O calor que estava sentindo diminui gradativamente ao pensar que ele não a deseja.
Lucien percebendo que ela o interpretou de maneira errada, encosta a palma da mão em sua bochecha, trazendo ela de volta dos pensamentos negativos.
- Porque eu já estou no meu limite e acho melhor pararmos, porque se seguirmos adiante eu não vou conseguir parar antes de arrancar suas roupas e fodê-la aqui mesmo, e eu não quero que sua primeira vez seja assim, não onde qualquer um possa nos ver e não no chão, quero que seja especial para você. - Ela sente seu rosto queimar, seu olhos pinicando por conta das lágrimas. Ele está respeitando seus limites e aceitando caso ela quisesse ir devagar. Ela engole a crescente bola de emoção e diz com a voz ainda falha:
- Eu não me importo onde seja Lucien, se é rodeada de pétalas e velas aromatizadas se é numa cama cheia de travesseiros, se é antes ou depois de um lindo jantar. Não me importa o lugar e sim a pessoa, eu não poderia querer alguém melhor, eu confio em você Lucien, sei como você me respeita. Não me arrependo nenhum pouco de nunca ter tido relações se a primeira pessoa for você. Tô feliz que seja você e eu não quero que paremos agora. - Desliza seu dedo pela bochecha dele, como se pudesse gravar seus traços. - Além do mais tô cansada de esperar, sempre esperei o momento certo, a hora certa, a pessoa certa. Essa última parte eu não me arrependo, porque se eu não tivesse esperado, esse momento não seria com você. Mas eu já esperei demais, o tempo passa e eu nunca faço nada, pessoas criam experiências, vivências e eu continuo estagnada no lugar, sem nunca ter feito nada. Preciso viver, aprender a me arriscar, por isso pouco importa o lugar e sim a pessoa.
- Tem certeza? Eu não me importo nenhum pouco em esperar. - Celene sorri.
- Tenho, agora... - Agarra a gola de sua camisa, já amarrotada pelos dedos, dela, levando os lábios do macho perigosamente para próximos do seus. - Onde estávamos? - Abre um sorriso lascivo e ergue uma sombrancelha, os lábios raspando nos do macho. O sorriso malicioso que ele lança a deixa derretida, voltando a sentir a umidade entre suas pernas. As narinas do ruivo dilatam e seu olho ganha um brilho selvagem. Completamente escurecido de desejo.
Ele ronrona enfiando sua mão debaixo dos cachos dela, segurando sua nuca e voltando a atacar sua boca com a urgência de quem está em chamas. O que não é bem uma metáfora no momento, seu coração queima por ela, desejando-a ardentemente. Lucien desce seus lábios para o pescoço dela, deixando um rastro quente com sua língua conforme desliza para sua clavícula.
Ele segura a barra de seu vestido, antes de subir o olhar de encontro aos seus, perguntando silenciosamente se ela está certa do quer, se ela tem certeza. Ela acena confirmando, não dando espaço para dúvidas. Lucien então, puxa para cima, arrancando a peça por sua cabeça, a jogando para o lado. Para surpresa e fascínio do macho ela não está usando nada para cobrir seus seios, viu a pele dela se arrepiar quando se aproximou, talvez pela leve brisa gélida.
Contorna o mamilo dela com a língua, fazendo-a estremecer sob seu corpo e tirando suspiros satisfeitos dela. Começa a chupar seu seio lentamente. Ela joga a cabeça para trás em puro deleite com os olhos fechados, disposta a concordar com qualquer coisa que ele dissesse.
Ele afasta as pernas dela, colocando-se entre elas, e se inclina de encontro a sua coxa direita, onde passa a ponta do nariz, embriagando-se com seu aroma doce e suave. Celene se mexe, ansiosa, mordendo o lábio inferior com a visão de Lucien trilhando beijos pela sua barriga e descendo cada vez mais até o pano de renda que cobre sua intimidade na cor vermelho como sangue. Apoia-se em uma mão enquanto serpenteia com a outra o cós da peça de renda encharcada de Celene. Com rapidez ele se livra dela, deixando a mulher completamente exposta para ele, a sua mercê.
Passeia com os dedos pela pele macia e molhada da cacheada, massageando seu clitóris com destreza. A mulher geme quando ele empurra um dedo dentro dela, sentindo uma sensação estranha e de início um pouco desconfortável, mas nada insuportável.
Lucien notando como seu corpo ficou tenso, para o movimento, buscando seu olhar.
- Se algo te deixar desconfortável e você quiser parar basta me dizer, tudo bem? - Ela assente, indicando para que ele continue. Ele a beija, tocando seus lábios como um beija-flor leve, doce, e delicado, mas adicionando todo o desejo reprimido ao longo do tempo que conviveram juntos. Celene agarra o rosto dele, retribuindo, tanto quanto ele. O macho passa a movimentar os dedos em vem e vai, devagar, brincando com ela, deixando-a se acostumar. Passa a boca para o seio, mordiscando o seu mamilo e chupando-o em seguida, então coloca mais dois dedos dentro dela, revirando-os lá dentro, ela geme alto, longa e sôfrega.
- Baixinho, não queremos que ninguém nos ouça, não é mesmo? - Sussurra em seu ouvido.
- Achei que ninguém viesse aqui...
- Não queremos correr esse risco. - Olha para a imagem de Celene com o rosto vermelho. Determinado a fazê-la se desfazer em seus dedos, ele mantém um ritmo lento e molhado, demorando-se em sua abertura, passando o dedo em cada extremidade.
Quando ela se desfaz em seus dedos, quente, Lucien geme contra seu pescoço. Rouco, pulsando de tesão pela mulher debaixo dele.
Não aguentando mais, ele a pega pelo quadril puxando-a para si, prensando seu corpo com o dela, para que ela sentisse o quão duro ele estava para ela. Precisa prova-lá desesperadamente, tanto quanto precisa de ar.- Eu quero você Celene.
A loira se afasta para olhá-lo e a orbe dele está mais quente do que nunca. Lucien a queria, e esses sentimentos são tão intensos e verdadeiros que transbordam através do seu olhar. Ele se inclina para ela, os olhos viajando de seus olhos para sua boca, hipnotizado.
- Eu também te quero. - Deu o sinal que ele tanto esperava, sem aviso ele retesa, descendo pelo corpo dela como uma serpente puxando de uma vez a sua calça, se livrando dela junto com a peça íntima. Celene se apoia nos cotovelos, observando Lucien se despir.
O ruivo encaixa seu membro na entrada dela com cuidado, colocando apenas a ponta, arrancando um rosnado ansioso da mulher. O macho olha para ela buscando saber se pode prosseguir ou não, antes de penetrá-la lentamente com o máximo de cautela possível. Ela retesa o corpo por um segundo, sentindo a pontada de dor quando seu hímen é rompido. Surpreendendo-a com o quão fino é, Lucien beija as poucas lágrimas que escapam dos seus olhos, sentindo a dor diminuir ela circula as pernas ao redor dele, puxando-o pelos quadris fazendo com que ele a possuise por completo. Lucien grunhi ao sentir seu membro sendo esmagado pelas paredes dela.
Ele continua empurrando, até está totalmente dentro dela, ela rola seus quadris contra ele, já acostumada com seu comprimento, e ele não perdendo tempo, desliza para fora e para dentro, fodendo-a. Enquanto estava perdida no prazer ela pensa se de todos os machos feéricos era tão grande como o dele.
Enquanto se beijavam, ela o abraça como se a qualquer momento ele pudesse escapulir de seus braços, como se ela realmente fosse acordar de um de seus sonhos. Em meio aos fogos de artifício que explodiam em seu peito, enquanto se tornavam um, Lucien e Celene começaram a entender o que poderiam estar sentindo.
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* Finalmente né gente? É isso, desculpa pela demora, espero realmente que tenham gostado. Nunca escrevi uma história antes e consequentemente nunca escrevi uma cena mais quente. Por tanto sou insegura com essas coisas. Por isso é importante a opinião de vcs.
* Próximo capítulo FINALMENTE, teremos o Grão-senhor mais gostoso, cof, cof, mais poderoso de Prynthian.
* Bjs💜💜💜
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Depois de você
RandomDepois da perda de sua Grã-senhora, Rhysand perdeu a vontade de viver. Todos os dias são vazios, não há felicidade, ele não mais vive, apenas sobrevive. Tentou acabar com a dor, mas não é o que Feyre iria querer, ela estaria totalmente decepcionada...
Capítulo 37
Começar do início