2. Maldições imperdoáveis

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Ele riu mostrando os dentes a fazendo ter um sentimento de orgulho próprio por fazê-lo rir.

- É o Fred. Vou te dar uma ótima dica que vai fazer você nunca se confundir de novo. Eu sou o gêmeo mais bonito. Impossível ficar em dúvida. - Falou se esnobando.

A garota riu, mas foi uma risada realmente verdadeira. Ela resolveu entrar  na brincadeira.

- É eu realmente devo concordar com você. - Falou em tom irônico.

Os dois riam como se fosse a piada mais engraçada que tinham feito.

O professor entrou na sala assustando a todos. Quando Dalia o encarou viu que era Alastor Moody um dos aurores mais temidos nos anos em que Voldemort e os comensais tentavam dominar o mundo bruxo. Ele tinha os cabelos bagunçados, andava mancando, e a coisa mais bizarra que Dalia ja tinha visto em alguém, Moody tinha um olho que se mexia loucamente no "tapa olho" que usava, mas ninguém podia falar que era inútil esse olho bizarro, muito pelo contrário, o fazia enxergar além das paredes.

- Vamos começar sem conversas! Sou Alastor Moody o novo professor de defesa contra as artes das trevas de vocês. - Ele as vezes parava de falar para molhar os lábios de um jeito rápido. Dalia e Fred se entreolharam. - Nessa primeira aula vamos ver sobre as três maldições imperdoáveis! - Dalia sentiu seu estômago embrulhar apenas de ouvir sobre. - Alguém me diga quais são elas!-

Um garoto da Sonserina levantou a mão, Alastor olhou e assentiu  para que ele continuasse.

- Uma delas é Imperius. Faz com que a pessoa realize qualquer coisa que lhe for ordenada pelo lançador.

- Exatamente. - Moody pegou uma aranha enorme para demonstração. - Imperius. - Ele então começou a fazê-la fazer tudo que ele quisesse, que por um instante foi engraçado.

- Outra! - olhou para Dalia e deu um sorriso de lado. - Você garota.-

Dalia estremeceu. Não queria falar, mas quando olhou para o professor ele pediu para que ela falasse. Clark engoliu seco.

- Cruciatus. Ela causa uma dor excessiva na vítima - ela falava arrastado tentando conter as lágrimas, falar daquilo a fazia lembrar da dor que sentia naquele momento. -  uma dor tão forte que pode ser comparada como se tivesse quebrando todos os ossos do corpo. -

O professor então colocou a aranha na mesa e apontou sua varinha, Dalia sabia o que iria por vir. Ele então falou:

-Crucio! - Os gritos do animal eram torturantes, ele se contorcia não aguentando o próprio peso. Enquanto todos olhavam a cena com feição de nojo ou medo, o professor olhava com tanta emoção no olho que dava medo.

Dalia sentia as lágrimas rolarem sobre o rosto, Fred percebeu, mas antes de conseguir encostar nas mãos da garota que estavam fechadas com tanta força que parecia que iriam sangrar, ela se levantou pegando todo seu material e correu para longe da sala tentando cobrir o rosto para que ninguém visse que chorava.

Fred se levantou para ir atrás dela mas Alastor gritou:

-SE SAIR TIRO 20 PONTOS DA GRIFINORIA! - Fred olhou para o resto de seus colegas, e se sentou.

- Ótimo! Angelina! Me diga a última maldição que resta. - Moody a encarava. -

Ela assustada respondeu um pouco relutante. - Avada Kedrava. Causa morte imediata e indolor. - Todos sabiam o que iria acontecer agora, não tinha dúvidas do que ele iria fazer.

Ele então apontou a varinha para o animal e gritou. - AVADA KEDRAVA! - estava feito. O animal caiu duro na mesa, depois de ter sofrido o bastante.

MEU GAROTO DE OURO • Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora