The Gilbert

33-

-Onde eles estão? – Elijah perguntou,
provavelmente referindo-se a sua família. Eu
realmente espero que Klaus não os tenha matado,
porque Elijah é uma boa pessoa e eu não desejo
isso a ele.

-Você precisa se acalmar. Vou levá-lo a eles em
breve. – Klaus confirmou, um sorriso maroto em
seus lábios novamente.

-Mentiroso. – Eu digo, seguida por uma tosse
falsa.

-Oque foi isso. -Klaus perguntou, olhando
diretamente para mim.

-Oh, nada. Eu estou com uma tosse muito forte.
– Eu digo a ele com um sorriso inocente.
-Podemos ir agora? – Perguntei.

-Sim. – Klaus respondeu, e eu sorri de forma
travessa. Eu nem esperei que ele falasse qualquer
outra coisa e saí correndo, usando minha
velocidade legal de híbrida.

Estive aprendendo com Elijah nas últimas
quarenta horas a como usar minha velocidade e
outros truques de vampiro, como lutar e me
alimentar sem matar. Ele conseguiu que uma bruxa
fizesse com que o colar que Isobel deixou para mim se transformasse no meu colar da luz do sol, por escolha minha, embora a gente tenha descoberto que eu não posso ser morta pelo sol. Eli me disse que eu fui rápida em conseguir controlar a sede com as minhas primeiras refeições, tirando a primeira. Ele disse que eu sou mais rápida e mais forte do que qualquer outro vampiro novato, também. Talvez isso seja um bom sinal. Eu achei que eu fosse ficar com medo de tudo isso, mas na verdade é bem legal. Me sinto bem comigo mesma, e a sensação é muito boa. Eu não gostaria de ser humana novamente. Ou apenas loba.

Bem, eu sei o que vocês devem estar se
perguntando. Por que ela simplesmente não foge?

Resposta curta; Em primeiro lugar, sou orgulhosa
demais ao ponto de não querer que Klaus pense
que tenho medo dele. Em segundo lugar, Klaus
mataria Jeremy e Damon, Stefan, Caroline, Bonnie e Ric, que foram as únicas pessoas que restaram. E
em terceiro e último lugar, Elijah é meu amigo e
têm me ajudado muito, então não quero deixá-lo
na mão, já que Klaus disse que só vai devolver sua
família se eu estiver ao lado deles. Então como podemos ver, eu não tenho exatamente uma escolha. Na verdade eu tenho, mas eu teria que ser egoísta, e eu não sou assim.

XXX

Eu cheguei ao apartamento de Ric primeiro, e abri
a porta com um pequeno suspiro.
Quando entrei no apartamento, olhei em volta e
meus olhos pousaram em Katherine, que estava
sentada no sofá. Ela se levantou no mesmo
instante, me olhando com os olhos discretamente
arregalados.

-Ah, você ainda está com o Klaus, né? Eu pensei
que você fosse morrer, verdade seja dita. Mas
adivinha? Quem morreu foi eu. -Murmurei, fingindo uma careta chocada, me sentando no sofá em que ela estava sentada. - Oque é? – Perguntei, levantando minhas sobrancelhas ao ver Katherine franzir as dela.

- Como você entrou? – Ela perguntou,
ligeiramente atordoada.

- Pela porta. – Eu disse, soando óbvia enquanto
apontava para a porta. Katherine fez uma cara de
tédio, e só aí eu entendi o que ela quis dizer. – Eu não fui convidada... – Murmurei, um
pouco surpresa, antes que um sorriso brotasse em
meus lábios. –Vou te dizer, isso é loucura. Por que chamam isso de maldição? – Eu ri comigo mesma, me levantando do sofá e indo até a cozinha pra procurar sangue.

-Oque você está fazendo aqui? Você deveria estar
correndo, agora. Klaus não está morto,
obviamente, porque se não eu já estaria longe
daqui, e você ter vindo até aqui te torna isca fácil. –
Katherine disse, óbvia, e eu mal prestei atenção
enquanto fuçava nos armários.

-Obrigada por se preocupar comigo, KitKat. – Eu
disse, e ela revirou os olhos. -Eu te entendo agora,
você fugiu porque estava com medo. Mas eu não
tenho medo. – Afirmei, e ela deu de ombros.