Mark: - Lin? O que houve? Você está chorando? - perguntou confuso.

Ela começou a chorar mais forte quando ouviu a voz dele.

"Lin: - Oppa... - ela fungou. - Eu fui perseguida. - explicou com voz sumida."

Mark pegou a jaqueta e correu em direção a porta do apartamento.

Mark: - Aonde você está? - perguntou em pânico. - Você está bem?

"Lin: - Estou... estou no shopping, na entrada principal. - explicou tentando se acalmar."

Mark: - Eu estou indo pra aí. Não desligue, está bem?

"Lin: - Ok. - respondeu e fechou os olhos, respirando fundo novamente."

Mark: - Isso, respire e se acalme, estarei aí em dez minutos.

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Menos de quinze minutos depois...

Mark entrou correndo no saguão do shopping, respirando aliviado quando a viu. Lin estava sentada com a bolsa no colo, em um dos bancos próximos a porta, e dois seguranças estavam ao lado dela.

Ao vê-lo ela se levantou, derrubando sua bolsa, e correu até ele. Mark a abraçou com força, beijando seus cabelos.

Mark: - Você está bem? - sussurrou no ouvido dela.

Lin: - Sim, agora estou bem. - respondeu se afastando um pouco para encarar o marido.

O segurança que usava um terno, parecendo ser o líder, se aproximou.

Segurança: - Sou Woo Do-hwan, chefe da segurança do shopping. O senhor é o marido dela, certo? - ele entregou a ela a bolsa que derrubara no chão.

Mark soltou Lin, mantendo um braço ao redor de sua cintura, e apertou a mão do homem.

Mark: - Sim, sou o marido de Lin. Agradeço muito por ter ajudado. Gostaria de saber o que houve. - ele encarou Lin. - Acha que consegue me contar?

Ela concordou com a cabeça, já bem mais calma.

Lin: - Uma noiva bem exigente me atrasou hoje. A Zoe e a Lilian precisaram ir até a outra loja, do outro lado da cidade, por isso fiquei sozinha depois das sete da noite, com a cliente. Depois que a liberei, fechei o caixa e tranquei a loja. Quando estava saindo um homem me abordou e me seguiu. - ela parou fechando os olhos e Mark viu quando ela esfregou o próprio pulso.

Mark: - O homem te machucou? - perguntou sério.

Lin: - Não, não chegou a me machucar. Ele segurou meu braço, mas o segurança Woo nos viu e nos abordou. Ele se assustou e correu.

Woo Do-hwan: - O único problema é que, como hoje estamos em menor número, pois dois estão doentes, não conseguimos pegar o desgraçado. Ele nos despistou na avenida, fugiu a pé e nós não podemos nos afastar do shopping.

Mark: - Tudo bem, senhor Woo, nós entendemos.

Lin: - Sim. Agradeço novamente por terem me ajudado.

Woo Do-hwan: - Fiquem tranquilos. Vão para casa e descansem. Vou imprimir as imagens dele que conseguir pegar das câmeras de segurança e distribuirei aos rapazes da minha equipe. Ele não voltará a importuná-la.

Mark: - Eu agradeço muito, mas passarei a vir buscá-la todos os dias a partir de agora.

Lin não protestou, pois tinha realmente ficado apavorada. Os dois se despediram dos seguranças e foram embora.

BARRACA DO BEIJO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora