dentes e encarei minha amiga. - Tá tudo ótimo!
- Além de uma amiga horrível, não sabe nem mentir! - ela riu e eu acabei me rendendo e rindo junto.
Não conseguir ficar muito tempo ali, logo chamei o Murilo e viemos pra casa.
Duas semanas depois.
- Tô achando isso uma loucura. - Falei com a Karen que me acompanharia nessa ultra.
- Poxa, só pra ser algo mágico.
Ela se referia ao fato das meninas quererem fazer um "chá revelação" pra mim, ainda hoje, logo após a ultra.
- Vocês são doidas, isso sim. - Falei sorrindo, mas no final eu estava gostando daquilo.
Adentramos naquele prédio comercial e fui seguindo pro consultório da Márcia.
- Bom dia ! - Falei assim que entramos.
- Pronta pra descobrir se é um príncipe ou uma princesa? - Márcia sorrio simpática voltando pra sua cadeira.
- Você vai falar pra mim, e vamos fazer algo pra ela hoje mesmo. - Karen falou rindo.
- Hoje ainda ? - Márcia falou espantada.
- Primeiro que você já sabe todo o problema que tem ao redor dessa gravidez. - Sim, eu desabafei com ela. - Segundo eu não tenho psicológico pra essas coisas, quero saber logo.
- Sei como é. - Ela falou rindo e sendo acompanha pela Karen.
- Vamos primeiros aos procedimentos aqui, sobe nessa balança que eu quero vê quantos kilos você ganhou de 20 dias pra cá. - Ela falou apontando e levantando, indo pra próximo pra olhar a balança.
Subi e olhei com uma careta a balança denúncia mais quase 2 kilos ganhos.
- Ô, só quer comer. - Karen falou rindo.
- Ayla, tem que da uma controlada aí, se você seguir nesse ritmo você vai engordar demais e pode trazer alguns problemas pra você gestacional e pós, e pro bebê também. - Márcia puxava minha orelha.
Eu já me encontrava ali, deitada naquela maca e esperando pra da meu famoso pulinho quando o aparelho tocava minha barriga.
A minha barriga já estava ficando linda, faltava mais uns dois dias e na minha conta eu fechava meus 4 mês.
- Vira pra lá, vou focar aqui na tela e mostrar pra Karen o que esse bebê é ..
Márcia falou e assim eu segui.
Voltei a encarar as duas e filha da puta da Karen não esboçava nada que eu pudesse tirar algo dela.
Conversamos mais um pouco ali, falei a doutora sobre a minha fragilidade emocional desses dias, que já tinha uns dias que eu estava sempre chorando, sempre por um fio de perder a paciência, e como uma pessoa que estava por dentro do assunto, ela falou que a minha situação amorosa contava muito para esse meu abalo emocional.
- Não vai me contar mesmo? - Perguntei assim que entramos no meu carro.
- Claro que não Ayla, tem um evento sendo montado em casa e você quer que eu diga? - Ela falou rindo.
Deixei a Karen na casa da Dayanne, era onde elas montavam o tal chá, segui direto pra casa, onde minha mãe estava com o Gael.
Cheguei e ela nem demorou muito, logo ela foi embora jurando que tinha algo diferente em mim que ela não sabia explicar.
Resolvi que levaria o Gael, mesmo correndo risco dele abrir a boca pra alguém que eu ainda não queria falar, mas não queria perder aquele primeiro momento do descobrindo com ele perto.
- Vamos na casa da dinda? - Chamei atenção dele que estava abaixado na frente da tv, enquanto assistia um filme.
- Vamu! - Ele falou animado, vindo correndo até o sofá e pulando encima de mim enquanto gargalhava.
Segurei rápido por causa do peso na minha barriga.
- Cuidado com o neném. - Falei sem perceber.
- Neném? - Ele perguntou me olhando curioso.
Sorri, suspirei e resolvi falar.
- Tem neném aqui, sabia? - Falei encarando ele que me olhava.
- Ati? - Ele falou colocando as duas mãos sob minha barriga.
- É meu príncipe, tem um neném aqui, da um beijo no neném da .. - Falei motivando ele a beijar minha barriga.
Ele me olhava curioso e eu me derretia por aquele olhar que parecia muito com o do pai dele.
Fotografei ali rápido, e fiquei encarando o Gael que não parava mais de beijar a minha barriga.
107K ♥️♥️🥺🥺🥺
Vcs são maravilhosas!!!!
VOCÊ ESTÁ LENDO
E sempre que eu te procuro é pra me achar 》 GB9
RandomAté onde vale a pena? Até quando Ayla e Gabriel irão suportar por amor um ao outro? Será amor? Será sentimento de posse? • todos os direitos reservados. • história original • não autorizo adaptações • contém hots • co-autora Fernanda Carvalho