15. Sem resposta 1.2

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            -  Comeria um elefante ou um  campo de arroz?  -   Tankhun estava realmente interessado.

            -  Comeria ambos e de sobremesa uma plantação de mangas. Depois de plantões longos sinto a fome que não senti durante a correria.

            -  E ia comer um macarrão seco?

           -  A fome vem depois que durmo. Mas não a ouço. Do contrário, não andava mais.

          -  Vamos comer juntos. Moi deixou umas comidas gostosas e sobrou da  salada que fiz ontem.

         -  Não lembro nem de ter comido... Obrigado.

         -  Como você vive só se não sabe nem se cuidar?

         -  Quem tem Sammy e Yihwa por amiga não sofre carência de nada. Se eu deixar elas fazem até faxina.

         -   Conheci elas anos atrás. Eram amigas de... de Julian.

         -  Eu sei. Elas o odeiam por causa do que ele fez com um de seus namorados.

          Tankhun gelou. Ele sabe?

          Desde que Julian partiu ele finge não se importar. Não o amava. Como não amou Top, depois dele. Na verdade, Tankhun acha que desaprendeu o amor. Mas Julian aprontou feio com ele. Estavam juntos e o outro fingia total dependência, algo que o agradava, afinal,  ele ama cuidar. Mas o namorado só queria sua fama, seu nome e poder político-hospitalar. Se não fosse Kim...

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Anos antes...

            Conheceu Julian ainda na graduação. A amizade surgiu,  mesmo com Vegas e Kinn odiando o rapaz. Na verdade ele também tinha desconfiança,  mas estava acostumado a ser cercado por todos por interesse.  Já até acreditava que isso era o normal, sua paga social por ter nadcido absurdamente rico e em um lar tão ditoso e poderoso. Ele era rico de donheiro, afeto, segurança, paz e amor familiar. Tanto que não havia diferença entre ser filho de Khorn  ou Gun Theerapanyakul. Até a mãe dos primos o mimava e o protegia como se ele fosse sua própria cria.  Quando a tia partiu, ele e os irmãos sofreram como loucos e em nada diferente de Vegas e Macau. O mesmo quando a sua própria mãe se foi. A dor não  foi diferente,  nem menor, nem maior, foi igual e verdadeira.

            Ser invejado por sua riqueza, família e amizades era algo que ele conseguiu entender e aceitar. Vegas e Kinn brigavam com ele por isso. Julian voltou para a Tailândia  meses depois que sua mãe partiu. A amizade retomada se tornou algo mais.  E mesmo os irmãos sendo contra, cuidavam dele.

            Menos Kim. Kim tinha verdadeiro asco de Julian. Para ele o homem era um psicopata que se alimentava do poder que conseguia sendo namorado  de um dos filhos da rede hospitalar mais poderosa da Ásia.

            O caçula não estava errado.  Quando  outra rede ameaçou tomarbo lugar da holding Theerapanyakul-Saengtham,  Julian se disse apaixonado pela filha do dono. Mas nunca terminou com Tankhun.

            Kim descobriu tudo. Ele soube por um segundo anista que a garota do sexto ano estava namorando um médico da empresa dos Theerapanyakul e uma luz se acendeu na cabecinha desconfiada do nong. Para ele era uma idiotice alguém preferir ser conhecido como "o empregado dd uma famoso"  se está namorando a filha do concorrente.  Desconfiou que esse tal namorado era alguém a ser investigado. E foi atrás.  Julian foi descoberto e entregue.

            Kim estava revoltado com aquilo. Contou. Deu datas. Vídeos e fotografias. Até a prova dos convites do casamento ele trouxe. Sim. Seu namorado estava escolhendo o  convite de casamento com uma mulher.

Não era amor...  #TemMacauOnde histórias criam vida. Descubra agora