- Bom dia...? - Com a toalha enrolada no cabelo e apenas um robe em seja corpo a encarou.
- Bom dia senhora Terrare! - A garota que estava desfrutando de algumas frutas na mesa se levantou em um susto. - É... A Ingrid está terminando de se trocar!
A mulher mais velha encarou o traje da garota, a mesma usava um crooped preto com uma calça jeans apertada rasgada com uma blusa xadrez azul amarrada na cintura enquanto seus cabelos estavam presos em um perfeito rabo.
- Você sabe quem eu sou mas você ainda não se apresentou... - Sorriu.
- VANDA EU FALEI PARA VOCE NÃO DEIXAR A TOALHA NA CAMA AM... - Gelou ao ver sua mãe parada não muito distante da garota. - Você já chegou!
- Pensei que fosse me buscar! - Se aproximou e beijou a bochecha de sua filha que se esquivou. - Oque eu fiz agora?
- Oque fez agora ou oque sempre anda fazendo desde vinte e dois anos há trás?
- Ingrid... - a garota se aproximou. - Eu já vou, nos vemos mais tarde?
- Sim, no horário de sempre. - A mais nova se aproximou Paula poderia jurar que iriam se beijar se sua filha não tivesse desviado o olhar para a mesma fazendo que a garota se distânciasse se despedisse e apenas fosse.
- Agora que sua amiga já foi não entendi filha é que...
- Porque você sempre tem que mentir? Você vive escondendo as coisas parece que nunca aprende que mentir não dá em nada só acaba se afundando mais ainda.
- Eu ainda não estou entendendo... - sua filha andava eufórica pela casa.
- Por que teve que mentir? Por que teve que esconder sua gravidez do meu pai? - A cabeça de Paula pareceu que deu um giro de trezentos e oitenta graus.
- Seu pai esteve aqui... - Disse sem pestanejar.
- Então você já sabia que ele estava aqui e nem teve a coragem de me contar? - Quase gritou. - Além do que você me enganou sobre a Carmem enquanto eu te aconselhava sobre você...
- Calma devagar porque você está me deixando confusa. - a interrompeu. - Primeiro seu pai esteve aqui enquanto viajei... certo?
- Ele veio, além do que nesses sete dias ele me tratou melhor do que você em vinte dois anos! - Ouvir aquelas palavras quebrou o coração dela mesmo sabendo que merecia. - Ele me falou que você escondeu a gravidez, não contou pra ele e quando voltou não estava mais no mesmo bar onde costumava trabalhar, você realmente nunca se importou com outra pessoa que não fosse você mesma não é...
- Não filha, não foi bem assim! - Respirou fundo tentando segurar as lágrimas. - Ele se afastou porque já sabia da minha gravidez nunca quis te assumir desde sempre até tentou fazer que eu abortasse mas felizmente nenhuma tentativa deu certo... E sobre a Carmem não sei do que você estava falando.
- Ele disse que viu vocês juntas se beijando. - Fez um expressão que Paula não conseguiu descrever.
- E como você acredita em um homem que acabou de conhecer? Eu sou sua mãe ruim ou boa eu te criei ele chegou oque? à oito dias e ele já tem sua total confiança?
- Não tem porque desconfiar dele, ele não é como você! - Sem muitos argumentos apenas saiu da sala.
Paula sentiu como se seu mundo tivesse sido destruído por apenas poucas palavras de sua filha, não podia piorar ou pelo menos era isso que ela pensava.
Tuninha chegou e explicou porque não deu tempo de buscá-la, ficaram horas juntas a mais nova contava como foi e como era nova Iorque com um brilho nos olhos a mesma tentou ignorar a tristeza que estava em seu coração mas era inevitável, as palavras de sua filha vinha em seus pensamentos toda hora ela não tinha um segundo sem pensar naquilo.
No apartamento ao lado as coisas foram mais tranquilas, Carmem adentrou seu apartamento já chamando seg filho que não respondeu então notou que o apartamento estava vazio, tomou seu banho colocou uma roupa confortável se sentou na sua cama e encarou a janela que dava visão completa para a outra só que para o azar dela estava fechada.
[...]
O final de semana passou tão rápido que já era segunda feira, Carmem acordou fez oque já tinha costume e apenas seguiu até a empresa em sua moto chegando lá estranhou ao notar que a sala de sua sócia estava vazia e trancada algo que só ela pode fazer pois só existe uma chave. Não demorou muito para procurar Marcelo para saber oque ocorreu.
- Eu realmente não sei! - Respondeu nervoso. - Só que eu liguei para casa dela Tuninha que atendeu e disse que ela não saiu do quarto hoje algo deve ter acontecido não sei!
A mulher nada respondeu apenas ficou pensativa, o dia foi produtivo mesmo sem a Paula na empresa a mais velha estava indo pra casa quando parou a moto na frente do apartamento da morena ficou pensando se subia ou não, ela não teve escolha quando o porteiro disso que iria ligar para o apê da mulher, então estacionou e subiu.
Chegando lá dá de cara com Tuninha na porta, sua expressão parecia preocupada.- Boa noite Tuninha! - disse ao adentrar
- Boa noite senhora.
- Aconteceu alguma coisa? Marcelo pareceu preocupado e agora você também.
- Na verdade eu não sei oque aconteceu ela esteve trancada o dia todo não saiu nem pra respirar.
- Eu posso falar com ela?
- Pode tentar pois a porta está trancada! - a loira balançou a cabeça em sinal de positivo e se dirigiu até o penúltimo porém o maior quarto da casa.
- Paula? - Bateu na porta logo em seguida. - Sou eu! Abre a porta, está tudo mundo preocupado...
Depois de várias tentativas falhas Carmem desistiu estava se afastando do quarto quando ouviu a porta ser destrancada.
- Carmem? - A mulher apenas com uma camisola transparente e um robe por cima apareceu na porta, estava sem maquiagem que deixava seus olhos pouco roxos e inchados amostra.
- Pensei que tinha morrido aí dentro. - Disse ao adentrar o quarto, sem pensar duas vezes a mais nova trancou novamente a porta. - Oque aconteceu?
- Nada... - Olhou para o chão tentando disfarçar as lágrimas que insistiam e se direcionou até a cama abaixou a cabeça e ficou alguns segundos assim até que a mais velha se sentou ao seu lado mais sem pensar duas vezes se afastou.
- Notasse no seu olhar e até mesmo no seu jeito que não é nada... - Tentou se aproximar denovo desta vez a mulher não se mexeu então Carmem a abraçou. - Só assim pra você parar de fugir de mim. - A mais nova não conseguiu segurar e começou a chorar com seu rosto repousando nós ombros da mais velha que começou a lhe fazer um leve cafuné. - Você não vai me contar oque aconteceu não é...
- Não aconteceu nada.
- Tuninha já que contou Paula não adianta você esconder. - Disse seria oque fez a mais nova chorar mais.
- Eu sou uma péssima mãe e odeio o fato de que o Celso voltou, ele não podia ficar onde sempre esteve longe da gente? agora inventou uma história pra boi dormir para a Ingrid e como sempre eu saí como ruim. - Soluçava enquanto Carmem não conseguia ignorar o fato de que ele mexeu com ela de novo.
- Então o causador disso tudo é ele...- "Pensei que tinha conversado com ele mas parece que ele adora brincar com o fogo." pensou. - Você não pode se jogar assim Paulinha, lembre que desde sempre era você sozinha cuidando dela, trabalhando para ter pão na mesa para vocês duas você é Paula Terrare oque há de melhor ponto com ou se esqueceu? - Por alguns segundos a morena sorriu.
Aquele abraço já estava ficando longo e estranho porém Paula não queria sair dele se sentia bem em seus braços.
- Dorme aqui comigo hoje?
notas finais do autor: então galerrous espero que não esteja tão ruim, vou tentar voltar logo logo é péssimo não ter tempo nem criatividade, até a próxima att 🫂💙
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𝖙𝖆𝖑𝖛𝖊𝖟 𝖋𝖔𝖘𝖘𝖊 𝖕𝖆𝖗𝖆 𝖘𝖊𝖗 𝖆𝖘𝖘𝖎𝖒 #ᴄᴀʀʀᴀʀᴇ
Fanfiction"Há dias que as portas não deviam ser abertas.Há dias que a compainha que toca é um sinal de alerta e não nos damos conta disso. Mas ninguém foge do próprio destino. As coincidências às vezes são soluções que a vida encontra pra mudar o rumo da hist...
𝖉𝖊 𝖛𝖔𝖑𝖙𝖆 𝖕𝖗𝖆 𝖈𝖆𝖘𝖆
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