⁶⁹ 'Onde tudo acaba?

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S/n: Per potestates datas Lucifero, Regi tenebrarum, invoco Asmodeum, Principem Orci. Pentagram celed, ut quod intus est non exeat. Veni ad me. Per hanc invocationem Asmodeum veni. - logo um pentagrama de fogo se forma no chão, me levanto e saio de perto.

Deu certo, porra!

Logo uma figura alta se forma no meio do pentagrama, que porra, o cara parece um monstro. Porte físico grande, alto, pele esverdeada, cabelos escuros, olhos profundos e escuros... muito escuros. O homem caminha para sair do pentagrama porém uma barreira se forma, fazendo-o recuar bruscamente.

Asmodeus: O que quer, criança? - me arrepio ao escutar sua voz alta e repulsante.

S/n: Quero propôr algo a você! - o mesmo me olha com desprezo.

Asmodeus: Fale, estou escutando.

S/n: Quero trocar minha vida pela paz daqueles que eu amo, estão passando dos limites...- um nó se forma na minha garganta. - Olha, eu tive que escolher entre morrer e matar o seu irmão...e eu sei que farão coisas piores comigo do que fiz com Azazel, mas estou disposta a sacrificar minha vida por aqueles que amo e faria duas vezes sem ao menos pensar...então, podem me lavar, façam o que quiser de mim!

Asmodeus: Tudo bem. - o que? Foi tão fácil assim? - Quebre a barreira, terá 15 minutos para se despedir deles...farei essa bondade, já que não deixou que eu e meus irmãos fizéssemos o mesmo.

S/n: Claustrum pentagram frango, libero invocatione relinquo. - um pequeno barulho é ouvido, o homem sai do círculo e caminha até parar em minha frente.

Asmodeus: 15 minutos! Nada mais.

{…}

Tenho 10 minutos, a enfermeira quase que não deixa eu falar com Aidan, tentei ligar para meu pai mas não consegui.

Abro a porta do quarto e entro. O moreno me olha e se senta na cama.

Aidan: Porra, ainda bem que está aqui, achei que ia fazer alguma merda. - caminho em sua direção e dou uma curta risada.

S/n: Eu fiz...desculpa. - ele me olha confuso e comprimi os lábios.

Aidan: S/n...o que você fez? - nego com a cabeça. Não quero entrar em detalhes.

S/n: Eu irei passar umas semanas fora ou até meses, eu não quero preocupar ninguém mas...preciso ir. - sorrio sem mostrar os dentes.

Aidan: Onde você vai? Que merda você tá aprontando?

S/n: Não tenho muito tempo, eu irei voltar, prometo. Avise a meu pai que tentarei fazer conexão mental com ele caso algo dê errado. - deixo um beijo em sua testa e me afasto, vejo os olhos verdes do moreno se encher de lágrimas. Caminho até a porta, ao tocar na maçaneta escuto a voz rouca e falha de Aidan.

Aidan: Eu sei o que quer fazer. Se você passar dessa porta saiba que morreu pra mim, depois de tudo que fiz para te manter segura e viva irá se entregar de bom grado? - por um momento eu desisti, meus olhos se encheram de lágrimas...se eu for não terá volta, fecho meus olhos deixando as lágrimas caírem. Abro a porta e novamente escuto sua voz. - Não vai, eu estou te implorando S/n...eu passei pelo inferno e voltei só para te ter de volta em meus braços. - sua voz trêmula me faz querer ficar. - Por favor, fique, eu preciso de você.

Respiro fundo para não desabar, eu quero ficar porém não quero que ninguém mais morra ou se machuque por minha culpa.

S/n: Desculpa. - minha voz sai trêmula. Passo e bato a porta.

𝖤𝗇𝗍𝗋𝖾 𝖱𝖾𝗂𝗇𝗈𝗌 𝖽𝗈 𝖲𝗎𝖻𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈. - 𝘈𝘪𝘥𝘢𝘯 𝘎𝘢𝘭𝘭𝘢𝘨𝘩𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora