Respirei e concordei.
s/n - vem comigo.
Por primeiro tínhamos que passar para os fundos da casa. Depois fui auxiliando Kabuto no caminho e quando chegamos no jardim pedi que ele certo ponto ele segurasse sua respiração. Esse fez o que disse e então logo estávamos dentro do laboratório.
Como ele, eu tive a surpresa de estar tudo organizado. Haviam alguns móveis novos ali dentro, onde também haviam luzes mais modernas iluminando o lugar.Kabuto - bonito laboratório…
“bonito mesmo...” pensei feliz com o que os meninos provavelmente fizeram.
Olhei algumas gavetas para me localizar enquanto Kabuto se sentou em um banco observando.
Kabuto - um veneno que vai enfraquecendo a vítima até que ela morra... - ele comentou me fazendo ouvi-lo - ...me parece mais uma tortura, como o chefe morreu tão rápido?
s/n - fiz algumas mudanças para ele, mas sem tirar o efeito. Ele não morreu tão rápido.
Quando achei o que queria, comecei anotar a receita desse veneno que estávamos comentando.
Kabuto - você tem um diário? - perguntou observando o que fazia -
“ vou fazer isso depois...”
s/n - não, são onde anoto algumas coisas. Naquele laboratório que estive, notei que senhor Orochimaru usa bastante veneno animal, é uma especiaria dele?...claro, além do veneno de cobra?
Kabuto - vamos dizer que sim, mas o principal é o que ele tem consigo, o de cobra no caso.
s/n - faz sentido. Bom, vou precisar que você separe um pouco disso aqui para mim. - disse me referindo um pouco do líquido de amora que estava em certo recipiente -
kabuto - e você usa o natural… - ele acrescentou ao tomar conta daquilo para mim -
s/n - eu cresci no meio disso, é a única forma que sei de cor. - respondi com gentileza ao ir separar outro igrediente -...e você ?
Neste momento Kabuto não parecia esperar que eu iria continuar aquela conversa já que seu tom de anteriormente era de conclusão.
Kabuto - não faço venenos, ou melhor, não tanto. Mas como quero seguir o caminho do senhor Orochimaru, tudo o que ele faz eu preciso aprender.
s/n - e você já aprendeu algo que iria contra algo que você acredita?
Kabuto - não, na verdade fico cada vez mais animado. - disse com tranquilidade -
s/n - eu o invejo sabia? Eu também quero aprender com ele, mas não quero ficar como ele. Para isso já basta você eu acho. - disse com um leve riso fazendo Kabuto disfarçar o seu balançando sua cabeça negativamente -...você não quer concorrência não é? - perguntei no mesmo tom para animar o clima -
Kabuto - isso não seria legal. - ele respondeu finalizando a medida ainda disfarçando o sorriso -
s/n - então me ajude com ele, ai prometo sair do seu caminho. - sorri -
Ele me olhou por um momento e então concordou.
Kabuto - se eu te ajudar vai fazer você sumir, então eu ajudo.
s/n - trato feito!
Depois que terminamos de separar os ingredientes, voltamos para minha casa e comemos o jantar improvisado. Preparei um quarto para Kabuto e deixei que ele tomasse banho. Emquanto isso deixei flores soníferas próximas da sua janela do lado de fora misturadas entre algumas outras folhagens. Eu tinha a intenção de sair durante a noite e para isso precisava que ele adormecesse profundamente, então enquanto o jantar também dei um jeito de colocar um sonífero, mas ele não comeu muito. Não porque percebeu, mas ele parecia cheio depois da nossa última parada.
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Aquele Que Odeia Também Pode Amar
FanfictionTivemos que recomeçar, venha conhecer essa história, tenho certeza que irá gostar. s/n é uma cidadã comum até então, mas em um dia qualquer ela encontra um homem ferido na floresta, o que será vem por aí?... !SEJA CONSCIENTE! Pode haver conteúdo adu...
Capítulo 89
Começar do início