Mel: eu tenho uma ideia ainda melhor. - sorrio de leve. - que tal passarmos na mansão para pegar a Marielle, e levarmos ela à casa dos avôs?! Acredito que ele ficará muito feliz de vê-la e bom eu também estou com saudades da minha filhota.

Léo: que ideia inteligente, amor.- sorri. - então, vamos.

(...)

Miguel: estou tão feliz por voltar a ver-vos, minha filha, meu filho, minha neta e meu neto. - ele fala e nós rimos.

Lúcia: eu já nem sabia como te encontrar. - ela se dirige a mim, e sorri. - fizeste muita falta para nós, aqui. - fala triste.

Mel: vocês podem me perdoar por ser tão dura convosco e por ter vos impedido de ver a Marielle crescer? !

Miguel: não temos nada que perdoar. Pelo contrário, entendemos o porquê de teres feito o que fizeste. - sorri.

Lúcia: sim, mas já estás aqui e com um novo membro a caminho. - rimos todos.

Miguel: eu queria ver os meus netos crescerem e correrem todos de um lado para o outro. - fala com um sorriso triste.

Já sabendo o rumo da história, eu mudo rapidamente o assunto.

Mel: ânimo pessoal! Estão aqui os teus netos, e bom, a sua família linda que te ama. Então...- me aproximo dele sorrindo. - por que não começamos a pensar num nome para o seu mais novo neto? - falo passando a mão na minha barriga.

Léo: sim, pai! Eu pensei em dar o seu nome, o que achas? - sorri de leve.

Miguel: rsrsrs eu ia amar. Mas sejamos sinceros, esse nome é demais para um menino. - ele ria com certo carinho.

Mel: eu não acho. Eu ia gostar de lembrar do senhor cada vez que chamar o meu filho. - falo com sinceridade e sorrio.

Miguel: oh! Sendo assim, eu tive uma ideia!

Lúcia: o que vem aí, meu velho?!

Miguel: eu posso ajudar- vos a escolher um nome para o meu neto. Assim, quando o chamarem lembrarão que fui eu que dei o nome. - sorriu.

Léo: ah, sim?! Então, vamos lá.

Miguel: Leovânio. O que acharam? - ele fala sorrindo.

Meu Deus, ele está muito doente mas ainda tem aquele sorriso alegre no rosto. Que homem forte,o meu noivo tem como pai! - eu penso.

Mel: Leovânio. Gostei! É lindo, senhor Miguel. - me levanto e vou até o seu lugar abraça-lo. - então, esse é o nome do nosso pequeno príncipe. Leovânio. - falo sorrindo. - gostou, meu amor?

Léo: eu gostei, sim. A Marielle tem a inicial M e bom, de certa forma ela é nossa xará. Rsrsrs e agora o nosso filho será o meu xará. - ele fala alegre.

Ele se aproxima de nós aos poucos e se agacha até a altura da minha barriga.

Léo: te espero ansioso, meu Leovânio. - fala acariciando a minha barriga e depois beija a minha barriga.

Mel: eu te amo muito, meu amor. E amo também a sua família, que também é a minha. E por isso, eu quero saber se todos vocês concordam em fazer de tudo para que os dias que... Que nos restam ao lado do senhor Miguel, valham a pena. - sorrio de leve para eles. - o que vocês me dizem?

Lúcia: eu só tenho a agradecer por todo o apoio que você, minha filha nos dá. Estou muito feliz por saber que apesar de tudo o que tem acontecido ultimamente, nós ainda podemos contar com o apoio de vocês. Nossos filhos! - ela estende a mão para mim, e eu aperto de leve sorrindo. - o meu filho tem muita sorte em te ter, Melissa.

Mel: não, não e não. Já chega disso. Vamos dar a volta a tudo de ruim que tem acontecido e pensar só em coisas boas. Não é meu amor? - pergunto a minha filha que balbucia algumas palavras e todos riem.

Léo: então, nessa casa não se faz almoço?

Miguel: é mesmo. Estou faminto.

Mel: então, podíamos ir ao restaurante dinner e aproveitar a melhor refeição preparada lá. Não que a sua comida seja horrível, Lúcia. Porque como você nem mesmo eu cozinho. - rimos todos do que eu disse.

Léo: então, vamos. Do que estamos esperando?

Pegamos tudo necessário, e fomos para o restaurante.

(...)

Acabamos de chegar no restaurante, e o senhor Miguel ainda não parou de elogiar o local.

Miguel: esse restaurante é tão luxuoso! - falou olhando tudo discretamente.

Léo: rsrsrs é sim, pai. Vamos então, fazer os pedidos?

Mel e Lúcia: vamos, sim. - falamos ao mesmo tempo, e em seguida nos rimos.

Miguel: quanta sintonia! - ele brinca.

Léo: bom, eu já sei o que pedir. - fala após pousar o cardápio na mesa.

Mel: eu também.

O garçom se aproximou da mesa e então cada um fez o seu pedido.

Léo: eu vou querer uma salada com bife grelhado. - se dirigiu ao garçom.

Miguel: eu vou querer... Deixa ver, o que eu vou querer? - perguntou ainda indeciso.

Garçom: se quiser, eu posso fazer uma sugestão, senhor.

Miguel: e o que sugeres, meu jovem?

Garçom: eu sugiro um arroz de pato. Está uma delícia. E para acompanhar, temos o nosso melhor vinho. Vindo da fazenda Scott. As melhores uvas.

Miguel: meu jovem, eu estou faminto. Por favor, traga- me apenas esse arroz e pronto. Tudo bem?

Ele fala e nós rimos baixo para não sermos indelicados.

Mel: desculpa - falo tentando manter a seriedade. - eu e a minha sogra vamos querer comida japonesa. Amor eu posso pedir mais alguma coisa? É que me apetece comer também arroz de feijão. - faço beiço para ele e ele ri de leve.

Léo: tudo o que ela pediu, por favor. - ele fala sério mas termina rindo.

Garçom: já trago os pedidos. Com licença!

Ele retirou-se . Ficamos conversando por algum tempo sobre coisas aleatórias, comemos e depois de mais tempo juntos, nos despedimos dos pais do Leandro. Bom, o Leandro levou-me a mim e a nossa filha na casa dos meus pais.

Mel: obrigada por ter-nos trazido, amor. - o beijo.

Léo: não agradeça. Eu sim, devo agradecer pela tarde maravilhosa que você e a nossa filha proporcionaram para mim e para a minha família. - me abraça e sorri.

Mel: agora eu preciso entrar. Aqui tá frio, e a Marielle pode ficar constipada.

Léo: é verdade. Desculpa, amor. Dorme bem, depois falamos.

Mel: vá com Deus, meu tesouro.

Ele se aproxima e beija a mim, a minha barriga e por fim a Marielle.



Amor inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora