Eu nem tive tempo para reagir, ele segurou a parte de trás de minha cabeça puxando meus cabelos forçadamente e botando o pano sobre meu nariz, senti minha visão escurecendo e escutei ele dizendo uma última coisa "e também porque você fica tão linda dormindo."
...

Acordei e me levantei da cama bem na hora que ele entrou pela porta da frente, logo trancando ela e guardando a chave no bolso. "Olha só quem acabou de acordar, comprei algumas coisas para você comer, não vou deixar você passar fome, a não ser que você não se comporte." Tirando de dentro da sacola e botando as coisas em cima da mesa ele olha pra mim e solta uma risada. Ele estava rindo do meu cabelo emaranhado.

Eu estava começando a ficar irritada com a situação, também brava por causa da fome "qual é a graça seu idiota de merda?"

Ele mudou a expressão no rosto e olhou para mim. "Olha os modos, mocinha, eu disse pra você se comportar, não disse?"

"Eu não me importo se é pra eu me comportar ou não, EU FAÇO OQUE EU QUISER, SEU IDIOTA!" Eu retruquei com raiva e com toda a coragem que eu tinha. Mas logo me arrependi, ele começou a andar agressivamente até mim, pegou meus pulsos com as mãos grandes dele e me jogou contra a parede atrás de mim com força. Minha cabeça bateu contra a madeira e doeu.

Tentei me livrar do aperto dele, tentando golpeá-lo com minhas pernas mas não adiantou. Ele prendeu as minhas duas pernas no meio das dele forte, eu não conseguia movê-las. Olhei para cima para vê-lo, muito mais alto.

"Toma cuidado com seus modos, eu estou tratando você o melhor que eu posso mas você não está ajudando, você vai se comportar ou eu vou fazer oque eu quiser com você, não me provoque ou eu posso te machucar, você não quer isso né?" Ele aperta mais forte meus pulsos e pernas "mhhh" gemi baixinho de dor, lágrimas começam a se formar em meus olhos, eu os fecho e aceno um não com a cabeça.

"Ótimo" ele disse agora calmo se soltando de mim e secou minhas lágrimas com os dedos, "eu não quero te machucar, a não ser que você peça por isso, ou comece a me provocar."

Eu me senti fraca com o aperto que estava recebendo, e a fome também não estava ajudando. Minha pressão caiu e eu quase caí junto atrás dele quando o homem se afastou e voltou para arrumar a mesa, eu fiquei onde estava com pensamentos correndo na minha mente. Ele pretende me matar? Oque ele vai fazer comigo? Porque ele me sequestrou? Será que quer me usar como um brinquedo e depois me descartar? Ele iria me est- "Eeei!" fui interrompida por ele me chamando, acenando a mão para mim para eu voltar a realidade.
Olhei para ele em dúvida e o homem gesticulou para eu me sentar para comer.

O homem me fez algumas perguntas como de onde eu era, se eu tinha família aqui, se eu era virgem, para onde eu estava indo no dia do sequestro e com oque eu trabalhava e eu respondi tudo.

Quando acabei de comer senti vontade de ir ao banheiro "ei, posso usar o banheiro? estou apertada." Ele olhou para mim "eu te mostro onde é" ele pegou a minha mão e fomos para fora. Ele me guiou até a parte de trás da casa e lá tinham duas portas, uma de banheiro feminino e outra de banheiro masculino. Tinha um muro não muito alto na frente das duas portas.

Entrei e fechei a porta atrás de mim, analisei o espaço, não era muito grande e tinha um box, uma pia com armario embaixo e vaso. Não teria como eu fugir de lá. Então fiz minhas necessidades.

Quando saí do banheiro ele me disse com uma cara séria "sempre que você tiver vontade vir ao banheiro ou sair aqui para o quintal, eu vou vir com você, está me ouvindo?" Eu acenei com a cabeça.

O resto da tarde passou com ele me mostrando os animais que tinha no lugar, vi que era um terreno dividido em dois com mais uma casa do outro lado, o quintal de grama muito bonito com uma piscina em um canto e na entrada do lugar tinha um portão de madeira automático. E era cercado pelo mesmo muro de pedras. Por fora dos muros era tipo um espaço rural lindo no meio do nada e sem nada perto.

Porque você quer que eu seja sua?Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu