Capítulo VII: Lua Cheia!

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— Não bata no meu irmão! — Cheng gritou desesperado, sentindo-se impotente. Ele era um híbrido, mas não conseguia proteger o seu irmãozinho’ humano.

— E vai fazer o quê? — debochou. — Você é só uma raposinha e ele não passa de humano fraco.

— Fraco? Tem certeza? Convenhamos que esse humano fraco partiu a sua cabeça... e a do seu amigo — zombou Wei Wuxian, se divertindo, desprovido de medo. — Lan Zhan vai matar todos vocês e eu vou amar assistir.

— Ora seu... — O híbrido urso estava com medo, mas não admitiria. A questão era: quem não temia os puros sangues?

Para calar a boca do humano, acertou mais um soco nele, satisfeito com o seu ato e pretendia repetir o gesto, quando, de repente, a sua cabeça caiu para fora do seu corpo, rolando no chão em direção aos demais.

— PORRA! — alguém gritou.

Assustados, os outros híbridos se ergueram. Na frente deles estavam dois vampiros de brancos, que o atacaram sem piedade.

Lan Zhan arrancou a cabeça de um com as unhas e perfurou com os dedos o peito de outro, arrancando o coração. Os seus olhos pintados em um tom vermelho, mesclado com dourado cintilavam, suas presas estavam alongadas e, como um anjo vingador, saltou em uma velocidade sobre-humana sobre os híbridos próximos a Wei Ying. Com uma expressão aterrorizante, sem dar tempo para eles se moverem, tentarem fugir, ele matava um por um, arrancando as cabeças, perfurando os corações... os híbridos iam caindo mortos por onde o vento gelado da segunda jade passava.

Eles ousaram machucar o seu amado, a morte era pouco para cada um deles!

Tomado por uma fúria nunca sentida, Hanguang-Jun destruía um a um.

O líder dos vampiros também atacava com a mesma rapidez e fazia cabeças rolarem pelo chão. O sol já queimava a pele de ambos, causando um leve chiado e fazendo fumaça sair de seus poros, porém, eles não se preocupavam, estavam concentrados eliminando todos por onde passavam como dois anjos vingadores.

Os mais distantes, se transformaram em hienas e lobos e fugiram, desesperados para salvarem as suas vidas. O chefe não disse que os vampiros não saiam no sol? Então, o que aqueles dois temidos seres da noite estavam fazendo ali fora aquele horário, com o sol tão alto?

Lan Wangji ia seguir aqueles malditos que ousaram ferir o seu amor, quando a voz fraca soou, obrigando-o a parar.

— Lan Zhan? — Foi só um murmúrio, mas o vampiro com audição aguçada ouviu.

— Wei Ying? — Caiu de joelhos perto do predestinado, tocando o rosto machucado e desamarrou-o, angustiado e desesperado em vê-lo naquele estado.

As vestes brancas estavam manchadas de sangue, enquanto as mãos, agora com as unhas recolhidas, encontravam-se ensanguentadas.

— Meu Lan Zhan, os seus olhos estão vermelhos, eu sabia que vi eles assim no primeiro dia — brincou Wei Wuxian, fraco — Ei, está saindo fumaça de você! — Então lembrou de um detalhe importante... — O que faz aqui? Ainda é dia.

A preocupação dele aqueceu de certa forma o fraco coração do vampiro.

— Você precisava de mim! — disse simplista.

— Wangji temos que sair daqui, agora!

— Hum! — concordou a Jade, se levantando com o seu predestinado no colo.

— Cheng, existe algum lugar coberto próximo daqui? — perguntou a primeira jade com Cheng em seus braços. — Estamos muito fracos e feridos pela exposição ao Sol, temo que não conseguiremos chegar no Píer lótus, estamos longe.

O PREDESTINADO DO VAMPIRO (WANGXIAN HÍBRIDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora