Ela canta uma música italiana e mexe os quadris no ritmo da música. Cruzo os meus braços a observando.
Ela faz um movimento e toma um susto ao me notar.

_ Cazzo, D'Angelo!

Diz com a mão sobre o peito. Estreito o olhar e balanço a cabeça em negativo. Ela sabe que eu odeio quando ela me chama de D'Angelo.

_ Estava apreciando o show. Não queria atrapalhar.

Digo e ela ruboriza. Podem se passar anos, mas está aí uma coisa que sempre vai me deixar duro. O efeito que minha voz causa em Emília.

_ Você tem uma voz bonita.

Digo e ela solta uma risada debochada?

_ Bom saber que minha voz é bonita. Pelo menos na hora de gemer para os homens não fico parecendo uma taquara rachada.

Ela diz e sinto o meu sangue ferver.

_ Odeio quando você fala essas coisas sobre si.

Digo com raiva e ela me olha com o ar debochado e então diz:

_ A quem você quer enganar, D'Angelo? É isso que eu sou. Uma prostituta, uma simples e reles prostituta. Uma pessoa que vocês homens usam pra se satisfazer e jogar fora.

Ela diz olhando nos meus olhos. Se tem algo que eu sempre admiro em Emília é a perspicácia e a coragem. No começo ela até pode se mostrar submissa, mas agora ela é quem domina.

_ Eu não quero enganar ninguém. Até porque pra mim você nunca foi isso.

Digo e ela solta uma gargalhada.

_ Tá bom, Lorenzo! Conta outra, primeira oportunidade você me trocou por aquela metida a granfina, e falida. Agora vem me dizer que não me tratou como tal.

Ela fala com deboche e raiva.

_ Estamos aqui com um único propósito. Ou você me fode logo ou eu vou embora.

Ela diz isso de um modo tão simples que fico possesso de raiva. Ando até a mesma e sem que ela espere agarro o seu pescoço e a impresso na parede.

_ Você deveria tomar cuidado com quem fala. Não se esqueça que eu sou o seu Don.

Digo com minha boca bem perto do ouvido da mesma. Ela abre um sorriso perverso sobe as mãos pelo meu rosto e não sei como puxa os cabelos da minha nuca e encosta a sua boca na minha. Mas sem usar a força.

_ Scopami come prima! ( Me fode como antes.)

Suas palavras foram como um estopim, sem pensar duas vezes rasguei o vestido dela ao meio. Olhei para aqueles seios rosinhas e eles continuavam como antes. Parecia que ninguém a havia tocado. Passei minhas mãos por eles como se os quisesse gravar na minha memória. Dei uma leve apertada e soltou um gemido. Olhei para ela e seu rosto estava levemente corado e sua boca estava tão rosa que eu só pensei em como seria a mesma envolta do meu pau.

_ Tire sua calcinha e se empine na ilha. Irei lhe fuder por trás.

Ela faz o que eu mando. Olho para o corpo dela que não tem nem uma marquinha sequer. A pele branquíssima e aveludada contrasta com a luz. Ela dirá a calcinha e empina a bundinha branquinha e gostosa pra mim. Minha mão coça para marcar a mesma. Tiro minhas roupas numa velocidade incrível. Ando até a mesma e a puxo para mim encostando suas costas no meu peito.

_ Eu irei fuder você sem dó. E te garanto que não irei precisar de segunda vez pra meter um filho aí dentro.

Digo no ouvido dela e vejo mesma tremer. Com as minhas pernas afasto as dela. Levo minha mão direita até a sua buceta e certifico que ela esteja molhada. Dou um sorriso sacana e coloco ela novamente debruçada sobre a ilha da cozinha. Ela solta um gemido por seus seios terem tocado o mármore frio da ilha.
Guio o meu pau até a entrada dela e meto sem dó.

_ CAZZO, LORENZO!

Ela grita surpresa. Solta uma gargalhada e dou um tapa certeiro na bunda dela. Ela geme e contraí a buceta envolta do meu pau e eu fico louco.

