ᴍᴀᴋᴇ ʏᴏᴜ ғᴇᴇʟ ᴍʏ ʟᴏᴠᴇ || ʀᴏᴍᴀɴᴏɢᴇʀs

[01] Tormented Mind

— Sabe quem fez isso? — Lance Hunter a perguntou, sendo um dos agentes que Natasha contratou para guardar Isaiah.

— Ele ainda está apagado. Não tem como eu saber — Natasha cruzou os braços, olhando o amigo através do vidro da enfermaria — Não consegui encontrar nada nas câmeras, seja quem for, apagou os registros.

— E você acha que possa vir a aparecer de novo? — Alphonso Mackenzie questionou — Afinal, eles estavam atrás de você, não dele.

— Eu sei, Mack — Natasha suspirou — Mas não duvido quererem voltar para terminar o serviço. Não posso perder ele.

Mack colocou a mão no ombro de Natasha em um tom de consolo.

O celular de Natasha tocou novamente e ela praguejou pois acreditava que estava no mute.

— Deveria atender — Hunter falou — Ele está preocupado com você.

— É, Nat — Mack murmurou — Você está há dias sem dar notícias.

Mesmo que Natasha quisesse negar, sabia que deveria tranquilizar o melhor amigo que a ligou diversas vezes durante a semana.

Sem respondê-los, Natasha se afastou e pegou o celular para atender.

— Finalmente — a voz de Clint preencheu o outro lado da linha.

— Oi, Clint — Natasha murmurou.

— Oi Clint? Onde você está? Está bem? Por que não respondeu minhas mensagens ou atendeu minhas ligações? Precisamos de você — Clint disparou, mas ouviu apenas silêncio em resposta — Tasha?

— Isaiah está no hospital — respondeu secamente — Ele foi alvejado em meu apartamento.

— O quê? — Clint tentou digerir o que ela contou — Ele vai sobreviver? Você sabe quem foi?

— Os médicos estão otimistas com seu progresso, mas ele ainda não acordou — Natasha respondeu — E não, não sei quem foi. Se eu soubesse, já estaria morto.

— Tasha... — Clint murmurou — Onde você está? Eu posso te ajudar.

— Não, Barton — Natasha rapidamente negou — Eu vou resolver isso sozinha, só preciso saber quem foi e isso acaba logo.

— Tome cuidado! — Clint advertiu — O Isaiah é forte, ele vai melhorar rapidamente.

Ao ouvir o silêncio de Natasha, Clint podia ouvir as engrenagens do seu cérebro explodindo.

— Não foi sua culpa, Tasha — Clint falou.

— Assim como a facada no Capitão também não foi? — disse em tom de ironia, mas lembrar daquela noite é cutucar uma ferida aberta a qual demoraria muito tempo para cicatrizar.

— Exatamente! — Clint ignorou sua ironia — Um você não estava em consciência e no outro foram inimigos que fizeram isso.

— Meus inimigos — Natasha murmurou — Meus. Ele foi atingido pois queriam me atingir.

Clint bufou, saindo do Quinjet e entrando na Torre, indo para o elevador que o levaria para seu andar.

— Nada do que eu disser vai fazer você mudar de ideia — Clint apertou o botão do seu andar no elevador — Você é cabeça dura demais para isso.

— Ainda bem que você sabe.

— Só não faça nada estúpido, Natasha. Precisamos de você logo, sério, a equipe está um porre.