Um plano pela segurança

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Chuuya: Traga os doces pra cá e comemos juntos. Agora vem logo, imbecil!

Um burro amável: Ain, tá bom. Tô aí daqui há pouco.

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  Dazai pegou alguns doces do Ranpo e os colocou em um potinho redondo. No caminho para o dormitório do Chuuya, ainda no primeiro andar, o moreno acabou avistando Ranpo, Fukuzawa, Kunikida e Fyodor descendo para o térreo, porém não foi avistado, pois observara de longe, fora das escadas, e o trio estava descendo com pressa.

  “O que será que eles foram fazer lá embaixo?” O observador se perguntava. A curiosidade estava tomando conta dele, no entanto ele teria que se encontrar com o Chuuya antes. “Muito bem, primeiro vamos ver o que o Chuuya quer no dormitório dele, caso contrário ele me mata.”

  “Eu tô aqui, tapado.” Avisou uma voz vindo debaixo, cujo o dono dela lançou ao mais alto um tapa na nuca.

  “De onde você veio? Aparece antes de avisar! Quer dizer... Avisa antes de aparecer!” Dazai mandou com um grito emburrado após acariciar sua própria nuca.

  “Tá pensando que é quem pra falar assim comigo? Sabe nem dar bronca direito! Faz isso de novo pra tu ver, faz.” Chuuya pediu fazendo um gesto de soco com cada uma das mãos enquanto resmungava baixinho de raiva, e os resmungos dele foram silenciados quase que automaticamente por dois tapinhas fracos que Dazai deixou na cabeça do menor antes de perguntar mais carinhosamente: “Escuta, balinha de tangerina, por que você tinha me chamado?”

  Chuuya suspirou e cruzou os braços. “Pra você fazer parte de uma operação comigo.”

  O mais alto inclinou-se para ficar na altura do ruivinho, encarando aqueles olhos azuis. “Que operação?”

  “Tem a ver com o Akutagawa e o grupinho dele... Eles estão aprontando alguma coisa e eu quero saber o que é.”

  “Ah, sério que você tá interessado na vida do Akutagawa?”

  “Sim, goste você ou não!”

  Repentinamente, a atenção que os dois estavam tendo pelo outro foi tirada para observar um palhacinho familiar descendo as escadas e gritando por um ratinho(?), todavia, ele sumiu rapidamente enquanto descia e ignorou a presença do casal.

  “RATINHOOOOOOooooooo...” E o barulho foi ficando mais baixinho.

  “UM RATO?! ONDE?!” Dazai gritou e abraçou Chuuya, mas foi empurrado levemente na mesma hora.

  “Vamos ver o que tá acontecendo!” O ruivo disse e segurou a mão de Dazai, o puxando na direção aonde o Nikolai foi, discretamente.

  Dazai apenas o seguiu enquanto tentava evitar derrubar algum doce que pegou do Ranpo com a mão livre.

  Os dois desceram as escadas para o térreo sem muito trabalho, e se esconderam atrás das mesas  do refeitório para descobrir o que estava acontecendo. Eles observaram toda a cena, desde o confronto entre Nikolai e Mori, até a aparição dos outros quatro e as discussões que todos se envolveram, com excessão deles dois.

  Suas expressões eram repletas de surpresa.

  Dazai lentamente se aproximou do ouvido de Chuuya e cochichou: “Eita, amor, parece que a coisa tá séria mesmo... O que faria o Kunikida ser tão desrespeitoso com um superior ao ponto de chutá-lo?”

  “Aparentemente, o diretor não tá passando de um duas caras e estava quase tentando algo contra o Nikolai antes deles terem aparecido.”

  “...”

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⏰ Última atualização: Mar 25 ⏰

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