_ Faz isso de novo!

E ela obedece e ela começa a apertar o meu pau como se estivesse ordenhando o mesmo. Urro de prazer sei que não irei durar muito tempo. Levo minha mãe até o seu clitóris e começo a estimular o mesmo. Ela geme ainda mais alto.

_ Ahh… Dio, eu vou gozar!

Anuncia e aperta meu pau mais uma vez só que dessa vez mais forte. Não me contenho e gozo me derramando todo dentro dela. Não se ouve nada na casa a não ser as nossas respirações.

Saio de dentro dela e a mesma vira pra mim com um sorriso malicioso. E diz:

_ Vamos garanhão, você tem que colocar um D'Angelo aqui dentro.

Ela fala apontando para a barriga e só de imaginar ela carregando um filho meu, me deixa louco. A puxei pelos cabelos e assim começamos a transar pela casa toda.

{...}

Acordo com alguns feixes de luz adentrando o quarto, sinto um peso no meu braço e olho para o lado vendo a linda cabeleira loira de Emília. Acaricio a cabeça da mesma e suspiro frustrado quando olho para a aliança em meu dedo. Tiro Emília de cima de mim com todo o cuidado e me levanto e olho mais uma vez para o corpo de Emília. E vejo as marcas da noite passada. Balanço minha cabeça em negativo. Saio o mais rápido que eu posso daquela casa, entro no meu carro e dirijo pra bem longe dali. Paro em uma rua pouco movimentada por causa do horário e soco o volante. Meus olhos se enchem de lágrimas e choro. Não sei o real motivo de estar chorando, só sei que choro.

Fico um tempo rodando por Positano e depois pego o jatinho direto para Roma.

Assim que chego em casa vejo Sophie brincando com Matteo no jardim. Passo e entro de um modo que ela não me veja. Vou para o meu esconderijo e lá tomo um banho, para tirar o cheiro inconfundível de Emília. Ela ainda tem o mesmo cheiro de baunilha e jasmim.

Depois de ter tomado banho saio do esconderijo e vou a procura de Sophie e vejo a mesma sentada na sala folheando uma revista de decoração.

_ Oi amor. Mais já voltou, o combinado não era você ficar lá até domingo?

Pergunta confusa. Aceno que não com a cabeça e me sento no outro sofá. Bem longe dela.

_ Não! Acho que ontem já foi o suficiente. Em breve nós teremos mais um bebê.

Digo dando um pequeno sorriso. Sophie vem até mim e se senta no meu colo. Meu corpo fica tenso com o seu toque. Não tem nem vinte e quatro horas eu estava com outra em meus braços.

_ Amor. Não fica assim. Se eu soubesse que você iria ficar assim, não teria pedido isso a você.

Ela diz triste e dá um beijo no meu rosto.

_ Me desculpa. Mas é como se eu tivesse traído você, e isso me corrói por dentro. Só peço que me dê um tempo pra digerir tudo isso.

Falo tirando ela de cima de mim com todo o cuidado.

_ Vou resolver algumas coisas e depois eu volto.

Falo dando um beijo na cabeça dela e saio de casa.

_ Maldita hora em que eu aceitei isso.

Falo pra mim mesmo.

Lembrança off:

Depois daquele dia eu e Emília só nos vimos um dia antes do nascimento do nosso filho.

Sim! Nosso filho. Até porque eu não o fiz sozinho e se não fosse por ela eu não teria o meu segundo filho.

E a única coisa que eu não gostei nisso tudo foi saber que Emília nem se quer pode ficar com o nosso filho. Nem um por um dia.
Sophie me disse que era pra ela não poder criar laços com a criança.
Mas como todo homem obediente a esposa eu não fui capaz de me impor. E sei que irei me arrepender no futuro por tais escolhas.

                      



                          ♂️♂️♂️

Meninas não terei dia para postar, mas tentarei não demorar com as postagens






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