𝐀 𝐏𝐎𝐃𝐑𝐈𝐃Ã𝐎 𝐃𝐎𝐒 𝐕É𝐔𝐒
Eu temo o que os outros desejam, corro daquilo que eles procuram e escondo-me do que eles caçam. Por anos, eu não sabia o que era ceder à alguém. Hoje, especificamente hoje, eu não sei mais o que é conseguir enfrent...
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𝐃𝐈𝐒𝐏𝐄𝐍𝐒𝐎
plágios, adaptações e inspirações
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Alemanha, - cidade desconhecida,- 1619
A̶ ̶P̶O̶D̶R̶I̶D̶Ã̶O̶ ̶D̶O̶S̶ ̶V̶É̶U̶S̶
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7869 palavras
Boa leitura, meus 𝙂𝙖𝙨𝙥𝙖𝙧𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤
Os gases sórdidos, espaciais, - com uma tonalidade estranhamente neutra e obscura, - e estrangeiros que não se originam na atmosfera terrestre e local estão invadindo a minha mente e formando um impiedoso tornado de pensamentos antigos e indesejados, cujo eu já tinha aprisionado em um cofre formado por grafeno futurista e fechado por magia eclética. A minha magia. A magia que eu queria dar a ela. Sempre quis. Sempre. Passado e futuro. Presente. Tudo está voltando à tona muito rapidamente. Não estou conseguindo controlar. E eu quero isso? Talvez um tornado não seja o fenômeno natural e místico bom o suficiente para representar a mixórdia que está na minha cabeça. Tudo gira tão rapidamente. O que é extremamente incomum, já que eu tenho a facilidade de ser certeiro e detalhado com as minhas escolhas diárias, por mais que algumas sejam consideravelmente difíceis ou complicadas de se resolver, mas independente da dificuldade apresentada no problema ou na aplicação da solução, não muda o fato de que eu sempre sei o que eu quero. A todo o momento da minha vida, eu tenho um projeto formado que me leva às alturas da aerosfera no qual eu quero conquistar.
E eu não tenho o desejo malético de mudar.
Mas por mais que eu não queira deixar transparecer, ela está alterando a minha rota. Como um carro de modelo único e cor épica correndo em alta velocidade numa pista que concede o seu ponto de chegada. Seus objetivos primordiais e criativos. Ele está girando o volante inconscientemente e correndo direto para a estrada escorregadia, - que aparenta ser uma trilha para a sua devassidão, - sendo manipulado pela chuva e arrastado pelas rajadas de ventos. Estou obrigatoriamente com os pés colados na terra, as suas plantas estão me agarrando. Pedindo-me encarecidamente para olhá-las. Acariciá-las. Elas dizem que sentem saudades de mim. Tenho chances de negar? E o carro está enfeitiçado por magia de bruxa. Ele também ouviu os malditos encantos que me atraíram para o lar. Como algo tão poderoso e implacável como o meu autocontrole se desfez com o som da voz dela?
