To Dream- Freenbecky

desejos

- Hum... Eu gostei.

- Eu vou começar. Quero dizer que... Quando estou com você, eu sinto sensações que eu nunca havia sentido antes.

Nos olhamos.

- é como se eu ficasse em êxtase com você. É como se todos os meus desejos se aflorassem_ confessei.

- Fico feliz por ter dito isso... E feliz por não estar sentindo isso sozinha_ ela falou baixinho como se estivesse confessando também_ Você descreveu tudo que venho sentindo desde que te conheci, é uma coisa que eu não sei explicar.

- Eu também não sei...

Nós nos aproximamos e ficamos fitando uma a outra.

- o dia do segredo, envolve só falar o que quer ou fazer também vale?_ ela perguntou me encarando de forma intimadadora.

- O que quer fazer Becky?_ perguntei perdida nos olhos dela.

- Não sei se devo...

- Hoje podemos tudo... E ficará apenas guardado no hoje... Nas lembranças..._ senti o toque dela em mim.

Becky me beijou. E parou para me olhar.

- Desculpa, eu... Eu não sei se dev..._ interrompi ela e a beijei de volta.

O toque dos lábios dela nos meus, a maciez das nossas bocas se encontrando.

Eu me sentia em um sonho. Rebecca era do jeito que pensei, delicada, e ao mesmo tempo tinha um jeito dominador.

As mãos dela repousavam na minha cintura, enquanto nossas línguas sentiam gostos e sensações que eu ouso dizer que nossos corpos já desejavam a muito tempo.

Uma de minhas mãos seguravam na nuca dela, enquanto a outra passava gentilmente em seu braço.

- Eu não sei se consigo parar_ ela disse interrompendo o beijo.

- O que quer dizer?_ perguntei curiosa.

- Que eu desejo mais_ ela confessou.

- Você tem certeza?_ eu sabia o que viria depois daquilo.

- Nunca tive tanta em minha vida.

Dito isso, voltamos a nos beijar de forma intensa. Dessa vez o beijo estava mais fogoso e as mãos bobas começavam a aparecer.

Aquilo seria importante e especial para nós duas. Seria a primeira vez da Becky sendo tocada por alguém e a minha primeira vez sentindo uma mulher.

Confesso que esse momento já havia passado pela minha mente, mas eu não me permitia pensar na Rebecca daquela forma.

Eu queria muito aquilo, mas sentia que só estava tendo coragem pelo efeito do álcool.

Sei que jamais me arrependeria, mas tinha medo do pós dessas ações.

O nosso beijo transmitia sentimentos e desejos que ambas escondia uma da outra.

As mãos dela passavam por todo o meu corpo, e em uma fração de segundos Becky me puxou para cima dela.

Os toques eram intensos e sutis. Vez ou outra nossos lábios desgrudavam e eu sentia a boca dela percorrer meu pescoço.

Ainda naquela posição, começamos a despir uma a outra.

Eu senti a respiração dela totalmente falha quando me olhou desnuda.

- Você é perfeita Sarocha_ ela falou me olhando fixo.

Eu fiz os mesmos gestos que ela e a deixei totalmente nua.

Eu fiquei perdida nela. Becky era inteiramente perfeita. Estava dividida entre apreciar e sentir o desejo.

- Você é incrível_ falei avançando no pescoço dela.

Explorei os ombros e toquei levemente os seios dela.

- Tudo bem para você? Está confortável?_ Perguntei preocupada.

- Sim, totalmente!_ ela dizia almejando aquilo.

Eu nunca havia tocado uma mulher, mas eu sabia exatamente o que fazer com ela. Era como se o desejo me indicasse cada movimento.

Continuei a explorar os seios dela, e cada centímetro por perto daquela região. Meus dedos percorriam a barriga e cintura dela, eu podia sentir os pelinhos dela se eriçarem.

Ela se desfez dos meus toques e se levantou, me puxou para ficar de pé junto dela. Suas mãos agarraram minha cintura de forma precisa e começamos mais um beijo cheio de desejo.

Fomos caminhando até meu quarto, sem se desgrudar. Assim que chegamos Becky me prensou na porta e distribuiu beijos lentos do meu pescoço até meus seios.

Senti o toque suave da língua dela contornar meu peito, como se ela quisesse sentir cada detalhe dele para guardar na memória.

Eu explodia enquanto sentia ela, meus olhos reviravam a cada movimento que a língua dela fazia.

Senti a mão dela apertando meu braço e de repente ela estava cara a cara comigo. Sentíamos a respiração ofegante uma da outra.

- Eu sempre te desejei assim_ ela sussurrou contra meus lábios.

- Agora estou aqui completamente para você... Para você fazer o que deseja_ sussurrei de volta com certa dificuldade.

Ela me virou de costas para ela fazendo com que eu ficasse cara a cara com a porta.

- Eu sei que é errado, mas eu almejava esse momento_ ela sussurrou no meu ouvido enquanto tirava meus cabelos da frente_ almejava sentir sua pele nua_ senti a mão dela percorrendo toda extensão das minhas costas_ almejava ouvir sua voz ofegante e sentir você úmida para mim _ finalmente a mão dela alcançou minha intimidade.

Gemi com o toque dela, era incapaz de controlar tudo que ela estava me fazendo sentir.

- Seu gemido é mais gostoso do que eu imaginei_ senti um beijo úmido em meu pescoço enquanto a mão dela ainda se movimentava na minha parte mais sensível.

- Rebecca_ sussurrei contra a porta.

Parece que eu estava lhe dando mais gás para continuar, sentia ela mais ofegante a cada murmúrio que ela ouvia de mim.

- Acha que vai brincar sozinha?_ falei me virando de frente para ela novamente.

Fui com ela até minha cama e a joguei lá. Subi em cima dela e a encarei.

- Você tira meu juízo!_ falei beijando-a.

Becky me encarou com um riso malicioso e me puxou para continuar com aquela troca.

Eu continuava por cima dela e a beijava de forma sedenta. Minhas mãos tentavam tocar toda extensão de seu corpo. Até que finalmente eu cheguei onde mais desejava.

Senti o corpo dela se arquear levemente embaixo do meu enquanto ela me sentia.

- Freen!_ ela gemeu.

Senti que aquilo era um incentivo. Parei de movimentar meus dedos em sua intimidade e passei a beija-la. Fui descendo por todo o corpo dela até chegar em sua intimidade.

- Eu quero que você me sinta, quero te fazer sentir o que nunca sentirá antes_ finalmente encostei minha língua nela.

Escutei Rebecca gemer sem pudor com tal toque e aquilo me deixou desnorteada.

Ela tinha o melhor murmúrio, ela estava sendo minha perdição. Becky era perfeita em tudo, eu não imaginava que era capaz de apreciar ela tão inteiramente assim.

[...]