De volta a realidade parte final

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- Isso é um pesadelo?

- Sempre muito amável, não é Simone?

A mulher falou levantando-se e caminhando
até Simone

- Final de semana romântico?

ela falou de forma irônica.

- Eu poderia muito bem responder sua
pergunta, mas não é da sua conta, Carla.

Simone falou irritada

O que diabos quer aqui?

- Estava com saudades, querida!

- Pois eu não, então saia. Eu tenho muito
trabalho.

Carla soltou uma risada sarcástica que
cortou o ambiente.

- Tipo o que? Foder sua aluna em cima
dessa mesa?

Ela falou espalmando as mãos sobre o assoalho escuro da mesa de Simone,
que a encarou com tanta fúria nos olhos.

- Se isso for o trabalho ou não, não é de sua
conta.

Ela disse de forma dura.

Se fosse Bolsonaro ou qualquer outro chefe que já havia dido, aquela resposta me deixaria brava. Mas Simone era diferente. A ideiade  de ter ela me possuindo sobre sua mesa me parecia muito mais agradável do que deveria.

- Está transando com ela?

Carla perguntou em fúria.

- Não, Carla. Não estou transando com ela.

- Eu não acredito em você, Simone! Por que
diabos a levou a casa de sua família?

Simone semicerrou os olhos.

- Como sabe que ela estava na casa da minha
família?

- Não interessa! Me responda.

- Responda-me você!

Eu amava o jeito mandão de Simone, talvez
fosse por isso que a mesma tinha tantas
mulheres caindo aos seus pés.

- Seu irmãozinho me contou

Simone fechou as mãos em punhos sobre a
mesa, provavelmente controlando a vontade
de socar algo.

- Me contou também que você e ela estão
bem unidas e em um repleto clima. Não seja
idiota, uma garota como essa só quer o seu
dinheiro! Como vai namorar alguém assim?

- Você está ficando maluca. Eu não lhe devo
explicações da minha vida. O que eu faço ou
não com a Srta Thronicke não é da sua conta.

- Eu não quero nenhuma mulher contigo!

- Você não tem que querer! Agora Saia! E não apareça na minha frente, ou eu não respondo mais por mim.

Simone praticamente gritou,
enquanto caminhava até a porta de sua sala.

- Saia!

ela rugiu com a porta aberta.
Carla ficou por alguns instantes a olhando,
e logo depois caminhou para a saída. Eu
rapidamente voltei a minha mesa para que
nenhuma das duas notasse.

Assim que Carla pos os pés para fora da sala,
Simone bateu a porta com tanta força que os vidros chegaram a tremer. A mulher caminhou até mim com um odio descomunal nos olhos.

- Não seja sonsa. Eu sei o que você quer com
ela. Sei bem como sonsas como você agem.

Eu me levantei, encarando a mulher frente a
frente.

- Aceite que pra você não tem mais nada.
Pisquei para mulher, pegando minha agenda e seguindo para sala de Simone, deixando a mulher sozinha.

Ao entrar na sala, vi Simone em pé. Olhando
toda a visão que de sua sala poderia ter. A
mesma não moveu um musculo, e não soltou uma palavra.

The stripper- Simone e Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora