Não pense que depois disso essa sensação desapareceu, nada disso.

Aparti daí comecei a ter pesadelos toda a noite com a tal ' coisa',  não conseguia ver nada além de seus olhos predatórios, direcionados a mim, como se eu fosse a presa.

Esses sonhos nunca tinha fim, mesmo ele estando parado e a não se aproximando, na maioria das vezes, faziam com que eu não quisesse dormir pois sabia o que viria depois disso.
Com a separação dos meus pais, me mudei de forks e consequentemente a situação mudou.

Nunca falei isso a ninguém, nem a mesmo pra Bella ou pra minhas amigas, não quero ser taxada de louca, não mais.
O brigadeiro já tomou consistência e logo desligo o fogo, colocando em um prato pra esfriar. Resolvo assistir algo na tv da sala e coloco um filme qualquer.

Com o brigadeiro já esfriado, me sento no sofá, iniciando o filme.
Depois de uns minutos percebo do que o filme se trata, romance.

Gosto desse gênero.

Com o filme acabando me sinto insatisfeita com a história . Trato-me de levantar depois de desligar a TV, levando o prato e a colher pra pia.

Caminhando para a cozinha, sinto algo ao meu lado um pouco a trás de mim.

Paro de imediato de andar, me virando pra trás e não vendo nada além de um bilhete com uma rosa.

Uma mistura de medo e curiosidade sobe a cabeça e tenho que decidir, ignorar ou ir e ver o que é.

Decido agir pela razão, estou sozinha em casa, quando meu pai chegar irei ver com ele.

Me virando novamente em direção a cozinha, me assusto deixando o prato cair, quebrando, ao ver outro bilhete acompanhado por uma rosa, na mesa.

Tudo bem, estou começando a ficar com medo.

Não resisti e logo peguei o bilhete, lendo-o.



" Não te ensinaram que é feio ignora os outros em Phoenix, querida?"

Sinto meu coração bater fortemente com o que foi lido.

— Quem está aí?!— tenho certeza que os vizinhos reclamaram com meu pai sobre os gritos.

Meus sentimentos estão a flor da pele, curiosidade, medo e adrenalina.

Caminho rapidamente pra o armário, tirando uma faca.

— apareça, seu verme!— ok, não é uma boa opção xingar uma pessoa que pode me matar assim, mas ninguém pode me julgar, estou nervosa e, consequentemente, com raiva.

Nenhuma resposta é ouvida, as únicas coisas que é capaz de ouvir é o som da chuva que está caindo lá fora e meu coração batendo descontroladamente. Mesmo sem poder ver a 'coisa' tenho certeza que ainda está aqui, sinto seu olhar sobre mim.

Um suspiro sai dos meus lábios e eu deixo a cozinha rapidamente. Entro no quarto trancando na chave e me apresso em colocar a cômoda impedindo que possa ser aberta.

Pego a faca e vou em direção a janela, vendo quais são minhas chances de pular se algo acontecer.

Não entendo o que está acontecendo, será que a pessoa que escreveu o bilhete é a mesma que me observa ao decorrer dos anos?

Se sim, por que decidiu agir só agora, teria muita mais vantagem em me matar quando eu era criança.

Um barulho de buzina me faz sair dos meus pensamentos, me assustando.

Olho pra fora e vejo o carro do meu pai estacionando e logo saio do quarto correndo, indo em direção a porta com a intenção de falar tudo a meu pai.

Antes de abri-la algo me chama atenção, as flores e os bilhetes não estão lá e até mesmo os cacos do prato que quebrei acidentalmente não estão no chão.

Um calafrio percorre todo o meu corpo.

A porta é aberta por meu pai que corre os olhos por toda casa e para em mim com uma expressão de confusão.

— aconteceu algo enquanto estava fora?

— o que?— minha voz falha.

— você está estranha, aconteceu algo?— seu tom preocupado me faz acordar pra realidade.

A casa está intacta, realmente é como se fosse alucinação, mas eu sei que não, eu vivi aquilo!

— nada. Como foi no trabalho?— um sorriso falso contorna meus lábios, mas ele não parece perceber sua falsidade.



















 Como foi no trabalho?— um sorriso falso contorna meus lábios, mas ele não parece perceber sua falsidade

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