𝐍𝐀𝐒𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎

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𖤐






DISPENSO PLÁGIOS ADAPTAÇÕES E INSPIRAÇÕES



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Alemanha, - cidade desconhecida,-
1619


A̶ ̶P̶O̶D̶R̶I̶D̶Ã̶O̶ ̶D̶O̶S̶ ̶V̶É̶U̶S̶

ᑎᗩᔕᑕᎥᗰᗴᑎ丅ᗝ •°


15.338 palavras

Boa leitura, meus 𝙂𝙖𝙨𝙥𝙖𝙧𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤.








As ocultas e incansáveis cordas musicais que soavam de um modo repetitório estão presentes novamente, mimoseando o meu ouvido com as suas orações apaixonadas e poemas enfeitiçados pela emoção que circula por todos os canais localizados na minha alma, todos os laços que prendem os meus sentidos. Elas estão sendo trazidas pelo vento da mesma maneira carinhosa que um verdadeiro homem carrega sua esposa após o conjúgio, e com a mesma intensidade que uma vela espiritual chama uma pequena bruxa recém-nascida do elemento ardente com chamas sobrenaturais e profanas. Os cantos harmônicos que vinham com as correntes de ar osciladas pela atmosfera assombrada pela noite, se assimilaram a uma bela e longa história de romance. E elas materializam os seus vocais na minha mente, dizendo-me canções lindas recheadas de paixão, lembrando-me sempre que uma brisa subia e dançava perto do meu ouvido, lembrando-me o quanto a amo. Eu não preciso ser lembrado. Eu não preciso ser recordado de que estou fazendo isso por ela.

Isso está marcado no meu coração como os traumas estão marcados nas minhas mente.

E o quanto eu a amo está desenhado na minha energia como a perturbação impactante de tê-la perdido mais uma vez está destacada na minha consciência, de uma forma traumática e agressiva que faz questão de devastar a minha sanidade, de um jeito malicioso e cruel para que a minha alma nunca se esqueça o modo que ela foi tomada de mim, independente de quantos séculos se passem, ou das primaveras que nascem e invernos que morrem. Estou condenado a sempre reviver a dor de vê-la sumindo dos meus braços, para que nem no nascer e no por do Sol eu tenha migalhas da desejada sensação de paz. Equilíbrio. Calma. Estou tão acabado com tudo isso. E para piorar, esse doloroso renascimento está lesionando-me cada vez mais quando as memórias bárbaras invadem os meus olhos, acordam-me de madrugada e fazem as lágrimas descerem do meu rosto. E eu me pego mais uma vez querendo me machucar, para tentar absorver o quanto eu a machuquei.

Essa culpa está banhada com o meu sangue, marcada nas minhas cicatrizes. E o meu pulso se tornou a prova de que tudo sempre volta, e também tornou-se uma pressão de que  eu não posso fracassar, porque desta vez, corre o risco de eu perdê-la para todo o sempre.

A podridão dos véus Onde as histórias ganham vida. Descobre agora