Refugio olhou para a casa e bufou de raiva, ela passou por ele e entrou de uma vez.

Refugio: quem você pensa que é?- viu ele perto do menino e foi até ele o tirou dos seus braços- não toque no meu filho eu vou transformar ele em um homem de verdade.

Dionísio: eu sou o pai dele, não pode dar ao meu filho um pai sendo que ele já tem um- ele olhou para ela- mais só comigo morto que você colocará aquele paspalho para ser o pai do meu filho.

Refugio: por que não? Ele estava lá quando ele nasceu... Foi me deixar, foi me buscar... Ele cuida, até fralda troca... Passeia, fica com ele quando precisamos... Esse é o papel de um pai...- ela embalou o menino que começou a chorar.

Carmen: me dá ele não vão brigar na frente da criança- pegou o pequeno e saiu- vem com a vovó meu amor.

Dionísio: você me mandou embora de casa, o que queria que eu fizesse? Posso ter todos os meus defeitos mas ainda sou o pai do menino e você não pode me tirar o direito de registrar e ver ele.

Refugio: é mesmo?- ela se aproximou muito dele- eu quero o divórcio e vou casar com Apolinário- ela sorriu com maldade iria fazer ele sofrer, ela estava mais bonita, mais mulher.

Dionísio: eu não vou lhe dar o divórcio- ele ficou bem perto dela- você é minha mulher e não daquele paspalho- dito isso ele a puxou para os seus braços e a beijou com gosto na boca estava louco de saudades dela.

Refúgio bateu a mão no peito dele tentou o afastar mais logo estava o beijando com tanta vontade quanto ele lhe beijava.

Com uma mão ele enroscou seus dedos nos cabelos dela e a outra segurou com firmeza a cintura estreita, ele aprofundou o beijo enfiando sua língua dentro da boca dela.

Dionísio: você é minha Refúgio- ele dizia entre o beijo que trocavam não querendo largar os lábios dela.

Refugio: eu deixei de ser... Eu deixei...- ela sentia os lábios e os dentes dele na sua boca e gemia cada vez mais alto, estava louca a meses não estava com ele e estava subindo pelas paredes.

Dionísio: você foi minha pela primeira vez e por mais que não me queira sempre será minha- ele desceu os lábios pelo pescoço dela e beijou todo o decote da blusa- eu te fiz mulher e sei que não me esqueceu seu corpo me diz isso.

Refugio: sexo não é tudo- ela o empurrou e arrumou os cabelos- eu sinto em lhe informar mais o importante não é ser o primeiro e sim o último.

Dionísio: e porque não me deixa ser o último? Assim como fui o primeiro porque não posso ser o último? Você não me ama mais?

Refugio: e era pra amar?- ela passou a mão nos cabelos- se quer assumir o menino não vou me opor mais a mim não pegue mais assim.

Dionísio: eu não lhe esquece, porque não me ajuda a aprender ser pai e marido? Eu quero estar com você mais algo que me impede, me ajude a ficar Refúgio, não me mande embora

Refugio se sentiu balançada, ela mordeu o dedo.

Refugio: quer que me entregue outra vez? Eu sofri tanto para superar.

Dionísio: eu não quero te fazer sofrer, eu só queria ficar com você com nosso filho meu amor, será que isso é pedir demais?

Refugio: eu não sei... Não sei mesmo... Eu sofri muito e agora decidi aceitar a proposta do Apolinário... Aí você aparece... eu não sei...

Dionísio: você não o ama, vai ser infeliz se casar com ele... Se você me ama, porque não podemos ficar juntos?

Refugio: ninguém vive de amor Dionísio... Ele ama meu filho e para uma mãe isso é mais importante do que amor de homem.

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