-Alex, para por favor.

-Tá se sentindo mal senhorita?

-É só...- Abri a porta do carro e vomitei bastante.

-Ai Deus, o que eu faço? Quer ir pro hospital?- Perguntou preocupado.

-Não precisa, é por conta da grávidez.- Vomitei por mais alguns minutos e retomei ao carro.

-Não sabia que alguém conseguia vomitar tanto assim. - Olhei com a cara fechada pra ele mas logo sorri com seu comentário.

-Vida de grávida.

-Quando vai saber do sexo dele, aliás, deles.

-Provávelmente na proxima consulta.

Conversamos várias coisas até que meu celular toca.

*Número desconhecido*

Deve ser minha mãe.

-Alô.

-Lorency onde você está?

É só o Henry.

-Desde quando tem meu número?

-Importa? Enfim, você vai almoçar comigo.

-Por que? - Isso agora do nada.

-Minha mãe quer te conhecer, e saiba de que ela não sabe que a gente não é um casal.

-Como assim ela não sabe? Por que você não contou.

-longa história. Te pego ás 12:00 pra gente ir, e tente me odiar menos.

-Impossivel. Mas vou tentar.

-Sem brincadeirinhas Loren..

Desliguei na cara dele.

-Você sabe que ele vai ficar irado por ter desligado né. - Perguntou Alexei.

-Nem me importo. - Dei de ombros.

Ao chegar em casa fui me vestir para o almoço. Realmente nem sei o que vestir. Espero muito que beth vá, não quero ficar sozinha ainda mais sem saber a índole da mãe do Henry.

-Caramba você nem tá pronta ainda?- Pergunta Henry entrando no quarto.

-Meu Deus bate na porta antes né, já imaginou se eu estivesse pelada?

-Não seria nada mal, enfim, usa isso.- Pegou rapidamente minha mão e colou um anel no dedo anelar.

-Que isso?

-Um anel não tá vendo.

-Isso eu sei.- Reviro os olhos.

-Se somos noivos precisamos de aliança.

-Pra quê isso, conta logo pra sua mãe a verdade. - Saí indo até closet mas não esperava que ele me seguisse.

-Primeiro que não é da sua conta, segundo, aja como se estivesse apaixonada.

-Haha, isso não vai ser possível.- Debochei.

-Tente.- Almentou o tom da voz.

Levantei as mãos em forma de rendição. Esperei ele sair mas ficou encostado da porta.

-O quê?

Se desencostou e veio até a mim ficando muito perto do meu rosto. Esticou a mão para trás de mim e falou por fim.

-Use isto. - Puxou um vestido branco de renda casual.

Saiu do closet e suspirei.

-Senhor amado.

Já estavamos no carro a caminho da casa da mãe do Henry

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Já estavamos no carro a caminho da casa da mãe do Henry.

-A Elizabeth vai a esse almoço?

-Sim.- Me olhou de soslaio. - Notei que viraram amigas.

-Ela é bem mais fácil de se lidar do que certas pessoas.

-O que?- Alternou o olhar para a rua e para mim.

-Nada. - Virei o olhar.

Chegamos a casa de sua mãe que era tão grande quanto a sua, desci do carro e logo senti a mão de Henry em minha lombar me guiando até a entrada.

-Sorria, petulante.- Falou entre dentes sorrindo.

Apertei seu braço o beliscando e ele disfaçou a dor.

-Impossível sorrir ao seu lado seu ranzinza. -Sorri falsamente pro seu lado.

Mal chegamos e as afinetadas já começaram, o que esperar desse almoço?

Grávida de um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora