Never Forget You {Drarry}

Capítulo 17

— Pouca coisa, alfa, a maioria das coisas que eu sei é que vem da lenda que circula entre os meias raça. — contou parecendo confuso.

— Lúpus só amam uma vez Harry e é pra sempre e sempre é a sua alma gêmea — eu disse e ele assentiu — os lúpus sempre sabem quem é sua alma gêmea na primeira vez que seus olhares se cruzam.

— Eu não to entendendo Draco, por que 'ta me falando isso? — perguntou e eu suspirei, hora da verdade se ele vai ou nao querer ficar comigo pra sempre.

— Baby, eu encontrei meu Soulmate... — falei e vi seus olhos marejarem

Ele se levantou da cama chorando e o olhei confuso sem entender a reação dele se eu nem terminei a frase.

— E-então você só estava me usando, você já tem alguém? — perguntou choroso e eu comecei a entender o que se passava naquela cabecinha.

— Que? Harry, baby — falei me levantamento e tentei toca-lo mas ele se afastou de mim e aqui dói na minha alma.

— Não toca em mim, seu mentiroso — falou se avançando em mim e deferindo vários socos no meu peito.

— Meu amor, para — segurei seus pulsos com delicadeza — Você não me deixou terminar ômega, por favor me escuta até o final — eu disse em um tom de voz suplicante pra que me deixasse esclarecer as coisas — Como eu estava dizendo —  falei puxando ele pra sentar em meu colo — Eu encontrei meu Soulmate, ele é simplesmente do ômega mais perfeito do mundo e eu sou completamente e perdidamente apaixonado por ele — falei, ele fungou e eu vi uma lágrima escorrer pela bochecha gorducha do ômega e eu a limpei — Ele é um ômega forte, com um corpo lindo e uma personalidade mais linda ainda , um cabelo bagunçado e olhos com um verde mais intenso que o de uma floresta, você quer saber o nome dele? — Eu pergunta e ele nego veementemente —  O nome do meu ômega é... Harry James Potter Black Snape, você o conhece? - ele abriu os olhos e me encarou como se eu tivesse dito algo inimaginável

— Nós somos almas gêmeas? mesmo mesmo? — perguntou em um sussurro e eu concordei o puxando pra um beijo apaixonado e gentil. Eu o deitei na cama subindo delicadamente em cima do ômega.

— Você é — um selinho — E sempre será — outro selinho — O meu — mais um selinho — Ômega — mais outro selinho.

Após ter falado isso nós nos beijamos mais uma vez com intensidade e conversamos um pouco antes de dormimos juntos agarradinhos como se tivessem passado a cola mais potente do mundo e nos grudado por toda eternidade.

[...]

Alguns dias se passaram desde que eu contei pro Hazz que éramos mate e esses dias foram incríveis mas tudo ficaria melhor com o final de semana que eu tinha preparado pro meu ômega.

Um final de semana na casa de campo da família, afastados de tudo e de todos por três dias. E eu o pediria em namoro em um piquenique sob a luz das estrelas no jardim floridos que tinha na casa.

Acordei sexta de manhã bem cedinho e fiquei quase uma hora admirando o Harry dormir de uma maneira tranquila na minha cama, me levantei silenciosamente e fui fazer minhas higienes matinais antes de ir arrumar a minha mala e a do meu amor pro final de semana.

Malas prontas eu desci para sala com ambas e me sentei no sofá esperando Winky ou Minerva me avisem que o café da manhã estava pronto pra que eu pudesse ir acordar o Hazz. Uns vinte minutos depois eu fui tirado dos meus pensamentos pela voz doce e calma do moreno.

— Você vai viajar? — perguntou me assustando.

— Eu não vou viajar, nós vamos — falei me levantando e o segurando pela cintura bem desenhada — Quero te levar pra um final de semana romântico na casa de campo da minha família — ele abriu um sorriso enorme.