- Que ele está olhando em. - Olho para Taylor, que estava segurando seu ursinho de pelúcia.

- Mexe o macaco para cá. - E assim Taylor fez, chamando a atenção da Rena.

- Esconde o macaco. - E a rena observava cada movimento do ursinho.

- Agora mostra, esconde. - Três vezes rápido. - E a Rena acompanhava tudo!

- Dá o macaquinho aqui.

 - Tem que ser o Risadinha. - Taylor protesta.

— Aqui, filha, ele vai rir um pouco. Camila leva eles para lá, bem longe.

- Ai, filhão, gostou desse cara, hã! Quer brincar com ele? Mostrava o Risadinha para ele rodando em círculos.

— Legal, vamos brincar na outra sala. Vem, vem brincar. - Peguei o ursinho e fiz sinal como se ele estivesse chamando o bicho.

- Vem devagarinho, eu disse devagar. DEVAGAR! -Sair correndo com o macaco e a Rena atrás de mim para a porta da frente quando o carteiro aparece. - Sai da frente! - Corro e jogo o ursinho longe, fazendo a Rena sair de dentro da minha casa e indo parar no quintal, caçando com o Risadinha.

- Problema resolvido.

- Risadinha, mãe vai matar ele!

— Novo problema. Desculpa, filha.

- É seu sutiã, Sr.Cabello? Camila concorda com um aceno de cabeça, e o carteiro levanta a mão para um, toca aqui. 

- Olha o respeito!

— Eca! - Cameron comenta.

— Desculpa, Sr.Jauregui.

Verônica.

Lucy estava na sala tentando ensinar Harry matemática, uma coisa que estava mais para lá do que para cá. Ela mostrou um cartão de oito mais seis, que dá quatro.

— Vinte e oito, mamãe. - Lucy, olha a resposta e sabe que está errada, mas vocês acham que ela diz? Lógico que não.

— Isso! Ela comemora e pega outro, agora eram nove mais seis.

— Trinta e cinco. Harry falava todo orgulhoso como se estivesse acertando todas.

- Acertou de novo espertinho. - Eu só conseguia ficar parada olhando incrédula segurando uma xícara de café. Quando meu filho percebe minha presença.

— Oi, mãe!

— Oi, Harry, estudando tabuada? - Tomo um gole do meu café.

— É, a mamãe disse que, se eu acertar toda a tabuada, eu vou de bicicleta para a escola com a Taylor Jauregui Cabello.

— Jura? Que legal em Harry. E quanto é sete mais nove?

— Setenta e nove!

— Oh, ele é um garotinho ou é um computador? Não vejo diferença - dou risada de nervoso e tomo outro gole.

— Não destrua a autoestima. - Lucy falava para mim como uma canção.

— Feliz verão, pessoal. - Minha filha mais velha entra na sala com uma botinha cheia de luzes e enfeites.

— Eita, tem certeza de que vai com essas botinhas, filha? Sei que foi você que enfeitou. - Minha filha olha para mim com cara de poucos amigos.

- Será que não vai chamar atenção demais até do espaço sideral... - Comento.

— É o último dia de aula, e a mamãe disse que eu podia me expressar.

- aaah, desenvolvendo a autoestima com a r2-d2.

- Autoestima. K-O-B-R-Q-V-Y. Autoestima!

— Não vamos nem pagar a faculdade. Isso eu garanto! - Comento indo para a cozinha.

Normani

— Oi, família, parece que um cavalo fez cocô na fralda do Ronnie! Precisa da ajuda da federal para desintoxicar! - Falo adentrando a sala de jantar.

— Ronnie, querido. Uma granada de cocô explodiu na sua fralda? - Dinah pergunta para o nosso, casula.

— Você vai trocar? - Me direciono para a minha esposa.

— Esse não é meu filho, esse é seu filho. - Dinah toma um gole de seu café.

— Ontem foi meu dia de fralda. Hoje ele é todo seu. - Entro na cozinha me servindo com um pouco de café também. Quando Ronnie começa a dançar.

- Oh, dancinha, Ronnie. - Charlote comenta.

— Dancinha, dancinha. -André e Charlote começam a cantar para o Ronnie ficar dançando.

- Ele parece a Nicki Minaj dançando naquele clipe lá.

- Vem cá Ronnie. - Dinah fala com cara de que não queria estar fazendo isso.

— Tem muitos compromissos hoje, amor?

— Não, só um consertinho muito especial. - Dinah me olha sem entender.

— Ai, vou tomar coragem, que isso? -  Charlote e André olham um para o outro com cara de nojo.

— O que é isso?

— Um colar?

— Feliz aniversario de casamento, meu amor.

— Nossa, mãe, você conseguiu se lembrar? - Charlote fala orgulhosa de mim.

— Ahhh, é - Dinah parecia surpresa.

— A mamãe não. - André comenta.

— Oh, que vacilo. - Ronnie fala.

Alicya

Estava na estação de trem, ao telefone com uma antiga ficante que tive. - Eu vou dar o fora daqui.

— Para ela sair do trêm e não ter ninguém aí.

— A Isabelle precisa pelo menos passar um verão com você. Para dizer que tem mãe, Alicya sua inútil!

— Eu não quero ser uma escrota, mas eu não tenho nem certeza de quem você é.

— Hahahah, eu estava na florida. No meio do amasso, eu tive uma crise de soluços horrorosos.

— É a Betty, soluço! Ai, meu Deus, eu tenho uma filha que eu não conheço, com a Betty, soluço.

— Olha, nada pessoal sabe? Mas eu vou pedir um exame de DNA. Porque nunca se sabe... Esquece. - Olho para a garota que tinha acabado de descer do trem e ela se parecia comigo, algumas coisas, claro.

— Tchau, soluço. - olho a garota vindo em minha direção e eu segurando um ursinho que tinha comprado para ela.

- Você é ela. - Olho para o desenho de pauzinho escrito ela.

— Sim, sem o boné. - A garota amassa o papel e o joga fora. 

- ha ha, até que é bem parecida.

- Como vai, guria? Eu sou sua mãe. É.

— Prazer em te conhecer, Isabelle. - Ela cospe no chão.

— Primeira bola fora. - Isabelle mostra uma faca bem afiada.

— A boa notícia é que eu não conto as bolas fora. Quer ir para a escola?

— É verão, não tem aula.

— Ainda não, falta um dia. Eu sei, é um saco.

— Geralmente, eu deixaria você matar aula, mas eu sou voluntária no sopão da cidade hoje. Eu te deixo lá e depois te busco e a gente curte juntas.

— Olha, eu comprei isso, mas tem uns treze anos. Então, sei lá, até que é bonitinho. - E quando eu vi, Isabelle cortou a cabeça do ursinho fora, me fazendo engolir em seco.

— Bom, vamos nessa.

Continua...


Grown Ups 2 O retorno da bagunça - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora