— Espere, espere, espere. — as sobrancelhas de Juliet se juntaram. — Quando Bella pulou de um penhasco?

— Ela não te contou? — Juliet balançou a cabeça.

— Nós não conversamos. — Juliet olhou para as mãos, quase se sentindo culpada. — Não muito mesmo.

— Ela estava mergulhando do penhasco, foi tão estúpido da parte dela. — Jake suspirou. — De qualquer forma ela a viu e pensou que ela morreu, então veio aqui. De qualquer forma, voltou para a casa enquanto eu estava lá. Aparentemente, algo estava acontecendo com ele, Edward. — apenas dizer seu nome fez Jake parecer que queria ficar doente. — Ele pensou que Bella estava morta, então ele ia se matar ou algo assim. Bella foi com a outra para a Itália, para salvá-lo.

— Itália? — Juliet respirou, recostando-se na cadeira. Foi muito para absorver. Ela mal chegou a um acordo com Alice, Edward e o resto sendo vampiros. Mas agora Alice podia ver o futuro? Era quase demais.

— Eu tentei impedi-la, Jules, eu fiz. — Jake franziu a testa. — Mas ela não quis ouvir. Ela apenas me disse para cuidar de você e Charlie antes que ela e o sugador de sangue fossem embora. — Juliet suspirou, passando a mão pelo rosto.

— O que podemos fazer? — Juliet olhou nervosamente para o resto dos lobos, embora principalmente para Sam. — Tem que haver alguma coisa.

— Não há. — suas palavras a despedaçaram, e era muito evidente em seu rosto. — Sinto muito, Juliet. Nós apenas temos que esperar. — ela assentiu, olhando de volta para suas mãos. Lágrimas se acumularam em seus olhos, embora ela tentasse lutar contra elas. O silêncio que caiu sobre a sala foi se tornando mais insuportável a cada segundo, quase sufocante. Suas mãos começaram a tremer quando ela as apertou com força, e sua respiração começou a acelerar. Sem dizer nada, ela rapidamente se levantou e saiu correndo pela porta aberta. Ela só chegou na metade do caminho para sua caminhonete antes que o primeiro soluço finalmente deixasse seu corpo. Ela sentiu braços a envolverem com força alguns segundos depois.

— Jules, eu preciso que você respire fundo por mim. — a voz de Leah era firme, embora apressada. — Jules? — Juliet assentiu, tentando respirar. Leah a virou, pegando o rosto de Juliet em suas mãos. Juliet olhou para ela, embora fosse difícil ver através das lágrimas. — Respire comigo, ok? — Juliet assentiu, incapaz de falar. Depois de alguns minutos respirando fundo, os soluços de Juliet se tornaram nada mais do que soluços, embora não parassem. 6

— O que eu faço, Leah? — Juliet perguntou, sua voz falhando. — O que eu digo ao meu pai?

— Eu... Eu não sei. — Leah franziu o cenho. — Nós vamos descobrir, ok? Nós vamos descobrir. — Juliet assentiu, envolvendo seus braços ao redor de Leah e enterrando seu rosto no pescoço de Leah. — Sinto muito, Jules.

Juliet finalmente convenceu Leah a fazer suas patrulhas, já que ela não tinha saído o dia todo. O pôr do sol cortava as árvores, enviando raios de sol para o pequeno quintal. Juliet estava sentada na escada, as pernas puxadas até o peito. Ela não ouviu a porta dos fundos se abrir, mas sentiu as vibrações do convés quando alguém se aproximou e se sentou ao lado dela. Ela olhou, vendo que era Sam.

— Sinto muito, não podemos fazer mais. — ele se desculpou. — Eu gostaria que pudéssemos.

— Está bem. — sua voz era pequena. — Não é sua culpa. Se Jake não conseguiu impedi-la, duvido que qualquer um de nós pudesse. — eles ficaram em silêncio por alguns minutos. — Sinto muito também.

— Para que? — ela se virou para olhá-lo.

— Eu tenho sido horrível com você por anos. — ela suspirou. — Depois do que aconteceu eu... Eu só queria culpar alguém. Me desculpe.

— Não se desculpe. — ele balançou sua cabeça. — Eu quebrei o coração dela, você tinha todo o direito de me odiar. Não é como se você soubesse sobre imprinting então, era impossível para você entender. — ela assentiu levemente. — Eu me odeio por isso todos os dias. Eu gostaria de não tê-la machucado assim. — Seu rosto estava triste, assim como sua voz.

— Não foi sua escolha. — ele olhou para ela, surpreso. — Você está certo, eu não conseguia entender, mas agora eu entendo. Eu... — ela parou. — Eu não culpo você.

— Obrigado. — ele disse fracamente. — Eu só queria que ela pudesse ver dessa maneira.

— Tenho certeza que ela vai, com o tempo. — ela encorajou. Outro silêncio caiu entre eles. Ela olhou de volta para as árvores, a brisa fazendo-as balançar para frente e para trás.

— Quanto tempo? — ele perguntou baixinho. — Há quanto tempo você sabia? — ela suspirou, sabendo o que ele estava realmente perguntando.

— Há muito tempo. — ela franziu a testa. — Provavelmente toda a minha vida, para ser honesto. Mas só percebi quando você a convidou para sair. — ele não pôde deixar de soltar uma pequena risada.

— Não me diga que você estava com ciúmes o tempo todo. — ela bufou, olhando para ele.

— Não se iluda, eu nunca tive ciúmes de você por um único segundo. — ele riu novamente. — Não, eu... Eu não estava com ciúmes. Talvez porque eu achasse que não havia como nada acontecer. Eu definitivamente teria ficado com ciúmes se soubesse que tinha uma chance. — ela riu. — Mas eu não gostei de você.

— Sim, eu sempre tive esse sentimento. — ele assentiu. — Eu... Eu ainda a amo, você sabe. Eu só quero que ela seja feliz, como ela costumava ser.

— Eu também. — ela assentiu. — E eu prometo que farei tudo o que puder.

— Você já fez tanto. — ele respirou. — Mais do que eu jamais poderia, de qualquer maneira. — eles se olharam por alguns instantes. — É estranho, o quanto nós realmente temos em comum.

— Sim. — ela assentiu. — Talvez se eu não estivesse tão presa em odiar você, poderíamos ter sido amigos esse tempo todo.

— Bem, nunca é tarde demais para começar. — ele estendeu a mão. — Amigos, hum? — ela pegou a mão dele.

— Dois amigos apaixonados pela mesma garota. — ele riu, balançando a cabeça e apertando a mão dela.

 — ele riu, balançando a cabeça e apertando a mão dela

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