⠀⠀016. the last sacrifice

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STAY ALIVE
capítulo dezesseis: o último sacrifício.

✶ STAY ALIVE capítulo dezesseis: o último sacrifício

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— PAPAI!

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PAPAI!

Todos correram para o lado de fora do ginásio. A garota Park sentiu as mãos a erguerem pelas axilas e a puxar para fora rapidamente, em seguida, as portas do ginásio foram fechadas e os zumbis não conseguiram os alcançar. O peito de Haru subia e descia, acompanhado a sua respiração totalmente desregulada.

Joonyeong havia se transformado de verdade. Ele era um zumbi, mesmo depois de lutar com todas as suas forças por sua vida.

— Você está bem?! — Cheongsan perguntou, checando cada canto do corpo de Haru.

— O Joonyeong — Haru soluçou, sua voz embargada.

Cheongsan não disse nada, nem sabia o que dizer. O garoto apenas envolveu Park em um abraço apertado, sentindo as lágrimas dela molharem o seu colete.

— Crianças, vocês estão bem? — Perguntou o homem depois de se separar de Onjo.

Os estudantes concordaram em murmúrios baixos, ainda assustados.

— Cheongsan-ah, Haru-ya — Nam Soju chamou, olhando para o casal que estava praticamente grudado.

Soju conhecia os dois tão bem que eles pareciam irmãos de sua filha. Cheongsan, além de ser seu vizinho, estava sempre em sua casa, e Haru, a garota dormia com Onjo quase todos os finais de semana. Vê-los naquele estado era de partir o coração.

— Sr. Nam — Cheongsan murmurou.

Soju envolveu os dois em um abraço breve, mas confortável.

— Vocês conseguem correr? — O grupo acenou — Certo. As montanhas ficam depois da quadra e do prédio em obra, entenderam? Depois das montanhas, chegaremos em YangDong.

O grunhido dos zumbis interromperam o bombeiro. Haru olhou para suas costas e um zumbi corria rapidamente em direção aos estudantes.

— Sr. Nam!

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— Corram daqui, crianças!

Nam Soju disparou até o zumbi, agarrando sua perna e a torcendo para o lado. Cheongsan agarrou a mão de Haru e todos começaram a correr pelo campo repleto de zumbis, o bombeiro liderando o grupo enquanto Onjo segurava a mão do pai com força, como se ele fosse fugir. Eles chegaram na cerca verde da quadra de tênis e Soju os empurrou para dentro, fechando a com brutalidade.

Os zumbis se juntaram na saída para as montanhas e nas cercas, bloqueando qualquer passagem.

— E agora? O que a gente faz? — Haru ofegou.

— Não dá para sair!

O amontoado de zumbis forçou as grades para baixo, permitindo a passagem das criaturas. Os adolescentes gritaram, começando a usar as armas que tinham em mãos. Haru apertou o ergueu o pedaço de madeira e começou a bater na cabeça do zumbi que estava em sua frente com a boca aberta, fazendo o sangue da criatura espirrar em seu rosto durante o processo.

Nam Soju vasculhou sua mochila e tirou alguns sinalizadores de lá, o homem atraiu os zumbis e o caminho foi liberado para que os adolescentes pudessem escapar.

— Cheongsan, leva as meninas daqui — Soju ordenou.

— Não, papai! Onde você vai? — Onjo questionou, assistindo seu pai correr para longe da saída.

— Haru! — Cheongsan gritou. Os dois arrastaram Nam Onjo para fora do campo enquanto a garota gritava pelo pai.

O bombeiro soprou um apito e os zumbis o seguiram, Onjo gritou quando chegou na saída, preocupada com o homem.

— Papai! Por favor!

— Vamos, venha logo, Sr. Nam! — Haru berrou.

— Saiam daqui! — Soju gritou, fechando as cercas da quadra de tênis com ele dentro.

— Papai! — Onjo bateu na grade, desesperada.

— Olha para mim, querida.

Haru soluçou, seus olhos viram a marca de mordida na mão do homem. A Park fechou os olhos ao ouvir os zumbis correrem em direção ao pai de sua amiga, o atacando. As criaturas se aproximaram e Cheongsan agarrou as mãos das duas meninas, correndo junto com o grupo.

Eles chegaram no prédio em construção, o mesmo que seria usado como uma nova locação, a futura faculdade Hyosan. Os estudantes corriam aos tropeços, fugindo os zumbis que os seguiam sem se cansar. Choi Namra achou uma "saída", a garota puxou as lonas da janela e os guiou até pequeno parapeito do lado do prédio. Devido às construções em andamento, o local estava cheio de andaimes que eles usaram para se segurar.

Park Haru ajoelhou no chão, segurando com força a roupa perto do seu coração, tentando acalmar as batidas descompassadas.

— Silêncio, não digam nada. A presidente de classe pediu, tentando despistar os zumbis.

Nam Onjo tremeu ao lado de Haru, a garota se agachou no chão e o choro a alcançou ao pensar em seu pai. A garota Park rapidamente abraçou a amiga, cobrindo a boca de Onjo com a mão para abafar seus gritos e choros.

✩°。⋆⸜ 🧟‍♀️

— Caralho, estou sem ideias. Por que a gente não tem sorte? — Minji reclamou.

Eles ficaram em silêncio quase uma hora. Todos sentados em uma fila com as costas apoiadas na parede, evitando pisar perto da beira do parapeito estreito. Onjo havia parado de chorar há algum tempo, e agora, a garota Nam estava sentada entre Haru e Cheongsan, sendo consolada por seus amigos.

STAY ALIVE  ✶  all of us are dead!Onde histórias criam vida. Descubra agora