𝐀 𝐏𝐎𝐃𝐑𝐈𝐃Ã𝐎 𝐃𝐎𝐒 𝐕É𝐔𝐒
Eu temo o que os outros desejam, corro daquilo que eles procuram e escondo-me do que eles caçam. Por anos, eu não sabia o que era ceder à alguém. Hoje, especificamente hoje, eu não sei mais o que é conseguir enfrent...
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Boa leitura, meus 𝙂𝙖𝙨𝙥𝙖𝙧𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤s
Quem não votar, odeia o Kaemon.
Primeiro, olhem isso. Amo demais esse perturbado. Agora fiquem com mais demonstração de amor dessa praga.
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Fiz esse homem sofrer por mais de 500 anos, mas essa tormenta está chegando ao fim junto com a obra. Não queira postar hoje, mas aqui está o capítulo. Achei que os leitores de a podridão dos véus botariam um ovo de tanta ansiedade.
Por muitos anos, eu tentei controlá-lo, mas pela primeira vez, quero saber o que acontecerá no fim da vida. Cobiço em compreender o que a luz de Anúbis tem reservado para a minha essência enganosa.
A minha recém-adquirida carne virgem de assassinatos e limpa de violência sente apetite em saber o final de todas narrações contadas a ela, meus ossos pedem mais informações para que o meu corpo tenha mais cuidado onde pisar no arvoredo de magia negra, caso ele saia do acampamento antes do amanhecer do último segundo em que nasce a primavera e morre o inverno e então, tudo que me compõe e forma a bruxa da terra que habita os meus vasos espirituais pergunta, curiosa, ansiosa para saber a verdade que ressoa nas faíscas das mais agressivas fogueiras vermelhas, dizendo:
— O que aconteceu naquele dia? — O que aconteceu no dia em que eu o libertei. Palavras baralhadas como enigmas de Hécate para sua filha mais inteligente, impossíveis de serem traduzidas para línguas humanas e atuais, mas há algo que eu entendo.
A terra conta-me sobre duas irmãs, talvez três ou quatro, não sei bem, tudo está apagado pelas mãos dos espíritos que vigiam os caixões dos acontecimentos atroz do passado. O universo é claro com isso; tudo que há de errado tem que ser eliminado. Inclusive eu. Inclusive todas nós. O grupo de meninas que são filhas do fazendeiro andam pela floresta da terra do norte, elas passeiam pela borda do rio, admirando as gramas e as flores que nascem com privilégios de serem bem cuidadas pela natureza. As mulheres soltam sorrisos e conversam entre si, exalando o cheiro e a beleza que é tom de voz feminino quando está emocionado e se sente verdadeiramente amado. Pés emocionados, lábios abertos, animais felizes e cabelos selvagemente extravasados. Bruxas. Mais especificamente, bruxas da terra.
