O Deslize 🔞

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— Papai Rams? — Thiago chamou, ele estava sentado no colo de Kelvin, que acariciava a bochecha do mesmo. Ramiro o olhou, sempre ficava encantado com a visão de Kelvin com seus filhos. — a gente pode tirar uma foto de família
? Com meus dois papais?

— Claro, meu filho. — Ramiro abriu um lindo sorriso, ainda encarando os dois a frente. — antes, preciso fazer uma coisa..

Ramiro se levantou, ainda com Luna no colo. Retirou uma caixinha da escrivaninha ao lado da mesa de jantar, e se dirigiu a Kelvin, com um sorriso amarelo e com medo da reação.

Entregou a ele a caixinha vermelha aveludada, vendo um sorriso surgir no rosto do menor, o que fez Ramiro sibilar.

— Rams... — nao pode conter o apelido. — um colar de rubis? Não precisava... eu não comprei nada pra você.

— Eu já esperava por isso. — disse rindo.— tá tudo bem, meu presente são vocês.

Kelvin arfou.

Embora Ramiro o provocasse diariamente, Kelvin sempre se sentia descompassado nos raros momentos que ele demonstrava afeto.

O ruivo sacou o celular, tirando uma foto deles, e após um registro satisfatório, tomou toda a taça de vinho a sua frente, sentindo a garganta seca.

O ruivo sacou o celular, tirando uma foto deles, e após um registro satisfatório, tomou toda a taça de vinho a sua frente, sentindo a garganta seca

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Ramiro riu escondido, gostava de saber que causava esse efeito mesmo após tantos anos nele.

Thiago sugeriu que assistissem a um filme, vendo um Kelvin empolgado concordar e colocar o Grinch.

Jogaram o colchão na sala e se esgueiraram, Ramiro e Kelvin encostados no sofá, sentados no colchão, lado a lado, o menino preto dos cabelos cacheados ruivos no meio das pernas do cacheado, e a menina branquinha dos cabelos igualmente ruivos nas pernas do ruivo.

Ao decorrer do filme, Ramiro notou que os três dormiam, e sorriu apreciando a cena. Kelvin, dormindo, deitara em seu ombro, e as crianças dormiam escoradas em seus pais.

Quem os visse, diria que eram uma família feliz. E por aquela noite, de fato eram.

Ramiro sabia que deveria levar as crianças pro quarto, mas quis aproveitar um pouco a sensação de afeto que sentia naquela bolha que foi formada. Passou os braços por volta de Kelvin e o abraçou, vendo-o se alinhar junto a seu peito.

O ruivo podia o odiar, mas o preto o amava.

Porra, como amava.

Ramiro não sabia se haviam passado minutos ou horas sentindo o peso de Kelvin contra si, mas sentiu que era o momento de leva-los pro quarto.

Deixando um beijo no topo da cabeça do homem ao seu lado.

Levou primeiro Thiago, depois Luna. Os cobriu, deixando um suave beijo em suas testas, não antes de sussurrar um "eu te amo"  para cada.

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