Sabe aquela poesia que deve ser sentida? Não apenas cantarolada?
Cada soneto de insônia foi imaginada para se igualar a realidade, inspirada por Nietzsche, Shakespeare, Bukowisk, Diogo Álvaro, Clarice Lispector, e alguns quadros como do Asencio, Jac...
Céu... Que não tem castigo, Onde o abrigo é infinito, E não somos tomados de instintos... Instintos femininos, Ciúme, raiva, desejos possessivos, E exatamente no seio de Abraão, Terei esse descanso merecido.
Quero ir pro céu, Pouco importa se tem pão, Ou as vacas tem peitos dourados... Só quero ficar aliviada, De não sentir nada disso.
O Céu deve ter essa paz, Que emana da relva irmã, Trazendo essa sensação maravilhosa... Frio contagiante, E essa energia formosa, Com a alegria pela manhã.
Faria uma prece para Deus? Me liberte desse ciúme, Tire essa raiva energúme, Trás a paz que consumo, Fazer-se nova. Novamente.
Todo a embreaguês de romance, Me deixa cansada, Enciumada, Meio triste, Bastante frustada. Nada do que sinto me importa, Esse é o problema! Intensidade, E vou levando a vida... Ignorando o que quero de verdade, Sem querer nem saber das consequências, Ser oportunista a vontade, Sabendo me comportar na tua ausência.
De verdade? Prefiro prender me nos meus próprios sentimentos, Que entregá-los novamente, Vão ser arremessados, Jogados, Ao vento.
Sei que não são muitos os que se importam comigo, Mas pelo menos eu, Devo ter preocupações, Sempre vendo citações, De me auto cuidar.
Por mais que eu fale sobre união... As coisas não estão na minha mão, E temos que ser autodisciplinados! Não se entregar de antemão... Tem que ser tudo alinhado.
Não façam como eu faço; Sou intensa demais, Me entrego demais, Me envolvo demais, E me esqueço, que não sou eu o outro da situação.
Mas quando me apaixonei por ele... Foi como se o coração desse um cargo exclusivo para alguém, E esse alguém é ele... Queria não sentir ciúmes, Queria não sentir raiva, Mas sou humana demais, E me sinto farta...
É como se eu fosse um vampiro, A sociedade uma estaca, Estou sendo caçada, Por amar minha presa. [...] L. W. S. C.
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