🖤Capítulo 40🖤

Começar do início
                                    

Matias e Adriana estavam dormindo em quartos separados, não era bem o ideal para um casal apaixonado como eles eram, mas levando em conta que os mesmos eram orgulhosos e teimosos como mula, isso era o de menos. No entanto, Anita e Ana Paula pensavam que Adriana e Matias ainda eram só noivos e que a filha de Honorio mentia para elas, quando dizia já estar casada com o Matias, e faziam troça da mesma por conta disso.

- Você, sua oportunista barata - Já começa Ana Paula na sala de Adriana, com Anita ao seu lado - Você não pode se casar com o Matias, ele é meu.

- Tem razão - Diz Adriana - Não posso mesmo me casar com o Matias, sendo que já sou casada com ele.

- Isso é mentira - Diz Anita - Do pode ser isso, o Matias jamais se casaria com uma mulher como você, Adriana.

- Acredite no que quer - Diz Adriana dando pouca atenção a sua prima e a ex do Matias - Por mim, tanto faz.

- Eu também acho que isso não passa de uma grande mentira sua - Diz Ana Paula se achando - O Matias nunca cometeria a estupidez de se casar com você.

- Veja bem como fala com a minha esposa, Ana Paula - Diz Matias chegando  na hora certa, no momento propício - Caso contrário terei de te demitir, e o mesmo vale para você também, Anita, mesmo sendo minha prima. Adriana é a minha mulher, e como tal deve ser tratada, entenderam? Se não entenderam, rua.

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Há um pouco mais de dois anos, chegando quase nos três...

Renata estava na mira de uma arma que Josefina apontava sem dó para ela, a engatinhando de cinco em cinco minutos só para intimida - lá. Ou não, sendo que a mais velha estava disposta a tudo para se livrar da castanha, até mesmo, acabar com a vida dela, caso fosse necessário aos seus planos. Josefina não teria o menor pejo em matar a filha bastarda do seu agora ex marido, e depois disso, também matar a mãe dela, a sua maior inimiga.

Josefina estava mais do que disposta a atirar em Renata, mesmo que isso lhe custasse a liberdade, ou até mesmo, quem sabe, a sua vida. Tendo em vista, que ela não tinha mais a perder, ao menos, era nisso que ela acreditava.

- Por favor, Josefina - Começa Renata, com muito medo - Só por favor, não atire em mim... eu lhe imploro.

- Suas lágrimas não me comovem nem um pouco, Renata - Ela estava com um olhar meio vidrado - Elas, para mim, são como lágrimas de crocodilo.

- Tenha misericórdia de mim, por favor.

- Não. Não terei pena de você, Renata, isso nunca - Engatilha a sua arma mais uma vez - E nem da estúpida da sua mãe, aquela ladra de maridos imunda.

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De volta aos dias atuais...

Regina e Roberto estavam cuidando do pequeno Renan Roberto, aproveitando que o loiro estava de folga e que o Gonçalo estava cobrindo ele nas empresas, como um grande amigo. E isso, apesar de tiros os seus problemas pessoais, que eram poucos, principalmente com relação ao Matias. Roberta, por sua vez, se preparava junto com Matilde, para que assim, ambas viajassem para Paris, ainda naquele ano, se assim, fosse possível.

Mas voltando ao presente momento, Renan era um bebê muito inteligente, e logo disse suas primeiras palavras, que foram, mama e papa. Ou seja, suas primeiras palavras foram mamãe e papai, sendo a Regina e o Roberto as pessoas mais importantes de sua vida, que até agora, ainda era bem curta.

- Não queria ter de ficar longe da Roberta, Regina - Começa o loiro - Mas de for para o bem dela, vou apoia - lá em sua decisão, Regina.

- É o melhor que você pode fazer pela nossa filha - Diz Regina - Sei que a Josefina é a mãe da Roberta, mas para mim, ela meio que acabou de tornando mais uma filha para mim, assim como a Renata, o Matias e o Renan Roberto.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora