— Isso não diz nada, você ainda pode encontrar sua alma gêmea em algum lugar. Quando você menos esperar pode acontecer.

— Ah não, não venha com esse papo romântico para cima de mim, por favor — os lábios do ômega se formam em um bico — é sério, estou bem aproveitando minha fase solteira.

— Está bem — a loira ri das reações do amigo — se você diz... só acho que deve aproveitar mais ela então, trabalhar menos e se divertir muito mais. Te dou umas folgas... se quiser.

Harry alcançou o vinho e deu os últimos goles que restavam.

— Se Sam estivesse aqui nós não estaríamos em frente ao piano, dois patéticos rindo de toda a desgraça de se estar bêbado — disse o ômega arrancando risadas da amiga, mudando drasticamente de assunto. Ela entende então que não há mais razões para continuar no mesmo assunto.

— Você tem razão, ele diria que somos patéticos. Mas podemos fazer algo ainda, o que acha de um filme?

— Isso! Um filme, parece ótima ideia.

Os dois saem da sala onde Taylor mantém um pequeno estúdio e foram para a sala de cinema, saltitando o caminho todo como se fossem coelhos bobos e tentando segurar suas taças e garrafa de vinho e rindo bêbados demais para tentar fazer qualquer outra atividade que elaborasse raciocínio, assim que chegam passam a escolher o que assistir.

— Você sabe, caso comece a sentir... sintomas do seu pré cio me avise. Não quero você trabalhando e talvez até mesmo seu cio começar enquanto eu estiver me apresentando no palco.

— Por que está dizendo isso?

— Pensa que sou boba é? Seu cio e o de Sam são próximos, na mesma semana. Ele está com o namorado, já você como disse está nessa sua fase solteira faz uns cinco meses.

— Não, não vai acontecer durante seu show. Em nenhum dos dois daqui de Los Angeles, fique tranquila. No máximo terça ou quarta estarei na casa de campo de minha família para passar sozinho.

— Se você diz... mas de qualquer jeito antes tome seus supressores, por favor. Sei que detesta mas vai conseguir ganhar um tempo. E ah, espero que esteja tomando ainda aquele seu remédio para não ter filhotes.

— O que está insinuando?

O olhar de Harry foi incrédulo e mortal contra a amiga, ela pensou que ele fosse fingir um rosnado como sempre costuma fazer em brincadeira, mas não, se jogou na direção dela a enchendo de cócegas e gritando o tempo todo que ela estava louca. No final da noite dormiu na casa da amiga pois sabia que os ânimos dela eram bem loucos sempre que estava prestes a iniciar uma turnê, ela precisava de apoio.

[...]

Um pouco distante dalí...

Rolou pela cama murmurando xingamentos antes de tentar fechar os olhos mais uma vez para dormir.

Estava ansioso, irritado com tudo e principalmente com o melhor amigo. Começara a chover e com isso ele também a praguejar por medo de não parar a chuva a tempo de ir para o aeroporto.

Duas batidas discretas na porta, Louis conhecia bem quem deveria ser.

— Lou? Você pode abrir a porta? Sou eu, Fizzy. Não é mamãe, Pezz ou muito menos a vovó. Abre para mim, vai.

Ele nunca resistia a ela, era sua garota favorita entre as irmãs, a que mais o compreendia.

Sem murmurar ou dizer nada apenas se arrastou até a porta, sem se importar por estar vestindo meias e que provavelmente iriam se sujar.

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