Sentir. - Capítulo 8

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Ele que me aguarde quinta-feira, porque no momento só preciso me concentrar em tomar banho para tirar esse cheiro de terra gostoso, arrumar minhas coisas para o trabalho da professora Soojin, comer e dormir.

Quando acordei, pensei em dormir novamente. 

Me arrumei com a menor das disposições, parei diante do espelho para fazer meu delineador, hoje seria roxo e com um coração na pontinha. Coloquei meu cordão de estrela, que sempre estava comigo, até mesmo as pedrinhas rosas e laranjas estavam desbotando, mas eu amava porque foi a última coisa que vovó Lim me deu, e bem, eu conheci Chae quando precisei de alguém para colocar quando caiu na escola.

Dexei a blusa aberta e não coloquei meu melhor cropped, foi um preto que estava rasgando atrás, mas Hyunjin não vai ver.

"Mas o Yuta vai estar lá." — ouvi do confins da minha mente.

— Droga, o Yuta! — Agora não adiantaria mais, já tinha colocado a blusa branca.

E bem, quando coloquei o troço com café no fogo, ouvi novamente um barulho de coisas caindo, e em seguida a porta abriu me fazendo encontrar o papai Mark, o cabelo todo para o alto e tirando meleca do nariz. Eca!

— Bom dia. — Murmurou entrando no banheiro, e eu continuei encarando o café esperando o momento que ele iria ferver. 

E bem, depois disso seguiu a rotina de sempre, papai Jackson chegou reclamando e falando como trabalhar é um porre, realmente ele falou na mesma sequência e veracidade. Depois de um bom tempo, finalmente Mark tinha terminado e estava me esperando do lado de fora ligando a moto dele, corri depois de dar beijinho na bochecha de Jackson, e de Linseok que desceu junto reclamando também. 

Ainda bem que o mais good vibe dessa casa sou eu.

— Tudo barbeiro! — A voz de Mark saiu alta, engraçado ele ser um ômega igual Jackson, mas Mark é bem nervoso. 

Assim que passamos a praça — a que eu comecei a estudar com Jinie —, já segurei a mochila nos ombros pronto para descer.

— Tchau! — Cheguei perto sentindo o beijinho na testa.

Mark me deu tchau e eu ouvi alguém berrar igual cabra o meu lindo nome.

— Jisung! — Nossa, haja garganta. 

— Que isso, pai? — Foi uma exclamação que também saiu como pergunta, me virei para o local de onde vinha o berro e encontrei Lino vagabundo.

— Jisunguinha! — Ele me agarrou tão apertado que eu me assustei, Minho era uma pedra que só amolecia com a Chae. — Você me ama, né?

— Que merda você fez e por que eu to metido? — Empurrei ele já juntando as sobrancelhas encarando sério. 

— Ih, depois fala que eu que sou um amigo ruim. — Nem dei bola e comecei a andar para realmente dentro da escola, ChanYeol estava todo animado conversando. 

— Bom dia, ChanYeol. 

Estranho.

Minho todo manteiga, Chae até agora não chegou e logo hoje de tarde, logo a primeira aula, tem o trabalho. 

Se bem que estava na cara que os dois tinham algo, mas infelizmente Lino vinha de uma família extremamente religiosa e bem, desde a primeira vez que conheceram Chae a odiaram. Particularmente, não me surpreendi com eles, sempre foram desagradáveis, até mesmo comigo por ter dois pais ômegas, porque segundo eles, o casal perfeito é um ômega e um alfa, um cara e uma mina.

— Ei, sabe que pode contar comigo, né? — Falei como quem dizia algo sobre o tempo, não era muito emocionado e bem, do jeito que ele estava, poderia chorar a qualquer momento. 

Amar Você Riscar. (HYUNSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora