06: apocalipse

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O que mais poderia ser, né? Afinal, ela é rica.

Fui até ela e a abracei.

— Mãe, sério, não precisava de algo tão... Extravagante.

Os outros garotos apareceram nesse momento.

— Sempre o da mais alta qualidade pra você, querida. — ela sorriu.

— Essa é a sua mãe, Ki-ha? — Su-hyeok perguntou.

— Sim. Mãe, esses são os meus amigos que sobreviveram na escola comigo, o Su-hyeok, Dae-su, Na-yeon e Hyo-ryeong. A Ha-ri, Woo-jin, Mi-jin e On-jo você já conhece. E aquelas duas são a Ye-jin e a Ha-na, amigas da universidade.

Ela os comprimentou.

— Tá saindo? Vai no carro! Tem lugar pra todos eles! Eu só vim aqui pra te dar esse presente e te dar uma outra notícia...

— Que notícia, mãe?

— Eu... — ela abriu um sorriso leve — tô grávida. Você vai ganhar uma irmã.

O que??

Olhei para a barriga dela e percebi que estava um pouco maior.

— Maninha já ama, maninha já cuida! Eu posso escolher o nome? — me abaixei, acariciando a barriguinha.

— Claro.

— Parabéns, senhora Moon! — On-jo disse enquanto sorria.

Todos ficaram chocados, porém felizes pela notícia.

(...)

Após minha mãe ir embora, nós entramos no carro.

Os meninos quiseram vir junto, então deixamos.

Por incrível que pareça, couberam todos no carro.

Eu, é claro, fui a motorista.

— Esse painel é gigante! — me surpreendi ao ver a quantidade de botões e funções que tinham ali, além da tela.

— Verdade! — Su-hyeok decidiu ser meu copiloto, porquê era o único além de mim que tinha tirado carteira de habilitação.

Dei partida e fomos para o shopping.

(...)

Chegamos e descemos do meu carro. Estacionamos ele no estacionamento no subsolo.

Entramos e subimos de elevador, direto para o terceiro andar, onde ficam as lojas de roupas e eletrônicos.

Os meninos foram para o segundo, exceto Gyeong-su, que ficou perto da Na-yeon. Os outros três queriam ir numa loja de esportes.

— A Gucci é ali, alguma de vocês quer vir comigo? — perguntei enquanto balançava o cartão Black em minha mão, com um sorriso de orelha a orelha.

— Vambora! — Ye-jin se animou.

— Eu e o Gyeong-su vamos também. — Na-yeon disse — mais tarde eu te pago um milkshake por isso, Moon Ki-ha. — ela sorriu.

A Na-yeon realmente mudou bastante.

— Eu e a Mi-jin vamos na loja de jóias. — Ha-ri disse.

— Humm, vão comprar as alianças, é? — Gyeong-su provocou.

Mi-jin deu uns tapas no garoto, mas Ha-ri a impediu, arrastando-a para a loja.

— Eu, a On-jo e a Hyo-ryung vamos naquela loja de sapatos ali! — Ha-na apontou — a gente volta aqui daqui a pouco! — elas saíram.

— Bom, então somos só nós quatro agora. Vamos entrar e gastar, queridas.

(...)

— Esse casaco tá lindo em você, Ki-ha! — Ye-jin me elogiou quando experimentei um casaco dourado com detalhes brancos.

— Vou levar!

Gyeong-su saiu de um provador, com uma camisa que a Na-yeon mandou ele experimentar.

— Ui ui, tá todo chiquezinho — falei.

— Tá lindo. — Na-yeon disse.

— Leva ele! — Ye-jin falou.

O garoto adicionou na sua cesta.

(...)

Alguns minutos se passaram, eu já estava com minha cesta cheia de roupas e acessórios, assistindo as notícias na TV que havia ali.

— Hoje, algumas pessoas começaram a se atacar agressivamente...

Não... Não! Não! Eu tô alucinando...

— SOCORRO! SOCORRO! ABRE A PORTA, POR FAVOR!!! — uma mulher com manchas de sangue começou a bater na porta de vidro blindado da loja.

A funcionária estava prestes a abrir, mas foi impedida.

— Tranca essa merda! Sou uma sobrevivente de Hyosan, ela foi mordida por um zumbi! Olha o braço! — Na-yeon apareceu enquanto gritava.

A mulher, com muito medo, trancou a porta e abaixou as cortinas.

Zumbis... De novo não...

Ainda um pouco tensa, voltei meus olhos para a TV.

— ... O vírus que vem causando isso, foi criado e batizado por um professor de química em Hyosan, conhecido como Lee Byeong-chan. O mesmo, em suas gravações, afirma que não tem cura para is- AAAAAAA! — a câmera da gravação caiu, e sangue espirrou na tela.

...

— Ki-ha! Moon Ki-ha! Acorda! Precisamos sair daqui, agora! — Gyeong-su gritou me chacoalhando.

— Ahn...? Tá. Tá bom. Mas... Como a gente sai?

Ye-jin apontou para uma tubulação no teto.

— Moça, você vem com a gente ou não? — perguntou para a atendente.

— Isso... São mesmo zumbis?! — a mulher perguntou, assustada.

— São. Olha o jornal. Têm zumbis em Seul, se não sairmos daqui rápido, vamos todos morre- — foi interrompida pela vidraça quebrando.

Puta merda! Desde quando eles são fortes assim?!

— ELES TÃO ENTRANDO! VENHAM, RÁPIDO! — Na-yeon gritou, já dentro da tubulação.

Nós corremos para lá, mas...

(...)

Zumbis em Seul

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Zumbis em Seul... É o fim da Coreia do Sul?

ALL OF US ARE DEAD • Moon Ki-haOnde histórias criam vida. Descubra agora