9. Algo maior do que eu

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Agora que estava mais fresco e calor iria incurtar um pouco minhas vestes. Aí de quem achar ruim.

Jogo o absorvente fora e entro no Box ligando a água quente que limpa todo aquele peso que carregava, todo aquele sentimento ruim, menos o ódio.

Cresce em mim uma vontade avaçaladora entre minhas pernas, foi preciso gruda-las ao máximo para que saísse dali aquela sensação quase desconhecida por mim, o tesão. Eu queria tanto não estar menstruada.

Suspiro alto ainda esfregando minhas pernas uma na outra, apoio meus braços na parede repetindo esses movimentos afim de aliviar aquele incômodo, tendo não pensar em coisas excitantes como filmes pôrnos, na esperança de que aquilo fosse embora. Raiva e tesão era a pior junção. Não que eu visse filmes pôrnos, não que precisasse deles todas as horas, na verdade os odiava, mas de vez em quanto precisava para momentos como esse, que eu evitava, me aconselhei aceitar a ficar com alguns garotos que já pediram momentos na escola, porém aprendi com os erros de uma colega de classe minha: não ficar com ninguém de lá. Porque lá vive um monte de garotos em fase de desenvolvimento que te comem e depois te exibem como troféu, eu não cairia nessa. E também não tinha interesse amoroso em ninguém, eu não me imaginava com ninguém. Eu lidava com esse tesão sozinha.

Era frustrante estar menstruada agora. Eu me sentia uma cadeia no cio.

Jogo minha cabeça para cima ainda naquele movimento de pernas.

Talvez, eu devesse fazer o contrário do que estou fazendo.

Eu não me masturbaria agora, não nesse estado, pensaria nas melhores coisas possíveis para gozar logo, apenas com o bom poder da mente me aliviaria disso.

Eu consigo.

Penso em mãos me agarrando, subindo da cintura em direção aos meus peitos, eu as sinto, eram minhas mãos. Aperto aquela região farda e solto um suspiro quase inaudível, imagino agora aquilo descer para minha barriga e me acariciar levemente, aos poucos desce perigosamente até minhas coxas molhadas e quentes.

Droga, eu não podia me tocar, seria nojento.

-hmm -aperto meus lábios um no outro.

Vamos... Scarlet, o que pode me excitar mais do que...

Paro tudo.

Não, de jeito nenhum eu faria isso pensando nele. Não mesmo.

Aquele demônio miserável arrogante, ignorante, infeliz, psicopata, louco, bipolar, ediota, grosso, forte e...

Não, eu não podia estar imaginando isso, estou?

Será que é grosso?

Ele tem a cara de quem fode tão bem...

Merda, eu preciso disso, serão só uns minutinhos, ele não precisa, saber, ninguém precisa saber, sou só eu e minha mente aqui, só por agora... vou ceder.

Imagino que tudo tivesse sido diferente, eu e ele num quarto qualquer, o meu quarto, nos beijando. Seus lábios eram macios e sua língua rodava e invadia minha boca me causando gemidos baixos e abafados, sinto seu pau já marcado na calça, grande e grosso, do jeito em que acabo de imaginar. Coro um pouco, era estranho pensar coisas assim apenas para saciar essa sede de ser penetrada.

Jogo minha cabeça para trás, sinto beijos molhados e necessitados serem depositados em meu pescoço, descendo da região da mandíbula até a clavícula, seus respiros vão do vão dos meus seios até o bico, onde ele chupa, morde, abocanha com vontade fazendo com que eu reviasse os olhos. Seu pau me pressionava cada vez mais, choramingo desejando com que fosse mais rápido, sua boca desgruda do bico dos meus peitos causando um som molhado, Sukuna me deposita na cama cuidadosamente sem nenhum esforço ficando por cima de mim, seus olhos eram aqueles que eu me perdia, vermelhos, rubis acessos vermelhos.

  ☬❥≽𝑴𝒆𝒖 𝑷𝒔𝒊𝒄𝒐𝒑𝒂𝒕𝒂 𝑴𝒂𝒏í𝒂𝒄𝒐≼❥☬Onde histórias criam vida. Descubra agora